quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O DISCURSO DE OBAMA-CONFIRA PONTOS MENCIONADOS POR OBAMA *** CUBA

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CONFIRA PONTOS MENCIONADOS POR OBAMA ***
CUBA

"Em Cuba, estamos terminando uma política que havia passado há muito de seu tempo de expiração. Quando algo não funciona por cinquenta anos, deve-se tentar algo novo. Nosso mudanças sobre Cuba tem o potencial de acabar com um legado de falta de confiança; acaba com desculpas malfadadas para sanções; apoia os valores democráticos; e estende a mão à amizade do povo cubano.
Este ano, o Congresso deveria começar a trabalhar na questão de levantar o embargo. Como Sua Santidade, o Papa Francisco, isse, a diplomacia é o trabalho de "pequenos passos. Eles deram nova esperança sobre o futuro em Cuba. E, depois de anos na prisão, estamos imensamente orgulhosos de que Alan Gross (empreiteiro preso em 2009 por contrabandear satélites em Havana) está de volta a onde merece. Bem-vindo, Alan."

FIM DA RECESSÃO
"Nós estamos 15 anos neste novo século. Quinze anos que começaram com o terros tocando nossas praias, que se desdobrou com uma nova geração lutando duas longas e caras guerras, que viu uma recessão viciante se espalhar pela nossa nação e pelo mundo. Tem sido, e ainda é, um tempo duro para muitos."
“Neste momento - com uma economia em crescimento, déficits em baixa, indústria a pleno vapor e franca expansão na produção de energia - saímos da recessão mais livres para escrever nosso próprio futuro do que qualquer outra nação na Terra. Cabe agora a nós escolher quem queremos ser ao longo dos próximos 15 anos e nas próximas décadas.”

CLASSE MÉDIA
“Será que vamos aceitar uma economia em que só alguns nos damos espetacularmente bem? Ou será que nos comprometemos com uma economia que gere aumento da renda e oportunidades para todos que se esforçam? O veredito é claro. Uma economia de classe média funciona. Expandir oportunidades é algo que funciona. E essas políticas continuarão funcionando, desde que a política não se meta no caminho.”
“Na verdade, em cada momento de mudança econômica de nossa história, este país tomou medidas ousadas para se adaptar às novas circunstâncias, e para garantir que todos recebam uma oportunidade justa. Criamos a proteção aos trabalhadores, a Segurança Social, o Medicare e o Medicaid para nos protegermos das adversidades mais severas. Nós demos para as escolas e faculdades de nossos cidadãos infraestrutura e a internet. Ferramentas necessárias para ir tão longe quanto o seu esforço puder levá-los.”
“Isso é o que a economia de classe média é - a ideia de que este país vai melhor quando todo mundo recebe sua oportunidade justa, todo mundo faz o seu quinhão, e todo mundo joga pelo mesmo conjunto de regras.”

DESAFIO TRABALHISTA AOS REPUBLICANOS
Mencionando que os EUA são o único país que não dá licença paga aos doentes, o presidente desafiou os Republicanos a proporem uma lei que resolva o problema: “Me enviem uma lei que dê a cada trabalhador americano a oportunidade de ter sete dias de licença por motivo de doença. É a coisa certa a se fazer".
A Casa Branca prepara projeto de lei que reduz o pagamento de hipotecas para famílias de baixa renda e outro que subsidia até 100% da anualidade de estudantes pobres em faculdades comunitárias.

PLANO FISCAL
O presidente pediu que o Congresso “feche as brecas” que permitem os ricos pagarem menos impostos. O principal eixo dessa proposta é taxar a herança em ações e outros títulos, por exemplo. O sistema atual beneficia quem tem esse tipo de ativo. Segundo a Casa Branca, o novo esquema poderia aumentar a arrecadação em US$ 300 bilhões. As propostas serão enviadas ao Congresso em “duas semanas”, disse Obama.

INTELIGÊNCIA
“Eu acredito em uma liderança americana mais inteligente. Lideramos melhor quando combinamos o poder militar com forte diplomacia; quando alavancamos nosso poder com a formação de coligações; quando nós não deixamos nossos medos nos cegarem para as oportunidades que este novo século apresenta. Isso é exatamente o que estamos fazendo agora. E ao redor do globo, isso está fazendo a diferença.”

NEGOCIAÇÃO NUCLEAR
O presidente pediu compreensão para a importância de negociar com o Irã para que o país não obtenha uma arma atômica e afirmou que a aprovação pelo Congresso — o que os republicanos, que dominam as duas casas, ameaçam fazer — só servirá para “apenas garantir a falha da diplomacia, isolando a América de nossos aliados e garantindo que o Irã comece seu programa nuclear Irã de novo".
ESTADO ISLÂMICO
"No Iraque e Síria, a liderança americana - incluindo o nosso poder militar - está impedindo o avanço do Estado Islâmico. Em vez de ficarmos nos arrastando para uma nova guerra no solo do Oriente Médio, estamos liderando uma ampla coalizão, incluindo nações árabes, para degradar e destruir esse grupo terrorista. Também estamos apoiando a oposição moderada na Síria que pode nos ajudar neste esforço, e ajudando as pessoas em todos os lugares que estão se levantando contra essa ideologia falida do extremismo violento.

Este esforço vai levar tempo. Ele vai exigir foco. Mas vamos conseguir. E nesta noite, convoco este Congresso a mostrar ao mundo que estamos unidos nesta missão passando uma resolução para autorizar o uso da força contra o EI."

INVASÕES CIBERNÉTICAS
"Nenhuma nação estrangeira, nenhum hacker, deve ser capaz de derrubar nossas redes, roubar nossos segredos comerciais ou invadir a privacidade das famílias americanas, especialmente as crianças. Estamos fazendo com que o nosso governo integre inteligência para combater ameaças cibernéticas, assim como temos feito para combater o terrorismo.

Nesta noite, exorto este Congresso a finalmente aprovar a legislação que precisamos para melhor responder à ameaça da evolução dos ciberataques, combater o roubo de identidade e proteger as informações de nossos filhos. Se não agirmos, vamos deixar a nossa nação e nossa economia vulneráveis. Se fizermos isso, poderemos continuar a proteger as tecnologias que desencadearam inúmeras oportunidades para as pessoas ao redor do mundo. O GLOBO 

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