sábado, 27 de dezembro de 2014

DILMA, AÉCIO, MARINA E A DESCONSTRUÇÃO DE UM PAÍS.

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O EMBATE ENTRE DILMA E AÉCIO PARA A PRESIDÊNCIA

Brasileiros, na corrida para a Presidência da República foi dado uma nova largada, de um lado uma candidata montada no poder e do outro um candidato que desceu do cavalo mineiro depois de 08 anos de governo como titular do executivo estadual.

A ciência política além das realizações concretas e das abstratas que são mais importantes , está embasada na história , no passado e nas condutas de cada concorrente .
Construir uma candidatura não é tarefa fácil, é tarefa  árdua,   pensada, calculada e vagarosamente semeada no pretérito de cada um,  aliás , ela já se encontra no  lançamento do candidato  pronta, na trajetória tem que se  proteger os pontos fracos .

Para se arquitetar uma candidatura robusta, com sustança, com conteúdo não precisa de muitos esforços, ela fluirá espontaneamente, basta que o candidato possua um bom passado,  um histórico público equilibrado  e  probo , que tenha compromisso com as palavras jogadas ao povo, principalmente as utilizadas em  promessas, em campanhas anteriores , em cargos exercidos e não possua arestas  que não possam ser polidas  uma vez que , a propriedade de  desconstrução desta candidatura  não sendo sólida , é concreta e  apenas questão de tempo .

A  candidata da situação  flutua hoje num lençol mágico puxado pelos programas sociais,  do bolsa família ao minha casa minha vida,  perpassando pelo Mais Médicos, o Universidade para  todos e outros similares.

Estes programas  azeitando a base da pirâmide,  dividindo o bolo no curso do seu  crescimento   contradizendo o que vaticinavam os governos anteriores  quando afirmavam que,  primeiro o bolo deveria crescer para depois dividi-lo, mudaram totalmente a cabeça da população e de muitos setores da intelectualidade brasileira que enxergam apenas o lado  social, não importando a morte da indústria  ,  do setor produtivo e puramente eleitoreiro.

Não interessa a estes dois extremos se o PIB cresceu ou decresceu, nada significa se o país importa tudo, se nada produz e que vive das vendas das commodities, não importa a estes dois grupos se a máquina publica consome a maior parte da receita nacional e  se as estatais foram partidarizadas e mergulhadas em escândalos jamais imaginados pelos brasuleiros. Para estes dois grupos ,  só interessa o social,  que é chamado de social político, uma vez que, este social  foi projetado como plano de Governo e não como Plano de Estado . Foi criado para produzir uma base de sustentação robusta, forte ,  de longa duração e  projeção política.

A candidata Dilma está munida destas ferramentas e de toda a militância do PT, PC do B e dos seus aliados, está munida do dossiê do seu opositor , de  um expert marqueteiro e da pregação do medo, do pânico e das assombrações que sempre flutuam e pairam  nas mudanças do poder.

As armas a serem utilizadas pela situação estão apontadas para as pilastras da desconstrução da candidatura oposicionista, aos poucos a situação vai mergulhando e tenta acertar viga por viga, amarra por  amarra até encontrar o ponto G se ele existir,  e conseqüentemente minará o seu opositor. Cabe a este , proteger o seu telhado , abortar o seu detonamento , sensibilizar os seus militantes,  procurar armas potentes para que  também desconstrua o seu oponente e partir abertamente para o embate.

Muita água passará por baixo desta ponte, a Dilma de armas apontadas para o Aécio procura a todo custo desmoronar o seu projeto, como desmoronou a candidatura da Marina e este com poucas armas a se defender.

A situação possui todos os escudos de defesa , marcha para o ataque sem pena e sem piedade, enquanto a oposição incentivada e alimentada  pelas denuncias em diversos setores do governo , nas suas autarquias e estatais,  porém, olvidadas por uma parcela da população e dos aliados , que tudo escutam e fazem de conta que nada vêem ,  marcha com a militância zangada  que acordou e atira todos os dias  raivosamente  até para o que não enxerga, segue cega e  literalmente os ensinamentos do velho testamento, não vi, não sei ,  mas,  falarei o que me foi solicitado,  principalmente muitos direitistas históricos que hoje  escapam na sombra e nos galhos da situação como se fossem do grupo desde o nascimento, da mesma maneira esquerdistas históricos e doentes  se afastaram do PT devido a descaracterização política do partido e suas alianças, mostrando hoje que, direita e esquerda não possui mais um divisor de água, todos se misturam a depender dos seus interesses , dos seus dissabores e de suas mágoas , é a ciência política a responsável por esta metamorfose.

A coisa está ficando feia e não se sabe o caminho que tomará, muitos podres emergirão de ambos os lados, cabe ao povo votar no menos sujo para o bem de todos, o país precisa mudar o modus operandi que está seguindo, o bolo tem que ser dividido sem matar o setor que gera  riquezas que é a indústria nacional, os empregos têm que ser gerados no setor de produção, o país tem que exportar produtos com agregação de valores com o intuito de entrar divisas limpas, hoje o país é um mero consumidor, um mero importador e um reles pronunciador do subserviente AMÉM. Que vença o melhor.
O Brasil não vai bem.

Iderval Reginaldo Tenório

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