Dr. José Caires Meira
A Bahia ficou órfã de um dos mais brilhantes defensores da MEDICINA BRASILEIRA, não esmoreceu diante dos embates e dos debates, não corria das lutas e nem se esquivava em partir em defesa dos médicos do Brasil.
Morreu na luta , morreu na casa do médico, morreu na sede do Sindicato dos Médicos da Bahia em pleno sábado em busca da melhor trincheira em defesa da classe e da saúde no Brasil.
Vitimado por um IAM aos 52 anos, o menino de Livramento de Nossa Senhora quedou diante da responsabilidade, do estresse , do cuidado com o próximo e da falta de cuidado para consigo, propriedade peculiar aos líderes, somente os abnegados possuem esta qualidade.
Perdeu a sua família um dos seus membros, perdeu Livramento de Nossa Senhora um dos seus filhos, perdeu a Bahia, o Brasil , os Médicos e a população de uma maneira em geral uma das tribunas ambulante , viva e bastante enérgica em defesa dos seus direitos.
Perdeu todo o mundo, todo mundo do mundo perdeu em luta, em força, em caráter, em ética e perdeu em cultura.
"Companheiros, o remédio é lutar"
José Caires Meira
No mês de Dezembro de 2013 foi dado o nome do Dr José Caires ao novo edifício Sede do Sindicato dos Médicos, uma edificação moderna que perpetuará o seu nome na Medicina Brasileira.
Iderval Reginaldo Tenório
4 comentários:
Creusa Meira Cordel6 de janeiro de 2014 07:21
Lindo texto, amigo!
Tomo a liberdade para postar uns martelos:
DOIS ANOS DE SAUDADE
Decantar sua história eu queria
Mas me faltam palavras para tanto
Escutar uma música em cada canto
Como aquelas das noites de magia
É sentir renascer a alegria
Das Jornadas que o tempo eternizou
Ao partir, o seu sonho aqui ficou
Na lembrança estará sempre presente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo passou
Nos caminhos que você percorreu
Nascem flores e frutos em abundância
Desde o tempo distante da infância
Até o último instante em que viveu
Conseguiu vislumbrar o apogeu
Da missão para a qual se entregou
Por seus feitos, a luta o consagrou
Em homenagens de modo comovente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo passou
Pelo tempo que esteve ao nosso lado
Tenha, pois, nossa eterna gratidão
Seu viver foi a mais bela canção
Seu retrato num álbum está guardado
Hoje eu busco e não tenho encontrado
O porquê que esse ciclo se fechou
Nessa noite no céu logo brilhou
Uma estrela de luz incandescente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo que passou
Creusa Meira Cordel6 de janeiro de 2014 07:21
Lindo texto, amigo!
Tomo a liberdade para postar uns martelos:
DOIS ANOS DE SAUDADE
Decantar sua história eu queria
Mas me faltam palavras para tanto
Escutar uma música em cada canto
Como aquelas das noites de magia
É sentir renascer a alegria
Das Jornadas que o tempo eternizou
Ao partir, o seu sonho aqui ficou
Na lembrança estará sempre presente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo passou
Nos caminhos que você percorreu
Nascem flores e frutos em abundância
Desde o tempo distante da infância
Até o último instante em que viveu
Conseguiu vislumbrar o apogeu
Da missão para a qual se entregou
Por seus feitos, a luta o consagrou
Em homenagens de modo comovente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo passou
Pelo tempo que esteve ao nosso lado
Tenha, pois, nossa eterna gratidão
Seu viver foi a mais bela canção
Seu retrato num álbum está guardado
Hoje eu busco e não tenho encontrado
O porquê que esse ciclo se fechou
Nessa noite no céu logo brilhou
Uma estrela de luz incandescente
Quem viveu ao seu lado ainda sente
A saudade de um tempo que passou
Esta homenagem de irmão para irmão é a maior prova de sinceridade, e de amor, de admiração e de respeito entre dois humanos humanos.
Caro amigo Iderval Tenório, obrigada pelo espaço cedido e desculpe a falta de jeito, visto que a postagem seguiu em duplicidade.
Esta data vai ser sempre um dia de lembranças, umas, muito tristes e outras de imensa alegria. O último natal que passamos juntos, ele esteve em minha casa na noite e voltou para almoçar no feriado. Enquanto ele, muito animado, fazia os acertos da IX Jornada Lindembergue Cardoso, com minha filha Helen, eu cheguei com o notbook e interrompi a conversa para ler as mensagens que você e Eutímio Brasil postaram na página dele, no Facebook. Não tenho palavras para descrever a emoção daquele momento, digo apenas que os seus olhos brilharam intensamente e ele sorriu, agradecido. Nunca esquecerei.
Um abraço,
creusa
Grande Ser, certamente trabalhará junto aos espíritos de Luz dando continuidade à sua tarefa.
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