Edição do dia 30/12/2015
30/12/2015 21h23 - Atualizado em 30/12/2015 23h06
Cientistas dos EUA descobrem causa da Esclerose Lateral Amiotrófica
Descoberta abre caminho para a pesquisa de tratamentos para a doença.
ELA provoca a morte dos neurônios motores.
Cientistas americanos descobriram a causa de uma doença devastadora e degenerativa: a Esclerose Lateral Amiotrófica. Essa descoberta é importantíssima porque abre caminho para a pesquisa de tratamentos para a doença.
O nome é complicado: Esclerose Lateral Amiotrófica. Muita gente só passou a saber dessa doença rara, conhecida pela sigla ELA, no ano passado, quando o desafio do balde de gelo rodou o mundo. Famosos e anônimos tomaram banhos gelados e arrecadaram mais de US$ 100 milhões para pesquisas.
A doença provoca a morte dos neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo. Aos poucos, os doentes perdem a capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar.
O portador da doença mais conhecido é o físico britânico Stephen Hawking, que atualmente só consegue movimentar um único músculo do rosto.
Ao contrário de outras doenças graves, como o câncer, a Esclerose Lateral Amiotrófica ainda não tem nem cura, nem tratamento. Um dos grandes desafios da medicina é justamente entender como e por que as pessoas desenvolvem doenças neurodegenerativas, como a ELA.
E aí que entra em cena um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Eles descobriram a causa da ELA.
Os pesquisadores estudaram casos da doença ligados a mutações numa proteína chamada SOD1. Eles descobriram que a SOD1 cria um aglomerado temporário de três moléculas - chamado de trímero. Esse trímero é altamente tóxico para os neurônios motores, o que leva à morte dessas células.
O doutor Nikolay Dokholyan é o cientista-chefe da pesquisa. Ele explica que o próximo passo é descobrir um remédio que impeça a formação dos aglomerados. A expectativa é que essa droga comece a ser testada daqui a dois anos. Esses testes podem levar até cinco anos.
A descoberta também pode abrir caminho para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer.
O neurologista Francisco Rotta é o pesquisador chefe do Instituto Paulo Gontijo, que investe na pesquisa da doença no Brasil.
O nome é complicado: Esclerose Lateral Amiotrófica. Muita gente só passou a saber dessa doença rara, conhecida pela sigla ELA, no ano passado, quando o desafio do balde de gelo rodou o mundo. Famosos e anônimos tomaram banhos gelados e arrecadaram mais de US$ 100 milhões para pesquisas.
A doença provoca a morte dos neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo. Aos poucos, os doentes perdem a capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar.
O portador da doença mais conhecido é o físico britânico Stephen Hawking, que atualmente só consegue movimentar um único músculo do rosto.
Ao contrário de outras doenças graves, como o câncer, a Esclerose Lateral Amiotrófica ainda não tem nem cura, nem tratamento. Um dos grandes desafios da medicina é justamente entender como e por que as pessoas desenvolvem doenças neurodegenerativas, como a ELA.
E aí que entra em cena um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Eles descobriram a causa da ELA.
Os pesquisadores estudaram casos da doença ligados a mutações numa proteína chamada SOD1. Eles descobriram que a SOD1 cria um aglomerado temporário de três moléculas - chamado de trímero. Esse trímero é altamente tóxico para os neurônios motores, o que leva à morte dessas células.
O doutor Nikolay Dokholyan é o cientista-chefe da pesquisa. Ele explica que o próximo passo é descobrir um remédio que impeça a formação dos aglomerados. A expectativa é que essa droga comece a ser testada daqui a dois anos. Esses testes podem levar até cinco anos.
A descoberta também pode abrir caminho para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer.
O neurologista Francisco Rotta é o pesquisador chefe do Instituto Paulo Gontijo, que investe na pesquisa da doença no Brasil.
“Isso não significa que em 2016 a gente vai ter a cura da Esclerose Lateral Amiotrófica baseada nessa pesquisa, mas a gente está muito mais perto de isso acontecer um dia”, ele diz.
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