De acordo com a Associação Brasileira de Halitose, 30% dos brasileiros têm mau hálito. O número é surpreendente se pensarmos que esta porcentagem equivale a cerca de 50 milhões de pessoas. Porém, a questão se torna ainda mais preocupante quando alguém próximo, ou mesmo um parceiro de relacionamento, se encaixa nessas estatísticas.
Conheça as causas e os tratamentos mais comuns Antes de conversar com o parceiro ou parceira, pode ser interessante conhecer um pouco mais do problema.
Em geral, a boca é a origem da maioria dos casos de mau hálito, conforme esclarecem os especialistas. Inflamações na gengiva, tártaro, cáries e até o simples acúmulo de resíduos no dorso da língua são algumas das causas da halitose. "A falta de saliva também influencia, porque aumenta a formação de placa bacteriana nos dentes e na língua.
O mau hálito matinal, por exemplo, está relacionado a isso", acrescenta Thaís. Assim, o primeiro profissional a ser procurado deve ser o dentista. "Além de tratar o problema, o dentista vai orientar quanto à melhor forma de higienizar e ainda indicar produtos que ajudem a diminuir a quantidade de bactérias na boca", afirma Érica Patricio, cirurgiã dentista formada pela USP.
Caso os cuidados com a saúde bucal não sejam suficientes, o paciente será encaminhado para outros médicos, como o otorrinolaringologista, que procurará por problemas relacionados com ouvido, nariz e garganta. Ou, ainda, a um gastroenterologista, para checar o bom funcionamento do sistema digestório.
Uma vez resolvido o problema, bastará incorporar à rotina atitudes preventivas. São elas: tomar bastante água, consumir alimentos fibrosos, não ficar longos períodos sem comer, evitar alimentos com odores fortes (como cebola e alho), limpar a língua toda vez que for escovar os dentes e consultar um dentista regularmente.
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