sexta-feira, 30 de outubro de 2015

MANHÃS DE DOMINGOS NA SERRA DO ARARIPE

MANHÃ DE DOMINGOS





MANHÃ DE DOMINGO NA SERRA DO ARARIPE
É domingo , seis da manhã, caminhonete Chevrolet na porta, carroceria varrida, pneus lavados e calibrados, água do radiador conferida e completada, vidros limpos, nível do óleo do motor e água da bateria conferidos e completados, documentos repassados, sacos de farinha arrumados, alguns animais já prontos para o transporte,  amarrados num mourão da cerca que faz continuidade com a parede da casa ,desesperadamente a berrar, chegando aos poucos, um a um, os diversos cidadãos que também irão ao vilarejo para a grande feira .

Na sala dos fundos uma bacia com água barrenta, um espelho retangular marrom 20 por 30cm, um pincel feito de calda de cavalo, um barbeador alimentado por uma banda de lâmina de barbear Gillete e  a espuma produzida por sabonete Gessy , é o dono da casa e patrão dando um trato na barba, enquanto isso a patroa prepara o gostoso desjejum.

Momentos depois,  já na sala do café numa longa mesa,  o grande anfitrião , alguns filhos e os amigos mais chegados saboreando um prato de coalhada, depois café, café com leite , queijo , tapioca, ovos estrelados e um bom cuscuz de milho, este pisado  em casa.
A patroa vai até o terreiro da frente e convida todos os cidadãos para um bom café, todas as visitas se aproximam e abastecem o corpo com um bom papo, um reconfortante café da manhã, depois os funcionários são chamados um por cada vez , para receber o salário da semana, isso com intuito de manter a privacidade necessária .

 Terminada esta fase,  todos muito bem vestidos , barbas tiradas, chapéus novos e  peixeiras nos quartos se aboletam na carroceria do veículo, ajeitam os pequenos animais, seus sacos e suas tralhas , os mais velhos na boléia com o patrão ou compadre , partem para a grande feira do Domingo em Feira Nova.

O motorista que é o patrão e anfitrião com o seu belo chapéu preto de massa, camisa branca mangas compridas, calça de linho ,sapato preto passo double , liga o carro, passa a primeira macha, pega a retilínea e longa estrada defronte de sua casa, fruto de sua lavra como engenheiro praticante  , some com destino ao povoado, eram assim os domingos nas minhas férias na Serra do Araripe logo ao amanhecer.

O resto do dia era cheio de outras atividades, era o dia do banho semanal, pois nos outros dias apenas se lavavam os pés para dormir, iniciava-se visitas a parentes, partidas de futebol com todos da redondeza, cortes de cabelos e muitas vezes aparecia um rábula para extração dentária, era um dia de festa ,  esquentava no fim da tarde com a chegada dos que tinham ido à feira, sempre carregados de novidades, traziam na bagagem roupas, espingardas, munição, pregos, martelos, sabonetes, remédios, biscoitos, víveres que só se encontram nas cidades , até mesmo o saboroso pão , coisa rara naquele sertão, disputado por todas as crianças que aguardavam ansiosas pelos pais naquele momento.

Domingo era o melhor dia da semana, como era bom acordar cedo aos domingos, como era bom, eram assim os domingos nos longínquos sertões na Chapada do Araripe.

Viva a infância e viva a minha querida Serra onde todos de lá são compadres.
Iderval Reginaldo Tenório

06- MEU ARARIPE - Luiz Gonzaga - 50 anos de chão ...

www.youtube.com/watch?v=jjkt5Yc62Sc
9 de mai de 2011 - Vídeo enviado por forrobodologia
Luiz Gonzaga - 50 anos de chão - disco 4 FONTE: http://www.forroemvinil.com Esta música faz ... foi um ...


Serra do Araripe | Exu | Pernambuco - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=-tt8bVz4e5k
5 de nov de 2014 - Vídeo enviado por GERSON SOUZA
Descendo a Serra do Araripe, seguindo até passar pela cidade de Exu em Pernambuco [ terra de Luiz ...


Luiz Gonzaga, o 'rei do baião', cantou a Serra do Araripe em ...

globotv.globo.com/.../luiz-gonzaga...serra-do-araripe...
8 de ago de 2012
Serra é área

CONHECENDO O BRASIL -Ilha Fiscal


Ilha Fiscal




A Ilha Fiscal na baía de Guanabara.
Ilha Fiscal localiza-se no interior da baía de Guanabara, fronteira ao centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A ilha celebrizou-se por ter abrigado o famoso baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes do golpe de 15 de Novembro de 1889


Atualmente abriga um museu histórico-cultural, mantido pela Marinha do Brasil.
Originalmente denominada pelos europeus como Ilha dos Ratos, o seu atual nome provém do fato de ali ter funcionado o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da capital do Império, no século XIX.[1]



No século XIX, o Conselheiro José Antônio Saraiva do Ministério da Fazenda, solicitou construir-se um posto alfandegário para o controle das mercadorias a serem importadas e exportadas pelo porto do Rio de Janeiro, então Capital do Império. A posição daquela ilha era bastante cômoda para os inspetores da Alfândega, devido à proximidade dos pontos de fundeio, sendo que o translado de mercadorias poderia ser executado em embarcações miúdas, sem grandes dificuldades.
A decisão da construção, assim como a do seu estilo arquitetônico, foram do Imperador D. Pedro II, tendo em conta não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador teria afirmado: "A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante joia".
Optou-se assim por um pequeno "château" em estilo gótico-provençal, inspirado nas concepções do Arquiteto francês Violet-le-Duc, com projeto de autoria deAdolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda -, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar a silhueta da edificação.
O projeto de Del Vecchio foi contemplado com a Medalha de Ouro na exposição da Academia Imperial de Belas Artes, tendo apresentado a seguinte argumentação:
«A construção planejada, tendo de ser levantada isoladamente em uma ilha, projetando-se sobre um fundo formado pela caprichosa Serra dos Órgãos, encimada por vasto horizonte, e de frente para a entrada da baía, devia causar impressão agradável aos que penetrassem no porto, suficientemente elevada para que pudesse facilmente ser vista de qualquer ponto entre a mastreação dos navios, e prestar-se ao mesmo tempo à fiscalização do ancoradouro.»
Del Vecchio preocupou-se ainda com a ornamentação paisagística, tendo declarado em reunião no Ministério da Fazenda:
«Arrematei, por pouco tempo, na Praça do Mercado, certa quantidade de cocos da Bahia, já com os brotos, e fí-los transportar para a ilha e plantar em torno; os coqueiros virão dentro de breve prazo e não tardarão a dar frutos.»
Após a decisão do imperador na escolha do projeto para acolher a aduana, os recursos necessários destinados a execução foram liberados em partes e, em 16 de novembro de 1881, foi assente a primeira pedra dando início à sua construção. Após uma série de aterros de modo a aumentar a área de 4 400 m² para 7 000 m², e aplainar as elevações existentes ao preço de 40:5$500 (quarenta contos, cinco mil e quinhentos réis), foi iniciado o castelo.
27 de abril de 1889 foi inaugurado o edifício com a presença do Imperador, acompanhado de Gastão de Orleans, Conde d'Eu e brilhante comitiva; o translado do cais Pharoux foi realizado utilizando-se a famosa galeota de D. João VI.
Numa certa manhã, já na República, uma lancha passava em frente à Ilha Fiscal tendo a bordo Rui BarbosaAristides LoboQuintino Bocaiúva, Del Vecchio e outros personagens do regime republicano. Ao observarem o brasão imperial talhado em gnaisse, com absoluto respeito à heráldica e com os dois dragões a apoiá-lo, um dos passageiros da lancha declarou: "Como? Pois o Brasil republicano ainda conserva em um próprio nacional as armas da monarquia! Que se o derrube!" Nesse momento o Engenheiro Del Vecchio interveio e dirigiu-se aos componentes da comitiva argumentando: "Não, senhores. Por Deus! Se mereço alguma coisa da República à qual pretendo servir com a mesma lealdade e o mesmo espírito de sacrifício com que servi ao Império, peço que não toquem naquele emblema. É uma obra prima de cantaria. Fê-la um velho auxiliar do Conde Santa Marinha, um preto septuagenário que é um verdadeiro artista. Hoje, cego e desamparado, acredito que ele sofreria bastante se soubesse que o seu trabalho de tão penosos dias fora cruelmente destruído. Por isso, meus senhores, por favor, imploro a conservação do escudo." Da ocasião que ocorreu esse fato, data a consagração do edifício da Ilha Fiscal como imperecível obra de arte e patrimônio de uma era, devido a ostentar decoração inspirada na monarquia.
Em 1890 prosseguiram as obras de pavimentação em paralelepípedos, e no extremo leste foi construído outro edifício no estilo do principal a fim de abrigar as máquinas elétricas e os serviços auxiliares. Dois anos depois, estavam totalmente concluídas as obras, ao custo total de 1051:322$584, hum mil e cinquenta e um contos, trezentos e vinte e dois mil, quinhentos e oitenta e quatro réis.
Em 6 de setembro de 1893, irrompeu no Rio de Janeiro a chamada Revolta da Armada, na qual substancial parcela da esquadra brasileira, comandada pelo Almirante Custódio de Mello, rebelou-se contra o governo do Marechal Floriano Peixoto. Durante mais de seis meses, ficou a Ilha Fiscal em meio ao duelo deartilharia travado entre as Fortalezas leais ao governo, e os navios e fortalezas da Ilha das Cobras e da ilha de Villegagnon na posse dos revoltosos. Múltiplos foram os danos sofridos pela edificação da Ilha Fiscal com as paredes atingidas por projetis, agulhas de ferro derrubadas, avarias sérias nos telhados, fiação, móveis partidos além de estragos nos belíssimos vitrais. Como as despesas de restauração seriam vultosas, esse foi o motivo para que o engenheiro do Ministério da Fazenda Miguel R. Galvão sugerisse a entrega da Ilha Fiscal ao Ministério da Marinha, em troca de algum edifício que melhor se prestasse ao serviço da alfândega. A troca só se efetuaria em 1913, quase vinte anos depois, não por um edifício, mas pelo Vapor Andrada, proposta do Almirante Alexandrino Faria de Alencar, Ministro da Marinha, ao seu colega da Fazenda Dr. Rivadávia Correia. A partir de 1914, a Marinha fez funcionar nesse local, sucessivamente, aRepartição de FaróisRepartição HidrográficaRepartição Central de MeteorologiaRepartição da Carta MarítimaSuperintendência de NavegaçãoDiretoria de Navegação e finalmente a Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Em 1930, a Ilha Fiscal foi ligada à das Cobras por meio de um molhe de concreto transformando-as em duas ilhas geminadas ou, geograficamente, em uma só ilha. Em 1983, a DHN foi transferida para a ponta da Armação, em Niterói. A última organização militar que permaneceu na Ilha Fiscal foi o Grupamento de Navios Hidroceanográficos, até março de 1998. A partir dessa data a Marinha adotou como parte da política de valorização da memória naval abrir ao público esse notável conjunto, e simultaneamente mostrar aos visitantes, a contribuição da Marinha do Brasil no desenvolvimento de áreas fundamentais do país como o social, o científico e o tecnológico.
O edifício encontra-se tombado pela Prefeitura do Rio de Janeiro desde 1990, tendo passado por diversos trabalhos de restauração desde 2001, coordenados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), quando foram restauradas as pinturas do teto, das paredes e do mosaico do piso de parque do torreão.
Em 2006, a Marinha organizou um projeto com o propósito de montar uma iluminação de verão para a Ilha Fiscal, e graças à parceria com a BR Distribuidora, a Marinha presenteou a Cidade do Rio de Janeiro com a beleza da construção do engenheiro Del Vecchio em sofisticada iluminação

A TATU BOLA A SUA PROLE E O CACHORRO LEÃO



A TATU BOLA A SUA PROLE E O CACHORRO LEÃO






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A TATU BOLA A SUA PROLE E O CACHORRO LEÃO

O TATU BOLA E O CACHORRO LEÃO 


O Cachorro Leão e a Tatu Bola
  
Era fim de tarde, de repente mais do que de repente, o cachorro leão saiu em disparada, as glândulas olfativas acusaram tatus há mil metros de distância ,  tatús  no seu raio de ação. O dono do cachorro de bornal à tiracolo, facão colino na cintura e cordas de couro nos ombros seguiu os seus rastros e latidos, o cachorro estava acuado com alguma caça.

O cachorro chegou primeiro na toca, de longe avistou o confabular de três pequenos e jovens tatus, um corria para um lado, pulava para o outro, ficava com os cascos no chão e as pernas para cima , estava a bailar, outro com o seu bicudo focinho amarelo cutucava a sua barriga freneticamente e um terceiro grunhindo em tom alto e musical, se jogava por cima dos outros como a gargalhar.

Na boca do buraco, na boca da toca surgiu uma velha e cuidadosa   tatu, da porta de sua residência vigiava os seus rebentos e observava o cachorro leão. Os três filhotes eram semelhantes em tudo, do mesmo tamanho, da mesma cor, do mesmo porte e com as mesmas características,  todos do mesmo sexo, eram todas fêmeas com quatro meses de idade, todas da mesma ninhada.

O cachorro de longe a observar, pensou em capturar os três filhotes e ficou a matutar, quando da boca da toca, a mãe Tatu enfiou o focinho entre as pernas  por baixo  da amarela e peluda barriga , como uma bola se jogou nas duas patas dianteiras do cachorro leão, os três filhotes de tatu de olhos arregalados pararam diante da inebriante  cena, ficaram petrificados com o choque, eles não conheciam o bicho cachorro.

O cachorro ficou assustado com a velha tatu bola na  sua frente,  cheirou o casco da velha matriarca, a tocou com a ponta do frio nariz, lambeu com a sua língua molhada.  A corajosa tatu desfez a bola defensiva e ficou sentada cara a cara com o cachorro leão a desafiá-lo ou a se oferecer em troca das vidas dos seus inocentes filhotes.

O predador levantou a cabeça, observou os três tatus mirins, olhou mais uma vez para a matriarca e foi vagarosamente até a boca da toca de onda saíra  a  velha matriz , medindo um raio de  cem metro ao redor da toca, o cachorro leão num movimento lento e preciso urinou em mais de 08 pontos demarcando  em círculo o seu reduto, depois abandonou o local  após  se despedir daquela família de tatus.

De volta à sede da fazenda , o cachorro leão  encontrou o seu esbaforido dono, os dois voltaram pelo mesmo caminho, foi dada como perdida a caçada.

Durante mais de 03 anos, o velho cão visitava semanalmente aquela bela família, fazia os mesmos movimentos, urinava nos mesmos locais, sempre a renovar o seu reduto. 

Os outros cachorros que chegavam na região,  logo        que sentiam o cheiro da uréia e dos hormônios ao redor da toca do Tatu,  davam meia volta e diziam, aqui não, deu chabú,   este é reduto do compadre leão. 

E aquela família de tatus,  com o passar do tempo e livre das garras dos predadores progrediu e procriou, deixando de ser uma das raças ameaçadas de  extinção.

Belo cachorro, exemplar e corajosa mãe, inocentes filhotes e sábia natureza.  

Predominou o instinto animal, que sempre preza pela preservação natural  em detrimento do racional, que naturalmente conspira pela destruição indiscriminadamente.

Iderval ReginaldoTenório

O blog é cultural









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Uma música de Aldo Souza/Israel Filho...simbora espalhar uma overdose de forró por esse Brasil a fora!!! Vambora na












Iderval Reginaldo Tenório




Nome popular: Tatu-bola


Nome científico: Tolypeutes tricinctus


Quanto mede: 50 centímetros




Onde vive: Na caatinga do Nordeste


O que come: Formigas, escorpiões, frutas, ovos


O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.
Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.
Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.
Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.
Fonte: www.jperegrino.com.br



MAMÃE ESTOU TÃO FELIZ AGNALDO TIMÓTEO - YouTube

www.youtube.com/watch?v=RO1RMjYJytw

12 de fev de 2010 - Vídeo enviado por vangodias
MAMÃE ESTOU TÃO FELIZ AGNALDO TIMÓTEO: http://youtu.be/ RO1RMjYJytw A única q me amou de ...

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20 de set de 2008 - Vídeo enviado por roberto miranda beto e kika
aguinaldo timoteo - MAMAE. roberto miranda ... Mãe, enquanto a vida em mim florir tua lembrança há ..

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