quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estudantes de medicina da FTC em protesto são reprimidos por policiais

MAIS UMA VEZ ,  A TRUCULÊNCIA CONTRA OS ESTUDANTES  VOLTOU A  HABITAR AS TERRAS DA BAHIA.  
OS HOMENS QUE FARÃO O BRASIL DO AMANHÃ ,  OS ESTUDANTES DE MEDICINA DA FACULDADE  FTC , OS FUTUROS MÉDICOS DESTE PAÍS, FORAM ESCORRAÇADOS  COM GÁS LACRIMOGÊNIO PELOS INGÊNUOS OBEDECEDORES DA POLÍCIA  MILITAR DO ESTADO, PROVAVELMENTE OBEDECENDO AS ORDENS SUPERIORES , FUGIRAM DO DEBATE DEMOCRÁTICO E PARTIRAM PARA A  BRUTALIDADE , ATITUDES ESTAS SÓ VISTAS NAS DITADURAS DE OUTRAS ÉPCAS. 

A SOCIEDADE DA BAHIA ESPERA UMA EXPLICAÇÃO POR PARTE DOS QUE DIRIGEM A TERRA DOS ORIXÁS.

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Par conter a manifestação, os policiais lançaram bombas de efeito moral nos estudantes. Os alunos reclamam da falta de pagamento aos professores e de clínicas para aperfeiçoar o conhecimento teórico
Estudantes de medicina da FTC em protesto são reprimidos por policiais


Mais um capítulo da história envolvendo a Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC) e os estudantes está marcado para acontecer na manhã desta quarta-feira.
De acordo como informações de um aluno do curso de Direito, que prefere não se identificar, os estudantes vão ocupar, a partir de 10h, o módulo IV da instituição, prédio onde funcionam os setores administrativos (Diretoria, RH e Central do Aluno, entre outros).
O movimento é encabeçado pelos alunos de Direito, mas deve reunir representates de todos os cursos. De acordo com o estudante, o objetivo da manifestação é ocupar as dependências do prédio e só sair do local após a faculdade solucionar os problemas relacionados ao pagamento dos salários dos professores - em atraso há três meses - e de clínicas conveniadas.
"Todo mundo está indo para o local com um kit básico de higiene, como escova de dentes, porque só vamos desocupar depois que seja sanada a questão do dinheiro. Nossa inidignação é que a faculdade tem alunos que pagam a mensalidade integral, como os de Medicina, mas alega que há um bloqueio do Fies. O curso de Direito nem tem Fies", denuncia o estudante.
O aluno ressalta que os professores estão trabalhando sem motivação e as provas ainda não foram entregues, impedindo que os estudantes saibam suas notas do semestre.


Nesta terça-feira, 4, os estudantes de Medicina, que pagam uma mensalidade no valor de R$ 4.124, realizaram um protesto na Avenida Paralela e foram reprimidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, que utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha, deixando muitas pessoas feridas.

JORNAL A TARDE 05.06.2013



PM fará uso progressivo da força caso necessite desobstruir vias de Salvador, diz Maurício Barbosa
Foto: Adenilson Nunes/Secom-BA
A ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia contra estudantes e professores da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) seguiu todos os protocolos necessários em casos que dependam da intervenção policial para a garantia da ordem pública. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Na manhã desta terça-feira (4), manifestantes interditaram um trecho da Avenida Paralela, em Salvador, para protestar contra o não pagamento dos salários e dos direitos trabalhistas dos docentes da instituição privada de ensino superior. A manifestação foi interrompida por PMs, que utilizaram bombas de gás e balas de borracha para dispersar o movimento e desobstruir a via. Na ação, alguns manifestantes ficaram levemente feridos. “O que nós queremos passar, inclusive dizemos isso às nossas polícias, é que o direito democrático de protesto existe e tem que ser exercido, até porque é o cerne da democracia, mas contanto que seja feito sem causar transtornos à cidade. O que não podemos aceitar é o fechamento de vias, por qualquer motivo, que traga transtornos ou risco de vida a outras pessoas, como aquelas que estão em ambulâncias, por exemplo”, afirmou o chefe da pasta, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com Barbosa, que participa em Belo Horizonte de um encontro com secretários da Segurança Pública dos estados brasileiros, a intervenção foi realizada após esgotar-se todas as tentativas de negociação para a liberação da Paralela, considerada uma das artérias de locomoção da capital baiana. “Foi colocado para eles que poderiam fazer o protesto em frente à faculdade até a chegada da imprensa, ou até no canteiro central da [Avenida] Paralela, coisa que não foi observada pelos manifestantes, que decidiram fechar o trânsito. Nós estamos acompanhando engarrafamentos críticos pela cidade sem manifestação, com manifestação fica pior ainda. Então, não restou outra solução, já que não foi aceito o que foi colocado pela Polícia Militar, que necessitou fazer uso progressivo da força com a utilização de armas não-letais conforme a resistência colocada frente à ordem pública”, justificou.

Ainda segundo o titular da SSP, a PM está orientada a seguir todos os protocolos e agir, caso haja necessidade de desobstrução das ruas e avenidas de Salvador. “Temos que mostrar para as pessoas que estão reivindicando que o direito delas vai até onde vai o direito da coletividade. A orientação da Secretaria de Segurança Pública, que tem o dever de manter a ordem pública, é negociar e mostrar a essas pessoas que elas têm esse direito de reivindicar, observando o direito de ir e vir das pessoas. E se houver a necessidade de utilização do uso progressivo da força em qualquer lugar, ela terá que ser utilizada para garantir a desobstrução das vias. Não queremos impedir que as pessoas se manifestem, mas não queremos trazer transtornos para a cidade. Nós temos esse protocolo e vamos segui-lo”, alertou.


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Nota à Imprensa:

Cremeb solidariza-se com estudantes da FTC

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) solidariza-se com os estudantes de Medicina da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC), que realizaram uma manifestação nesta terça-feira, dia 04/06/2013, por entender que o compromisso com a qualidade da formação médica – bandeira defendida pelos estudantes – é essencial à garantia de assistência digna aos cidadãos.

O Cremeb não concorda com a interdição da via pública, provocando transtornos e prejuízos à vida dos soteropolitanos, mas não pode deixar de protestar pela violência da repressão, realizada contra os estudantes, por alguns membros da Polícia Militar.


Atenciosamente, 

Danile Rebouças
Assessora de Comunicação
Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia - Cremeb
(71) 3339-2805 | danile@cremeb.org.br | ascom@cremeb.org.br 
www.cremeb.org.br


  • QUA, 05/06/2013

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