Moral é o conjunto de regras, valores e costumes de uma sociedade que definem o que é certo ou errado, permitindo ou proibindo certos comportamentos para garantir a boa convivência. A moral pode mudar de acordo com a época ou região.
Este introito é para mostrar o quanto é vulnerável e despreparada a sociedade, em atribuir ética e moral a determinados grupos e indivíduos sem conhecer o cerne de cada um, uma vez que só conhece a casca, a embalagem e aquilo que lhes aparecia, lhes depositando virtudes desconhecidas, levando a verdadeira adoração.
Parto do princípio, que só se conhece um individuo com a convivência diária, com discussões das diferenças e contraditórios, no debate frente a frente, na instigação, nas explanações e nas respostas dentro daquele núcleo. Isto acontece na família original, na escola em todos os níveis, no casamento, no trabalho, nas instituições que participa, jamais nos pensamentos políticos e nos conflitos de interesses.
Pergunto, por que valorizar palavras de artistas, de celebridades e outros midiáticos em detrimento das suas, configurando que os seus pensamentos de nada valem, que os seus neurônios perderam totalmente o senso crítico e ali estão apenas para copiarem o que vem de fora e repetirem como uma impressora.
Qual é a superioridade dos midiáticos sobre a sua pessoa que também estudou, que não é um analfabeto funcional, que tem acesso aos princípios filosóficos e sociais dos pensadores de todos os tempos? Apenas por serem celebridades? Independente dos conhecimentos culturais e sociais? Apenas por serem influentes?.
O que explica a anulação do seu Eu e se adota o Eu dos seu ídolo? mesmo sem conhecer o miolo, o verdadeiro Eu que está dentro daquela embalagem, daquele sepulcro caiado? Uma vez que só se conhece o que pensa uma pessoa com a convivência diária. Não anule o seu Eu.
Chamo à reflexão e chamo a averiguar os paradigmas que se segue. Peço que faça uma regressão e vá até as propriedades que alicerçam a vida.
Ética, Moral, Alforria, Liberdade, Cidadania, Autoestima, Conhecimento, Respeito e a Prática Coletiva são princípios que sustentam uma sociedade sadia.
Não seja subserviente, não se curve diante de um individuo que não se conhece o seu Eu por convivência diária. Não se curve por se conhecer apenas por recortes jornalísticos, televisivos, propagandísticos e por conflitos de interesses. Estes estão de olhos nos seus umbigos, priorizam os seus interesse e jamais os interesses públicos. Primeiro Eu, depois Eu...e por último Eu.
Não seja subserviente e nem um idólatra, não perca a sua personalidade, seja um cidadão alforriado, você é valioso como você.
Iderval Reginaldo Tenório
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