Salvador
Polícia divulga retrato falado de homem que estuprou médica; suspeito usou preservativo
Em nota, o Wellpark lamentou o ocorrido com a médica e informou que já forneceu as imagens disponíveis no circuito interno de filmagem para a Polícia Civil
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Imagem: Polícia Civil/Divulgação
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A Polícia Civil divulgou na manhã deste domingo (17) o retrato falado do suspeito de sequestrar e estuprar uma médica de 32 anos quando ela deixava o plantão no Hospital São Rafael, na sexta-feira (15). A imagem do rosto do homem foi construída a partir de informações da vítima. Segundo ela, o homem era negro, tinha 1,70m de altura, possuía "boa oratória e era esclarecido", demonstrou também "bom conhecimento geral", trajava jaleco, calça jeans e camisa social.
No Departamento de Polícia Técnica (DPT), a médica contou que o suspeito parecia não saber dirigir, pois a obrigou a ficar no volante e indicou o itinerário que deveria fazer. Ela não soube informar à polícia o caminho que havia realizado.
A médica informou ainda que o suspeito disse que temia ser identificado pelo DNA, e, por isso usou preservativo durante o estupro. As imagens do circuito interno de segurança do estacionamento Wellpark, que fica em frente à unidade médica, já foram solicitadas pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom).
Em nota, o Wellpark lamentou o ocorrido com a médica e informou que já forneceu as imagens disponíveis no circuito interno de filmagem para a Polícia Civil e que está à disposição para auxiliar nas investigações. "Também já forneceu [a empresa] a relação dos veículos que estavam no estacionamento nos horários de entrada e saída da vítima".
Em nota, a Polícia Civil pede às pessoas que identificarem o rapaz do retrato falado liguem para Disque Denúncia, pelo telefone 3235-0000. O sigilo de denunciante está garantido.
O crime
A médica foi abordada dentro do estacionamento Wellpark por volta das 18h40 de última sexta-feira (15). A médica foi levada no seu próprio veículo, um Honda Civic prata, até o bairro de Águas Claras. Lá, o bandido a forçaria a efetuar saques em uma agência do Banco do Brasil, mas encontrou o local fechado. Ele então disse para ele dirigir até um matagal no mesmo bairro, estuprou a médica e fugiu.
No Departamento de Polícia Técnica (DPT), a médica contou que o suspeito parecia não saber dirigir, pois a obrigou a ficar no volante e indicou o itinerário que deveria fazer. Ela não soube informar à polícia o caminho que havia realizado.
A médica informou ainda que o suspeito disse que temia ser identificado pelo DNA, e, por isso usou preservativo durante o estupro. As imagens do circuito interno de segurança do estacionamento Wellpark, que fica em frente à unidade médica, já foram solicitadas pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom).
Em nota, o Wellpark lamentou o ocorrido com a médica e informou que já forneceu as imagens disponíveis no circuito interno de filmagem para a Polícia Civil e que está à disposição para auxiliar nas investigações. "Também já forneceu [a empresa] a relação dos veículos que estavam no estacionamento nos horários de entrada e saída da vítima".
Em nota, a Polícia Civil pede às pessoas que identificarem o rapaz do retrato falado liguem para Disque Denúncia, pelo telefone 3235-0000. O sigilo de denunciante está garantido.
O crime
A médica foi abordada dentro do estacionamento Wellpark por volta das 18h40 de última sexta-feira (15). A médica foi levada no seu próprio veículo, um Honda Civic prata, até o bairro de Águas Claras. Lá, o bandido a forçaria a efetuar saques em uma agência do Banco do Brasil, mas encontrou o local fechado. Ele então disse para ele dirigir até um matagal no mesmo bairro, estuprou a médica e fugiu.
Entrada do Wellpark do Hospital São Rafael, onde a vítima trabalha. Controle só para entrada de veículos (Foto: Evandro Veiga)
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Ela foi encaminhada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), na Centenário, para realizar exames de corpo delito.
Em nota, o Hospital São Rafael (HSR) lamentou o ocorrido e informou que está apoiando a vítima e acompanhando o caso. “Ressaltamos que o fato se deu fora das dependências do HSR, em estacionamento administrado pela empresa Wellpark”. A vítima é casada e tem um filho recém-nascido, segundo seu perfil em uma rede social.
O delegado José Clodoaldo Lima informou que a investigação começou ontem, mas ninguém foi preso ainda. “A vítima está bem e foi ouvida também na Polinter”, disse. No estacionamento, ninguém quis comentar o ocorrido.
Segundo o delegado José Clodoaldo Lima, um representante da empresa esteve na delegacia apenas para buscar uma cópia da ocorrência policial. “A empresa deve ser ouvida e agentes do serviço de investigação estão buscando imagens de câmeras de segurança”, assegurou.
No local, é visível que o controle de acesso é feito apenas para os veículos. O acesso de pedestre fica antes da guarita e das câmeras de segurança visíveis. Funcionários do hospital temem a violência no bairro.
“É mais difícil sair em bando por causa dos horários de plantão que são diferentes. Eu saio sozinha, às vezes, e fico com medo, por isso procuro deixar o carro o mais próximo da guarita do Wellpark”, relata uma funcionária que preferiu não se identificar. “Eu pago R$ 180 por mês pelo estacionamento em horário comercial, tem gente que paga mais de R$ 300 e é um absurdo acontecer coisas como essas lá dentro”, disse outro frequentador.
O advogado Cristiano Porffidio, especialista em Direito Cível e Trabalhista, lembra que os estacionamentos privados são responsáveis pela segurança dos clientes dentro do estabelecimento. “Se você paga para usar esse serviço, e nós sabemos como esses serviços são caros, é por querer segurança. É um caso grave e cabe indenização por danos morais, os estacionamentos precisam preservar a segurança do veículo, mas não só, também dos clientes”, analisa.
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