O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
O
ALICERCE DA CIDADANIA ESTÁ NA PRIMEIRA FASE DA VIDA.
Uma
infância livre e natural é o melhor caminho para a cultura
e escolaridade. Não confundir Cultura com escolaridade.
A cultura
se adquire com a natureza e os que lhe rodeiam. A Escolaridade com
o imaginário humano em anos de estudos com a ciência e que reforça,
complementa e sedimenta a cultura. Existem muitos cultos sem ou com pouca escolaridade.
Educar é
investir dos zero aos oito anos no ser humano, prosseguir e
sedimentar até os dezoitos.
A
neurociência mostrou que aos quatro anos de idade, acontece o pico
das conexões dos neurônios, são formadas 800 sinapses por
segundo, depois começam cair. São 96 bilhões de neurônios em
efervescência e
cada um pode formar de mil a cem mil conexões. Os neurônios não ativados
nesta
fase são descartados, é a deletéria apoptose por desuso, vão à morte,
está nesta propriedade a necessidade de exercitá-los na primeira fase da
vida, o lúdico e as artes fazem parte deste complexo de aprendizagem.
Dos
12 aos 18 caprichar na língua pátria e nas estrangeiras, na
matemática, física, química, economia, artes, criatividades, nas notas
musicais, nas coisas do além, no védico, nas ciências sociais e nos
demais
conhecimentos universais.
O futuro
de um povo está no bom ensino, na interatividade, na equidade e com
isonomia para todas as classes sociais.
Com este
modelo todos chegarão à fase adulta com oportunidades
próximas. E haja doutores.
A
educação não escolhe classes e nem etnias. As crianças merecem respeito e
todos os seres humanos oportunidades.
A Violência contra idosos cresce e segue sem visibilidade.
Depois dos 65anos de idade todos são idosos.
A maioria ocorre dentro do ambiente familiar, 71,5% .
As mulheres representam 70% das agredidas, notadamente as acima de 80 anos.
Idosos de baixa renda têm menor acesso as redes de proteção e sofrem a dependência financeira dos familiares, são mais vulneráveis.
As formas de violências
1) Negligência (87,6%),
2) Psicológica (84,8%),
3)Patrimonial (76,7%)
4)Física (75,4%).
. Negligência
1)Negligência na higiene:
Isso pode resultar feridas na pele ou úlceras de decúbito devido à permanência prolongada na mesma posição, doenças e cheiros desagradáveis.
2)Desnutrição e desidratação:
Perda de peso, pele seca e boca ressecada podem ser sinais de que o idoso não está recebendo hidratação e alimentação adequadas.
3)Falta de cuidados médicos:
Perder consultas agendadas, acompanhamentos médicos ou não buscar tratamentos para condições que pioram a doença.
4)Omissão de auxílios:
Não fornecer bengalas, cadeiras de rodas, óculos de grau, aparelhos auditivos, dentaduras ou agasalhos.
PSICOLOGICA
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: Tratar com desprezo, causar sofrimento mental, humilhação, comportamentos de controle, proibir ou diminuir seu convívio familiar, a liberdade de expressão, insultar, ameaçar e atacar a sua autoestima.
A MENTE DO IDOSO É VULNERÁVEL E CHEIA DE MEDO
Gesticulação Agressiva ou Ameaçadora:
Gestos Obscenos ou Insultuosos:
Gestos de Controle e Vigilância:
Simulação de Ações Violentas:
Isolamento e Exclusão:
Insultos diversos, abandono e descasos.
PATRIMONIAL
1)Roubo de dinheiro, bens móveis e imóveis, objetos de valor e benefícios
OS AGRESSORES
1)Familiares DIVERSOS/ CUIDADORES. PRINCIPALMENTE AS AGRESSÕES GFÍSCAS
2)Profissionais:Funcionários de bancos, cuidadores, desconhecidos, estelionatários e golpes cibernéticos.
3)Instituições financeiras, falsos sindicatos, associações e religiões.
4)Visitas, vizinhos, falsos amigos, falsos vendedores e falsos prestadores de serviços de por em porta.
QUE PAÍS É ESTE. PAIS DOS ENGANADORES SUSTENTADO PELOS IDÓLATRAS.
1-Amigos do Dr Iderval. É vergonhoso este País.
2-País leonino com as classes baixa, média/médiae aposentados.
3-Famosos induzindo os fãs a comprarem o desnecessário e apedirem empréstimos a juros altos, apenas pelo cachê.
4-Bets e loterias de todos os tipos a martelarem a cabeça da população, pregando facilidades e sob a tutela de atletas e grandes apresentadores.
5-Televisões vendendo remédios, colchõese produtos milagrosos a enganar os incautos, inclusive as de todas as religiões.
6-Governo induzindo os aposentados, os pensionistas e os trabalhadores apedirem empréstimos consignados e até as reservas do FGTS para aumentar as vendas e criando programas sociais de governo e não de estado para encabrestar o voto.
7)Roubos na Instituições e nos Bancos com envolvimento de gestores e políticos, e ficam impunes. Quejudiciário é este?
8)Esqueceram o cérebro, a cidadania e o respeito, muitos são os encabrestados em todos os níveis sociais.
Falta equidade social. Educação Pública de qualidade nas fases infantil e na adolescência.
Nascido
de uma família de baixa renda, Zezinho não aceitava o tipo de vida que
levava, não compreendia a diferença entre as classes sociais.
Cresceu
ouvindo que Deus era o pai de toda a humanidade e não entendia o
porquê de só passar fome e sofrimentos financeiros os pobres, aliás,
não aceitava a ideia de tanta diferença entre as pessoas no tocante as
dificuldades da vida. Se Deus era o pai de todos, quais eram os porquês de
alguns usufruírem de boas escolas, casas, hospitais, roupas,
mordomias e outros não possuírem nada? Na sua voadora cabeça
estes fatos não encontravam paradeiros, não estavam ao alcance de seus
primários pensamentos.
Para o
Zezinho, um verdadeiro pai tem que olhar para todos os filhos sem
diferenciação, era este o padrão que possuía na sua imbricada teia
cerebral.
O
Zezinho chegava em casa e não encontrava os utensílios domésticos que existiam
na casa do patrão do seu pai e nas casas dos ricos. Não
entendia porque teria que dormir em cima de um jirau, feito de madeira agreste,
enquanto o filho do pai do seu patrão dormia numa cama alta, cheirosa e fofa,
como explicar se Deus é o pai de todos? Será que Deus gosta mais de um filho do
que de outro? Será que ele só gosta dos ricos? Será? A cabeça do menino vivia
em eterna pavorosa, vivia em voçoroca, não entendia estas escolhas do Criador.
O
Zezinho cresceu e virou homem, passou a entender o teorema, a engrenagem e os
ninhos das serpentes, uma vez que, muitas comem a sua própria ninhada ao nascer, as cobras menores dos arredores e até o macho após o acasalamento.
Passou a enxergar que existiam as classes sociais desde o
surgimento da humanidade e que as oligarquias, os dominantes, os
poderosos faziam e fazem de tudo para que cada indivíduo das classes
inferiores se perpetue na sua clausura social, preso, fechado e blindado
numa caixa hermeticamente fechada.
Passou a entender que para pular
de um degrau para outro acima e melhorar a posição social, o indivíduo teria e tem que ser ousado e ir de encontro aos
ditames das oligarquias, teria que transgredir os métodos de
encabrestamentos impostos durante séculos.
Passou
a entender que o sujeito não pode baixar a cabeça e sempre rezar na cartilha da
subserviência, repetindo amém e amém, numa ladainha decorada, conformativa e
transmitida de geração a geração, com o se fosse de natureza.
O
Zezinho entendeu que para sair do fosso, tem que fazer uso das
ferramentas que as castas superiores utilizam. Tem que estudar, se
esforçar, não cair nas tentações impostas pelos hegemônicos. Tem que fugir do
oferecimento crônico e eterno de pão e circo, como se a vida fosse apenas
entretenimento, bucho cheio e subserviência social. Sedimentou que o indivíduo tem que desobedecer, insistir contra os pensamentos dominantes das castas superiores e partir para a luta, partir para uma contenda democrática e exigir melhores dias para todos os seres humanos, mesmo nadando contra a correnteza.
Botou
na cabeça que apesar de existir uma carta magna nacional chamada
Constituição Federal, só lutando, brigando, exigindo, cobrando,
confrontando, se esforçando, se dedicando e correndo é que
conseguirá subir na escala social e sair da caixa dura e blindada que nasceu,
compreendeu que o único e melhor caminho é no aproveitamento escolar,
principalmente na base, na raiz, no caule, na primeira fase da vida.
O
Zezinho entendeu que até os 18 anos tem que dedicar todos os esforços no
aprendizado para um bom futuro na vida e absorver ao máximos as oportunidades educacionais. Tem que exercer a cidadania e investir no aprendizado de uma
profissão, de uma atividade esportiva ou artística, participar dos debates sociais na comunidade, nos fóruns e casas políticas, na escola, clubes e associações, mesmo sem ser convidado, tudo sob a tutela da
Escola e da cidadania.
Sedimentou
na cabeça que sem estes predicados continuará eternamente na base da
pirâmide social. Continuará fazendo força e sendo esmagado pelas demais camadas
sociais e continuará na famigerada renda baixa. Viverá sem pensamentos
próprios, sem autoestima e sobreviverá das viciantes ajudas sociais,
alimentando a vontade dos dominantes e de promessas de dias melhores. Perderá o
poder de sua maior arma, o voto, que numa democracia plena é considerado o
primeiro poder, que é superior aos demais, o executivo(2º),
o legislativo(3ª) e o judiciário, o 4º poder. Todos
dependem do 1º poder, o VOTO.
O
Zezinho acordou em tempo, venceu todas as barreiras e pede que todos os outros
Zezinhos também lutem e acordem, sigam o seu exemplo.
Entendeu
o Zezinho que esta caixa é densa e internamente
escura, quente e paredes grossas, porém, existe uma
saída que é estreita, camuflada, longa e dolorosa. Requer muitos
esforços, requer coragem e força de vontade, requer foco, resiliência e
determinação, mas existe e é factível o seu encontro.
Viva o
meu amigo Zezinho e que os outros sigam o seu caminho. Basta força,
coragem, resiliência, lutar contra a vontade dos dominantes e
exigir visibilidade dos que gestores. Basta ser mais um Zezinho.
Demandas políticas, para não políticos, não pode azedar o relacionamento entre cidadãs e cidadãos. Cada ser humano sabe o que passou e sabe o que está passando. A sua formação cidadã é complexa, envolve o individual e o coletivo. Não se indisponha com amigos devido o viés politico.
O encontro foi um sucesso e de grande
importância foi a composição da mesa sob a tutela da Adriele Barbosa. Aluna do Bacharelado Gênero e diversidade,
servidora da Secretaria do Estado que cuida da humanidade e que atua no
Trabalho de Produção, sem olvidar o de reprodução. Jovem oriunda de um bairro
periférico, destaque da sua escola publica até o curso médio e hoje
destaque na UFBA, já é uma liderança reconhecida pelo alunado.
A outra componente foi a Rafaela Brito, jovem de 21 anos de idade, de origem quilombola caipora, líder estudantil desde os 14 anos,
quando foi diretora da Associação Estudantil Municipal do seu município,
Simões Filho. É uma ferrenha defensora do ensino publico de qualidade, uma promessa para o mundo politico do Brasil. Aluna UFBA do Curso de Bacharelado gênero e
que devido a sua origem e trajetória, traz o espírito de luta e de liderança no
meio acadêmico. O outro foi o jovem Manoel David, 18 anos de idade, foi
vereador mirim de Salvador e deputado mirim da Bahia. Hoje cursa direito na
UFBA e vai em janeiro para o terceiro semestre, é um jovem negro que demonstra destreza na cidadania e na pauta reivindicatória pela luta antirracista. Enriquecendo a mesa veio a Débora Nepomuceno, um furacão de conhecimento para a idade e
uma das maiores promessas negra da Bahia, mostrou que tem cultura, conhece bem
a literatura, é poetisa e que além de dominar a escrita, domina a oralidade, muito bom ouvi-la e de uma didática impressionante.
O Debate transcorreu muito bem, mergulhou no tema
Encruzilhada da identidade geral e na sua visão de vida de cada um e de suas origens.
Mostraram as dificuldades dos negros, notadamente da faixa etária dos 18 aos 30
anos, as mulheres no assédio e os homens nos riscos de perder a vida,
precisamente por virem dos bairros esquecidos, onde o Estado sempre abandona.
Relembraram o Aquille MBembe, o Abdias do Nascimento, Simone de Beauvoir, Sueli Carneiro e a sempre presente bell hooks.
Deram ênfase à dificuldade de entrar no curso
superior. Todos frisaram que são os primeiros da família a ingressar numa
Universidade, notadamente Pública, o sonho de todos os brasileiros.
Mostraram detalhadamente o abandono da UFBA nos
cursos noturnos, da falta de papel higiênico, segurança no
campus, deficiência na alimentação e na locomoção de casa para a Universidade.
Foram claras no poder aquisitivo de cada aluno e que o sistema de cotas, bolsas
e estágios remunerados têm salvado muitos alunos, porém o abandono do curso é
muito grande.
Como plateia tive algumas incursões, explanei
as dificuldades do alunado pobre, do muros erguidos pelas autoridades que
trabalham para as classes média e alta; e acham que colocar o jovem periférico,
negro, de diversos gêneros é um favor e já seria o suficiente para agradecerem. Lembro que só contemplará estes heróis estudantes da UFBA e de grande. Afirmo que os estudantes com este quilate não deveriam aceitar estas premissas como benefícios e favores, isto não mais é do que a obrigação de um Brasil democrático e de todos.
Lembrei aos presentes que os grandes homens
brasileiros, notadamente os negros e a mulheres que vieram das classe mais baixas; e
hoje se destacam no mundo pela força e por encararem a academia predestinadamente como uma das ferramentas para sair do fosso social que nasceram.
Fiz uma alusão na minha entrada no curso de
medicina, usei palavras informando que os jovens que lutavam nos diretórios e que eram desacreditados pelos alunos das classes mais altas, muitos detestados pelos professores e os gestores da UFBA, hoje são os verdadeiros
líderes e comandam parte do país nos quatro poderes- no 2º o executivo, no 3º o
legislativo, no 4º o judiciário e no 1º o VOTO( Este poder esquecido e
que numa democracia deveria ser ouvido). Na minha opinião o primeiro poder é o povo, o dono do VOTO.
Citei Abdias do
Nascimento, Bendita da Silva, Lélia Gonzales, Carolina de Jesus, Sueli Carneiro, Luiza
Helena de Bairros, Carla Akotirene Santos e outras de igual importância.
Encerrei as minhas palavras falando de uma
guerreira brasileira Dona Raimunda quebradeira de coco.Nascida no Tocantins e que contribuiumuito para a mulher oprimida do país, como também do Mestre Patativa do Assaré.
No fim do debate, foi mostrado uma peça
teatral pelos alunos da Escola de Teatro, mostrando da invasão da
África, o aprisionamento dos seus filhos, as travessias dos oceanos em navios
negreiros sob a chibata, quantos chegavam vivos de corpo e quantos chegavam vilipendiados pela consciência quase mortos, sem língua, pátria, cidadania e liberdade.
A vacância deste encontro foi a ausência
dos grandes professores que poderiam
contribuir para o brilho do debate, a professora Maira fez um pronunciamento enriquecedor dando fechamento com chave de ouro ao tão esperado debate..
Viva a UFBA, vivaesta juventude guerreirae viva estes nobres abnegados, heroínas e heróisprofessores.
Anderson Fontes Passos Guimarães, Sílvia Lúcia FerreiraCaroline Barreto de Lima, Clarice Costa
Pinheiro, Darlane Silva, Viera Andrade, Iole Macedo Vanin , Luana Passos, Maíra
Kubik Taveira Mano, Maíse Caroline Zucco, Márcia dos Santos Macêdo, Marina
Guimarães Vieira, Rosângela Janja Costa Araújo, Walkyria Chagas da
Silva Santos Guimarães, Amanda Alves, Amanda Medeiros, Ana Paula Boscatt,Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti
e outros não citados.
Salvador, 06 de Dezembro de 2025
Iderval Reginaldo Tenório
Aluno na segunda graduação UFBA.
ASSISTAM, SABOREIEM E VIVAM EST5E BELA PALE3STRA DA