
A Bossa Nova é um
gênero musical brasileiro surgido no final dos anos 1950, no Rio de Janeiro, popularizado por ícones como João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e eternizado em clássicos como "Garota de Ipanema"
O Reggae
Robert Nesta Marley foi um cantor e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar internacionalmente o gênero.
O BAIÃO
Baião tornou-se popular, através dos músicos Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
“Boas Festas”: O Natal triste de Assis Valente. – “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…
” Por trás de uma melodia alegre se revela uma letra, composta em 1932, que alerta: se todo mundo é filho de Deus, nem todo mundo é filho de Papai Noel.
Assis Valente passou sozinho e triste, em Niterói, o carnaval de 1932. Em seu quarto havia a gravura de uma menina de pé, entristecida, os sapatinhos sobre a cama, esperando o presente. Inspirou-se nela para compor “Boas Festas”.
Assis Valente passou sozinho e triste, em Niterói, o natal de 1932. Em seu quarto havia a gravura de uma menina de pé, entristecida, os sapatinhos sobre a cama, esperando o presente. Inspirou-se nela para compor “Boas Festas”.
A primeira parte da letra trata da felicidade associada ao natal, a noite, os sinos tocando, e a expectativa do presente de Papai Noel
O sino gemeu
E a gente ficou
Feliz a rezar
Vê se você
Tem a felicidade
Pra você me dar
A segunda parte da letra merece leitura atenta:
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem!
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem!
“Cobertos por uma melodia alegre que se assemelha por vezes às marchinhas, por vezes aos sambas de carnaval, os versos, fortes, escondem que nem todo mundo é filho de Papai Noel. Quem não pode recebê-lo, e no Brasil são muitos, aprende muito cedo que o Bom Velhinho só o é para alguns”.
Numa entrevista em 1936, Assis Valente confidenciou:
“Eu morava em Niterói, e passei aquele Natal sozinho. Estava longe dos meus e de todos em uma terra estranha. Era uma criatura esquecida dos demais no mundo alegre do Natal dos outros. Havia em meu quarto isolado, uma estampa simples de uma menina esperando seu presente, com seus sapatinhos sobre a cama. Eu me senti nela. Rezei e pedi. Fiz então “Boas festas”. Era uma forma de dizer aos outros o que eu sentia. Foi bom, porque de minha infelicidade tirei esta marchinha que fez a felicidade de muita gente. É minha alegria de todos os natais. Esta é a minha melhor composição”.
Mas a crítica ao consumismo do Natal é o aspecto mais fácil de perceber. O Papai Noel de “Boas Festas” representa a felicidade que não vem. É a felicidade dos presentes, mas se pode ver na última estrofe, nas duas referências a essa palavra, a alma ferida de Assis, sem felicidade — o presente, que ele não tem nem nunca teve, pedido em vão a Papai Noel.
O sucesso de uma melodia alegre, em tom maior, com uma letra triste….
Da mídia brasileira.
Novos Baianos - Boas festas (Ao vivo)
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