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STF mantém Renan na presidência do Senado
Decisão, no entanto, impossibilita peemedebista de assumir interinamente o Palácio do Planalto
STF mantém Renan na presidência do Senado
Decisão, no entanto, impossibilita peemedebista de assumir interinamente o Palácio do Planalto
STF mantém Renan na presidência do Senado
Decisão, no entanto, impossibilita peemedebista de assumir interinamente o Palácio do Planalto
Rafael Moraes Moura, Julia Lindner, Breno Pires e Beatriz Bulla,
O Estado de S.Paulo
O Estado de S.Paulo
07 Dezembro 2016 | 18h15
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Sessão do STF
Celso de Mello - que, na condição de decano da Corte, pediu a prioridade na hora de votar - afirmou não ver justificativa para o afastamento cautelar do presidente do Senado Federal.
“Segundo penso, não ocorre situação configuradora de periculum in mora, pois na eventualidade de impedimento do senhor presidente da República, a convocação para substituí-lo recairá, observada a ordem de votação estabelecida no artigo 80 da Constituição, na pessoa do presidente da Câmara dos Deputados, inexistindo deste modo razão para adotar-se medida tão extraordinária quanto a preconizada na decisão em causa", disse.
Celso de Mello foi além, tocando na crise política vivida no País, e afirmou que o afastamento poderia trazer consequências negativas para o funcionamento do Senado.
Os ministros Celso de Mello, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a Cármen Lúcia votaram no sentido de acolher apenas parcialmente a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio na última segunda-feira, 5. Votaram no sentido de que Renan pode seuir na presidência do Senado, mas que não poderá assumir interinamente a presidência da República. Referendaram a liminar de Marco Aurélio os ministros Edson Fachin e Rosa Weber. O ministro Gilmar Mendes não está presente à sessão, por cumprir agenda no exterior; já Luís Roberto Barroso se declarou impedido.
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