terça-feira, 4 de novembro de 2014

POLÍTICA SUL AMERICANA -Revolução Bolivariana é o projeto do presidente venezuelano Hugo Chávez de promover mudanças políticas, econômicas e sociais em seu país.

                                                         POLITICA SUL AMERICANA
 
            
 
 Revolução Bolivariana é o projeto do
presidente venezuelano
Hugo Chávez
de promover mudanças políticas,
econômicas
e sociais em seu país.

Hugo Chávez. Foto: Presidencia de la Nación Argentina [CC-BY-2.0], via Wikimedia Commons
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Hugo Chávez  tentou dar um golpe de estado em 1992, contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. No entanto, a tentativa fracassou. Em 1998 tentou subir ao poder pela via democrática: iniciou seu mandato presidencial em 1999, quando derrotou nas eleições um tradicional partido que ocupava o governo do país por muito tempo. Desde sua ascensão ao poder, Hugo Chávez posicionou-se favorável às idéias mais radicais da esquerda e declarou sua aversão pelo capitalismo, especialmente incorporado pelos Estados Unidos. Nos primeiros anos de governo, Hugo Chávez promoveu uma alteração na constituição que o permitiu ser reeleito para o cargo de presidente, o que, na realidade, acabou se transformando em uma ditadura de Hugo Chávez na Venezuela.

Opositores ao regime de Hugo Chávez tentaram por diversas vezes reduzir o tempo de governo do presidente, sem sucesso.
Hugo Chávez se tornou adepto à Revolução Bolivariana ainda na década de 1980. O processo da Revolução Bolivariana tem origem em 1957, quando Douglas Bravo liderava um movimento do braço armado do Partido Comunista da Venezuela. O movimento se constituía em um pólo civil-militar revolucionário que veio a se concretizar no atual governo do presidente Hugo Chávez.
Nos anos 1980, Hugo Chávez conheceu Douglas Bravo e passou a ter uma intensa relação com ele, algo como mestre-discípulo. Chávez aderiu ao movimento e ao ideal, mas em 1991 acabou rompendo com Douglas Bravo.
Diz-se que a concepção de Revolução Bolivariana é estruturada a partir de três elementos. A primeira inspiração da ideologia de Chávez é, naturalmente, o bolivariano Douglas Bravo; a segunda está ligada à Norberto Ceresole; a terceira é dada ao líder cubano Fidel Castro. Dessa forma, Hugo Chávez mistura em sua ideologia bolivariana elementos históricos e políticos diferenciados no tempo, tendo como objetivo unir a democracia participativa com um partido civil-militar de esquerda.
O nome Revolução Bolivariana tem ligação com o histórico libertador da América Espanhola Simon Bolívar, de quem a imagem é apropriada para buscar um novo socialismo.
Durante a campanha à presidência de Hugo Chávez, o general Alberto Müller Rojas foi o responsável por comandar a campanha de seu candidato. É reconhecido também como um dos idealizadores da Revolução Bolivariana.
Já em governo, Hugo Chávez iniciou sua Revolução Bolivariana com a aprovação de uma nova Constituição em 1999. Para alcançar as pretendidas mudanças sociais, políticas e econômicas, a Revolução Bolivariana faz uso de missões bolivarianas, círculos bolivarianos e a busca pela integração latino-americana. O governo de Chávez promove ainda aproximação com China, Cuba e países árabes para demonstrar o não alinhamento com os Estados Unidos.
Fontes:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2004/08/14/ult34u102059.jhtm


Países bolivarianos

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Mapa destacando os Países Bolivarianos.
 
 
Os países bolivarianos são seis países latino-americanos que conquistaram sua independência após as façanhas revolucionárias e militares que promoveram a independência, concebida e executada por Simón Bolívar, "El Libertador". Essas repúblicas são os atuais territórios da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela, cobrindo uma área total de aproximadamente 4.769.486 km² e uma população de cerca de 110.502.000 pessoas.
Os vínculos entre estas nações foram estabelecidos por meio de alianças econômicas e tratados internacionais como a Comunidade Andina, que desde 1939 reuniu esses países com exceção do Panamá e da Venezuela que já não mais pertence ao bloco.[1] De igual forma existem organizações culturais e desportivas tais como a Organização Desportiva Bolivariana, que desde 1938 organiza a cada cuatro anos os Jogos Bolivarianos.[2]
Nos primeiros anos do século XXI, o conceito de "países bolivarianos" reaparece como uma tentativa de reinterpretar a idéia original de unidade política, territorial e econômica gerada por Simón Bolívar, com o surgimento de grandes blocos econômicos e a necessidade de melhor competir neste cenário econômico global, o precedente do uso de elementos histórico comuns foi a iniciativa de várias organizações políticas, económicas e desportivas do tipo sub-regional, que basearam o seu discurso sobre o chamado "pensamento bolivariano". Nos últimos anos, o polêmico presidente da Venezuela, Hugo Rafael Chávez Frías tem repetidamente invocado a necessária reunião territorial sul-americana sob a visão bolivariana, sendo apoiado na Bolívia e no Equador, mas não em outras repúblicas que, embora compartilhem do ideário bolivariano, discordam da ótica do presidente venezuelano em que o socialismo revolucionário é essencial para a unidade.
O termo "países bolivarianos" também possui um eco econômico e mesmo geopolítica, por exemplo, o governo estadunidense trata esses países andinos como uma entidade de caráter andino (incluindo o Chile, que é uma nação andina não-bolivariana), a multinacional suíça de alimentos Nestlé também inclui os antigos países da Grã-Colômbia: Colômbia, Equador e Venezuela na região "bolivariana"[3] e até para a organização supranacional Comunidade Andina de Nações inclui a maioria dos países bolivarianos.

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