domingo, 28 de dezembro de 2014

EDUCAÇÃO BÁSICA COMO SOLUÇÃO

 
          



SE NÓS DA RAIA BAIXA ESCAPAMOS  TODOS PODERÃO ESCAPAR.
        
 EDUCAÇÃO BÁSICA COMO SOLUÇÃO
                   
                  A Educação de um povo é o principal pilar para o exercício da cidadania e o maior impulso para a sua   independência  .

                  O Nível de educação de uma população se espraia  nos seus elementos , cria no seu âmago uma estratificação de conhecimentos crescentes.

                   De acordo com a evolução e com o oferecimento do ensino os  elementos crescem na escala social elevando o seu grau de entendimento e de liberdade
.
                  A contemplação de um ser humano a   cidadão, independe do seu grau de instrução, seja ele letrado, estudado, culto ou analfabeto goza dos mesmos princípios da Constituição Federal, não cabendo desconhecer os seus direitos e deveres, agora é claro e notório que,  enquanto maior o índice de escolaridade, enquanto maior o grau de conhecimentos, tem este cidadão maior poder de discernir e optar por determinadas diretrizes.

                 Como alicerce e  radier  é o ensino primário acoplado ao ensinamento  familiar a   bandeira principal e a raiz da árvore educacional  de um cidadão.

                Baseado nestes princípios, abordarei alguns fatos que poderão despertar o  debate entre os responsáveis pela área educacional.

                 É sabido que no Brasil  a Escola Primária é de responsabilidade do  Município,   por entender que é neste território que o  cidadão mora.

               Acontece que  este limitado e autônomo sítio  é dirigido por um  cidadão chamado Prefeito. Dirigente este  oriundo  de qualquer camada social , viciadamente eleito por interesses de alguns segmentos  da população, eleito desde quando seja escolarizado , depois de eleito,  tem plenos poderes de dar o destino que lhe convier a este nível educacional, nem sempre é sua prioridade. 

                Fato relevante também, é a localização, a região , a renda  e o peso político de cada município, sem esquecer as prioridades , as vontades , o  moderno coronelismo e outros fatos intestinais pertinentes a cada povo.

             O que proponho ao debate e à discussão, é criar uma pauta para Federalizar este segmento Educacional, uma vez que todo cidadão é antes de tudo um Cidadão  Brasileiro e tem direito constitucional basilar. 

             Antes de ser Paulistano, Soteropolitano,  Juazeirense, Canudense, Piripiriense, Caxiense ou Santista,  o Cidadão é BRASILEIRO . Este brasileiro não deve sofrer qualquer tipo retaliação , seja regional, financeira, religiosa, de raça, gênero sexual ou preferência política, ele tem direito  por lei a um ensino básico de qualidade  em qualquer recanto que viva, isto é , um ensino homogêneo em todo o território nacional, entendo que  nesta fase da vida, a Escolaridade Primária é  considerada uma atitude de Estado , uma atitude pétrea e não de Governo, seria inclusive criado um departamento dentro do ministério da educação  só para assistir os adolescentes incentivando-o à cidadania.

                  Com esta modalidade, todo cidadão brasileiro de Norte a Sul , de leste a Oeste teria assegurado até os 14 anos de idade uma educação igualitária em todo o território nacional, educação esta regida pelas mesmas leis, com o mesmo conteúdo de informação, comandado por um único dirigente nacional e supervisionado pelas autoridades municipais,  desta maneira, teria o Brasil  uma população adolescente com as mesmas chances de enfrentar a diversidade  da vida na fase mais difícil da sua existência , que é a segunda etapa da adolescência, dos 14 aos 20 anos de vida.

                   Nesta segunda etapa, o Município e o Estado teriam a obrigação de prosseguir o ensino .

                 O Municipal oferecendo cursos técnicos  profissionalizantes de curta  e média duração, enquanto o Estado , cursos científicos preparatórios para os cursos superiores e  cursos técnicos profissionalizantes de alta complexidade para azeitar a economia , ficando os cursos superiores em segundo plano  e sob a tutela da Rede Privada, Rede Estadual e Rede Federal.

                Acredito que com esta configuração, o pais em breve sairia deste pesadelo educacional e deste boom de marginalidade, fruto da pouca escolaridade e da pouca ocupação dos adolescentes em todos os níveis sociais.

                 Teria o pais uma conduta equânime , cada cidadão teria direito à mesma carga de ensino, a verba seria pulverizada nacionalmente independente da arrecadação do município.  A Escolarização Primária seria responsabilidade  do Governo Federal, só assim seria assegurado a cada cidadão , as mesmas ferramentas para se enfrentar a tão concorrida  vida  , dando cabo a este famigerado fosso social. A Educação básica e  irrestrita é de responsabilidade da União, está aí um bom álibi  para uma justa  distribuição dos royalties do Petróleo.

Iderval Reginaldo Tenório
Salvador Janeiro de  1996
 
 

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