Rombo da Previdência cresce e atinge R$ 49,9 bilhões em 2013
Do BOL, em São Paulo
Parte da diferença é justificada por uma decisão judicial que obrigou o pagamento de quase R$ 3 bilhões em benefícios antigos com reajuste acima da inflação e o recálculo de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez cujos beneficiários haviam realizado menos de 180 contribuições antes de entrar com o pedido. Outra dívida, acumulada entre 1989 e 1999 e chamada de compensação previdenciária a Estados e municípios, também começou a ser paga durante o último ano.
Para conter o aumento do rombo e controlar a situação, a Previdência espera cortar principalmente o número de auxílios de longa duração, que soma R$ 7 bilhões de despesas anuais.
O Plano de Reabilitação Integral, criado pelo Ministério da Previdência, quer reduzir o número de aposentadorias por invalidez, que atualmente corresponde a 18% dos benefícios concedidos todos os anos. A ideia é que seja realizada uma reabilitação física e profissional conjunta, com reavaliações a cada dois anos, de acordo com pedidos feitos pelo INSS.
Com isso, a Previdência esperar reduzir o número de benefícios para 10%, um índice considerado aceitável pelo governo. A base seria a mesma estipulada para a União Europeia à Grécia, no ápice da crise que quebrou o país. Na época, 14,5% dos gregos se aposentavam por invalidez.
Até 2024, plano é cortar 40% do total dos benefícios e conseguir uma economia de aproximadamente R$ 20 bilhões no último ano. Se bem sucedido, o plano conseguirá poupar R$ 108 bilhões aos cofres públicos.
(Com informações do jornal A Tarde)
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