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A PEC DO TETO NOS
GASTOS FEDERAIS
Não se gasta mais do
que se ganha
Quando se fala no limite do teto
de gastos, procura-se adequar as despesas de uma nação, de uma empresa ou de
uma pessoa física ao montante arrecadado, ao lucro líquido de uma empresa e ao
salário de um indivíduo respectivamente,
este termo deveria ser substituído por responsabilidade na condução do
orçamento, foi exatamente a falta desta conduta uma das causas do
degringolamento da Economia Nacional.
Na feitura de um orçamento,
muitas são as variantes que ditarão o montante para cada conta, para cada
despesa, para cada rubrica, cada setor tem que ser avaliado exaustivamente para
se saber de quanto necessitará para cumprir o seu deliberato.
Num orçamento
justo e responsável é de bom alvitre que as rubricas sociais, Isto é, os setores
que trarão benefícios a todos e principalmente
aos menos favorecidos sejam mais contempladas , uma vez que, enquanto mais
baixa for a renda , principalmente os ganhos assalariados, maiores são os
encargos , então o mais justo é que as rubricas sociais recebam um percentual
maior no orçamento.
Saúde e Educação são contas de
responsabilidade governamental e são direitos pétreos. Fazendo um passeio por
estes dois setores, é claro e evidente, que dos bilhões destinados grande parte se
perde no caminho e descem pelos ralos da corrupção.
Um percentual é perdido
logo nos desonestos planejamentos, outro nos contratos das construções em licitações que favorecem os apadrianhados
e os patrocinadores de campanhas eleitorais , uma boa parte se perde no embelezamento das luxuosas
e descartáveis construções , isto é, em
vitrines , quando deveria ser priorizados construções de longas durabilidades e
nos recursos humanos, porém o maior ralo a sugar as verbas da saúde e da
educação está na terceirização de todos os serviços e na compra de todos os
insumos, culminando com o enriquecimento ilícito e meteoro dos proprietários das
empresas contratadas, as chamadas gatas, do enriquecimentos dos negociadores e
de uma gama de gestores desonestos.
Nestes dois setores dinheiro
existe, profissionais de qualidade também,a erva daninha encontra-se nos
setores administrativos, do nascedouro da obra aos contratos de manutenção e contratação
indiretas dos recursos humanos por diversos modos, todos leoninos e que
maltratam o trabalhador e o erário
público .
O que não pode é se gastar mais
do que se ganha, o que se configura um ato de irresponsabilidade, muito comum
nos dias de hoje nos governos populistas , tudo pelo voto , pela subserviência do
beneficiado ao receber benesses sacrificando o erário publico e quando
criam empregos por decreto sem lastro, por imposição ou ideologia
política , tudo visando a continuidade no poder.
Queimar as economias sem produção
industrial e vender as suas commodities para manter o consumo doentio, é um ato
insano, é uma medida que paulatinamente afundará a nação. País sério é aquele
que produz riquezas e sabe aplicá-la
com responsabilidade, gasta o que tem e prioriza as despesas sociais, que na verdade
são investimentos , atitude diferente é configurado como populismo irresponsável ou suicídio.
Orçamento é coisa séria,
orçamento é vida saudável em qualquer segmento, publico ou privado, pessoa física
ou jurídica , orçamento é um ato de
responsabilidade.
Iderval Reginaldo Tenório
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