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por Iderval Reginaldo Tenório
Um pequeno e magrelo cachorro já faminto e aos pedaços, procura algo na floresta para matar a fome, anda, perambula e nada encontra, quando já estava para se entregar ao fracasso, se debate com uma carcaça de um tigre ressecado e quase sem nenhum recheio, mesmo assim, põe-se a roer os últimos nacos que ainda recobriam os envelhecidos e ressecados ossos.
Nesta mesma floresta, próximo à velha carcaça, se encontrava trepado num desidratado umbuzeiro um encrenqueiro macaco a observar os passos e os movimentos do maltratado cão.
Nesta mesma floresta, próximo à velha carcaça, se encontrava trepado num desidratado umbuzeiro um encrenqueiro macaco a observar os passos e os movimentos do maltratado cão.
Quando saboreava as migalhas da carcaça , o pequeno cachorro de soslaios nota o vulto de um magro e ansioso tigre à procura de algo para saciar a famigerada fome, o cão de imediato e na espera do bote do tigre, enche os pulmões e em voz alta pronuncia :
___Que tigre gostoso termino de saborear, me falaram que existe outro nesta mesma floresta e só me contento quando pegá-lo e triturá-lo nos dentes.
O Tigre recuou , trêmulo e cabisbaixo saiu devagarinho para não importunar o valente cachorro. O Safado do Macaco que ouvia a tudo, balançou a cabeça desaprovando a atitude do cachorro , correu até o tigre que se afastava da cena e lhes disse:
__Comadre Onça deixe de ser besta, aquilo foi bravata, o cachorro encontrou aquela velha carcaça já em fase de ressecamento e estava era roendo para não morrer de fome, a senhora foi enganada pelo magrelo cão. O Tigre pegou corda, acreditou no Macaco e deu meia volta para sacrificar o cachorro, o Macaco que queria vê o circo pegar fôgo, acompanhou por cima os passos do faminto tigre.
O pequeno cão que se encontrava deitado no tronco do umbuzeiro mais uma vez sentiu e viu o Tigre se aproximar, não contou conversa , numa atitude de argúcia , sabedoria e espirito de sobrevivência, levantou o tórax, equilibrou a cabeça, abriu os olhos, insuflou os pulmões na carga maior, escangalhou os dentes e num tom seguro e de correção, abriu a bocarra e bradou em voz alta.
O pequeno cão que se encontrava deitado no tronco do umbuzeiro mais uma vez sentiu e viu o Tigre se aproximar, não contou conversa , numa atitude de argúcia , sabedoria e espirito de sobrevivência, levantou o tórax, equilibrou a cabeça, abriu os olhos, insuflou os pulmões na carga maior, escangalhou os dentes e num tom seguro e de correção, abriu a bocarra e bradou em voz alta.
__Onde anda aquele macaco safado, este sujeito que contratei paga arranjar mais uma onça que não aparece, se não aparecer, farei dele a minha próxima refeição.
O velho e amedrontado Tigre ficou mais assombrado com o pequeno cão e tomou o caminho da floresta para nunca mais aparecer.
São atitudes como esta, que o homem tem que tomar para enfrentar as dificuldades da vida. Muitos são os tigres e numerosos os macacos. Agora a inteligência é a principal arma do homem.
Esta Lenda é de domínio popular e foi rescrita nesta versão simples e descontraída por este mortal.
por Iderval Reginaldo Tenório
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