quinta-feira, 28 de novembro de 2013

RIACHÃO GRANDE SAMBISTA -14 DE NOVEMBRO DIA DO SAMBISTA RIACHÃO -20 DE NOVEMBRO ,DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA- 24 DE NOVEMBRO, DIA DO SAMBA- RIACHÃO EM TODAS AS DATAS

       Amigos tenho o maior prazer e até mesmo a obrigação de mostrar para o mundo um dos baluartes  do Brasil nascido  na Bahia , é uma pérola rara, uma pepita de ouro polida, uma esmeralda do maior quilate e um brilhante   do maior valor. Estou falando do artista que no dia 21 DE NOVEMBRO DE 2013  completou 92 anos , já nasceu sambando e hoje continua a sambar  e como samba. 
O homem tem uma energia de calar os de 18 anos.
 Conheçam e relembrem o meu grande amigo, representante mor do samba raiz e do samba clássico.
O MESTRE   RIACHÃO.

RIACHÃO MEU MESTRE, NO SAMBA , A BAHIA TEM O AMIGO  COMO O SEU MAIOR  PATRIMÔNIO CULTURAL
Iderval Reginaldo Tenório
        
                           RIACHÃO UM DOS INVENTORES DO SAMBA NA BAHIA
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Riachão nasceu Clementino Rodrigues em Língua de Vaca, bairro do Garcia, em Salvador. O dia 14 de novembro de 1921 entra para a história da música baiana como o dia do nascimento de seu sambista mais representativo. Seu modo peculiar de compor tem características de crônica. Em suas letras, quase sempre irreverentes, desfila o povo baiano da antiga Salvador, com suas baianas de acarajé, seus malandros de terno branco e seus capoeiras atrevidos. O apelido ‘Riachão’, segundo o sambista revelou ao extinto jornal Diário de Notícias, o acompanha desde a infância: ‘Quando menino, eu gostava muito de brigar. Mal acabava uma peleja, já estava eu disputando outra. E aí chegavam os mais velhos para apartar, empregando aquele ditado popular: você é algum riachão que não se possa atravessar?’. 



Sambista Atrevido



Desde os 9 anos de idade, Riachão já cantava nas serenatas ou nas batucadas do bairro do Garcia. Gostava de batucar em latas d’água. A primeira composição veio aos 12 anos, um samba sem título que dizia: ‘Eu seu que sou moleque, eu sei / conheço o meu proceder / deixe o dia raiar que a minha turma / é boa para batucar’. 


Aos 23 anos, ingressa na Rádio Sociedade, onde canta com um trio vocal no programa de auditório ‘Show Pindorama’, da emissora de rádio Sociedade AM. O trio de Riachão interpretava de serestas à toadas sertanejas. Riachão não demora a romper com o trio e se apresentar sozinho – queria, na verdade, se dedicar apenas ao samba, sob forte inspiração de Dorival Caymmi. 
Depois de Caymmi, por sinal, Riachão foi o primeiro compositor baiano a gravar no Rio de Janeiro, ainda na década de 50. As músicas foram ‘Meu Patrão’, ‘Saia’ e ‘Judas Traidor’, todas gravadas por Jackson do Pandeiro. 

Ele opta por seguir o caminho do samba irreverente, compondo sambas bem-humorados como ‘Retrato da Bahia’ e ‘Bochechuda e Papuda’, ganhando o Troféu Gonzaga com essas músicas. Mais tarde foi gravado pelo cantor Eraldo Oliveira (‘A Nega não quer Nada’) e pela cantora Marinês (‘Terra Santa’). 

Umbigão da Baleia

Entre 1948 e 1959, Riachão compos pérolas como ‘A Morte do Motorista da Praça da Sé’, ‘A Tartaruga’, ‘Visita da Rainha Elisabeth’ e ‘Incêndio no Mercado Modelo’, verdadeiras crônicas, escritas em linguagem popular e direta. Na década de 60, um fato inusitado acabou virando samba: uma baleia chamada ‘Moby Dicky’ veio ser exposta para visitação pública na Praça da Sé, causando imenso furor entre as crianças. Com o olhar do cronista, Riachão compos a ‘Umbigada da Baleia’. O senso quase jornalístico de Riachão também pode ser conferido no samba ‘A Morte do Alfaiate’, também dessa época. 

Anos 70 e Registros Fonográficos

Apesar de reconhecido pela crítica e por grandes artistas da MPB, Riachão não consegue se inserir no mercado. Os shows são raros e são poucos os registros fonográficos (o único até então era o compacto de 78 rpm de ‘Umbigada da Baleia’, gravado nos anos 60). Por iniciativa de Paulo Lima e da gravadora Philips, em 75 ele grava um álbum reunindo a nata do samba baiano. O ‘Samba da Bahia’ traz, além de Riachão, os sambistas Batatinha e Panela. Entre os sambas gravados se destacam ‘Pitada de Tabaco’, ‘Ousado é Mosquito’ e ‘Até Amanhã’. 


Caetano & Gil

Em 1972, Caetano Veloso e Gilberto Gil voltam do exílio em Londres. Em Salvador, pretendem escolher a música de um compositor baiano para marcar sua volta ao mercado fonográfico nacional. A escolhida foi ‘Cada Macaco no seu Galho’, de Riachão, que estourou nas rádios do País. Nos anos de chumbo da Ditadura Militar, Riachão tem um samba proibido pela Censura. A música se chamava ‘Barriga Vazia’ e a letra falava da fome: ‘Eu, de fome, vou morrer primeiro / você, de barriga, também vai morrer um dia’. A notícia da censura corre a cidade e, num show, no ICBA, em 1976, a platéia universitária exige que Riachão a cante. O público pede com tanto entusiasmo que os músicos começam a executá-la e Riachão se vê obrigado a cantar o samba, fato que repercutiu na imprensa como uma ‘provocação’ do sambista aos militares. 

DE AGENDA SAMBA E CHORO"


  1. Riachão - Cada macaco no seu galho - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=uEBOiQ9ss0w

    08/07/2007 - Vídeo enviado por Eduardo Luedy
    Riachão canta o clássico samba de sua autoria "cada macaco no seu galo". ... Maria Bethania e ...

  2. Va morar com o diablo Beth - Carvañho e Riachão - YouTube


    www.youtube.com/watch?v=uUXuOnOPWQU


    24/05/2009 - Vídeo enviado por FERRITO GFV
    Beth Carvalho canta o samba da Bahia. ... Va morar com o diablo Beth - Carvañho e Riachão. FERRITO ..

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