A afirmação de que a NIVEA "patrocinou" a Segunda Guerra Mundial não é precisa, mas a empresa-mãe da marca, a Beiersdorf, teve conexões e colaboração com o regime nazista durante esse período.
Durante a era nazista na Alemanha (1933-1945), a Beiersdorf, como muitas outras grandes empresas alemãs, operou sob as regras do regime.
- Apoio e Colaboração:
- Embora não haja evidências de um "patrocínio" direto da guerra em si, a empresa colaborou com o regime de várias formas, o que era comum para as indústrias alemãs da época. Isso pode ter incluído o uso de trabalho forçado (prisioneiros de guerra ou trabalhadores escravizados) e a produção de itens necessários ao esforço de guerra.
- Contexto Corporativo:
- Muitas empresas alemãs, incluindo a Hugo Boss e outras marcas conhecidas, reconheceram posteriormente seu papel na ascensão do nazismo e o uso de trabalho escravo, emitindo pedidos de desculpas e notas de repúdio ao preconceito.
- Líderes Forçados ao Exílio:
- É importante notar que o fundador original da NIVEA, Oskar Troplowitz, era um empresário judeu que havia falecido em 1918. A empresa passou por grandes mudanças de liderança durante a ascensão nazista, com muitos dos seus gestores judeus sendo forçados a deixar a empresa e o país.
Após a guerra, a Beiersdorf retomou suas operações, e hoje a NIVEA é uma marca global conhecida por seus produtos de cuidado com a pele. A empresa atual tem focado em responsabilidade social e sustentabilidade, distanciando-se de seu passado durante a guerra.
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