terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A PEC DO TETO NOS GASTOS FEDERAIS Não se gasta mais do que se ganha

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A PEC DO TETO NOS GASTOS FEDERAIS
Não se gasta mais do que se ganha


Quando se fala no limite do teto de gastos, procura-se adequar as despesas de uma nação, de uma empresa ou de uma pessoa física ao montante arrecadado, ao lucro líquido de uma empresa e ao salário  de um indivíduo respectivamente, este termo deveria ser substituído por responsabilidade na condução do orçamento, foi exatamente a falta desta conduta uma das causas do degringolamento da Economia Nacional.

Na feitura de um orçamento, muitas são as variantes que ditarão o montante para cada conta, para cada despesa, para cada rubrica, cada setor tem que ser avaliado exaustivamente para se saber de quanto necessitará para cumprir o seu deliberato.

 Num orçamento justo e responsável é de bom alvitre que as rubricas sociais, Isto é, os setores que trarão benefícios a todos  e principalmente aos menos favorecidos sejam mais contempladas , uma vez que, enquanto mais baixa for a renda , principalmente os ganhos assalariados, maiores são os encargos , então o mais justo é que as rubricas sociais recebam um percentual maior no orçamento.

Saúde e Educação são contas de responsabilidade governamental e são direitos pétreos. Fazendo um passeio por estes dois setores, é claro e evidente,  que dos bilhões destinados grande parte se perde no caminho e descem pelos ralos da corrupção. 
Um percentual é perdido logo nos desonestos planejamentos, outro nos contratos das construções  em licitações que favorecem os apadrianhados e os patrocinadores de campanhas eleitorais ,  uma boa parte se perde no embelezamento das luxuosas e descartáveis  construções , isto é, em vitrines , quando deveria ser priorizados construções de longas durabilidades e nos recursos humanos, porém o maior ralo a sugar as verbas da saúde e da educação está na terceirização de todos os serviços e na compra de todos os insumos, culminando com o enriquecimento ilícito e meteoro dos proprietários das empresas contratadas, as chamadas gatas, do enriquecimentos dos negociadores e de uma gama de gestores desonestos.

Nestes dois setores dinheiro existe, profissionais de qualidade também,a erva daninha encontra-se nos setores administrativos, do nascedouro da obra  aos contratos de manutenção e contratação indiretas dos recursos humanos por diversos modos, todos leoninos e que maltratam o trabalhador  e o erário público  .

O que não pode é se gastar mais do que se ganha, o que se configura um ato de irresponsabilidade, muito comum nos dias de hoje nos governos populistas , tudo pelo voto , pela subserviência do beneficiado ao receber benesses sacrificando o erário publico e quando criam empregos por decreto sem lastro, por imposição  ou  ideologia política , tudo visando a   continuidade no poder.

Queimar as economias sem produção industrial e vender as suas commodities para manter o consumo doentio, é um ato insano, é uma medida que paulatinamente afundará a nação. País sério é aquele que  produz riquezas e sabe aplicá-la com responsabilidade, gasta o que tem e prioriza as despesas sociais, que na verdade são investimentos , atitude diferente é configurado como  populismo irresponsável ou suicídio.

Orçamento é coisa séria, orçamento é vida saudável em qualquer segmento, publico ou privado, pessoa física ou jurídica  , orçamento é um ato de responsabilidade.

Iderval Reginaldo Tenório

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