Estas matérias publicitárias não deveriam citar "os médicos"
e sim
"uma pequena parcela de médicos"
Não sendo assim estão denegrindo toda uma categoria profissional, que inclusive luta para não acontecer este fatos, que preza pela ética e clareza nos seus diagnósticos e condutas.
A noticia é pesada e envergonha não só os médicos Éticos, envergonha toda uma sociedade vilipendiada e que cotidianamente é corrompida por vários setores.
O Brasil precisa de seriedade.
Iderval Reginaldo Tenório
Esquema
entre médicos e empresas de prótese lesou redes pública e privada
Segundo ‘Fantástico’, esquema deu
prejuízo de R$ 7 milhões aos Correios
por O Globo
04/01/2015 23:07
Um esquema criminoso entre
médicos e empresas de próteses que, só no plano de saúde dos Correios do Rio de
Janeiro causou um prejuízo de R$ 7 milhões, foi denunciado ontem em reportagem
exibida pelo “Fantástico”, da Rede Globo. A investigação, feita nos últimos
três meses, demonstrou que os profissionais recebem comissões para usar o
material de determinados fornecedores, indicam cirurgias desnecessárias e
utilizam liminares com orçamentos superfaturados para forçar o Sistema Único de
Saúde (SUS) e os planos de saúde a pagarem pelo procedimento.
Segundo a reportagem, o paciente
— após esperar na fila do SUS — é encaminhado pelos médicos a um escritório de
advocacia. Esse escritório fica responsável por elaborar uma liminar, com
orçamento superfaturado, para pedir à Justiça que o plano de saúde ou o Estado
seja obrigado a pagar a cirurgia.
O ex-assessor da diretoria
regional dos Correios João Maurício Gomes da Silva, que participava de um
esquema como esse e assinou acordo de delação premiada, contou o caso de um
procedimento que deveria custar, no máximo, R$ 200 mil, mas acabou saindo por
R$ 1 milhão ao plano. Para justificar o valor superfaturado, era incluído o
valor de materiais não utilizados. Segundo o “Fantástico”, foram criadas
empresas de fachada para assinar os orçamentos.
Para tentar combater o número de
cirurgias indicadas sem necessidade, durante um ano, o Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, utilizou um grupo de médicos para analisar os pedidos
de operação de coluna que chegavam ao hospital. Dos cerca de 1.100 pacientes,
menos de 500 tiveram indicação cirúrgica. Com objetivo semelhante, outro
hospital do Rio Grande do Sul também se valeu de “fiscais de cirurgia”. Na
ocasião, verificou-se que 35% dos encaminhamentos eram desnecessários.
Os médicos envolvidos no esquema
recebiam comissões que variavam de 20% a 50% para indicar a prótese de
determinados fornecedores. A fraude era altamente lucrativa, como revelou uma
funcionária de uma clínica que participava do esquema:
Publicidade
— Aquilo ali parecia uma
quadrilha. Uma quadrilha agindo e lesando a população. Um exemplo que eu tenho
aqui: R$ 260 mil de cirurgia, R$ 80 mil pra conta do médico. Tem uma
empresa pagando R$ 590 mil de comissão pro médico no período aqui de
seis meses.
Para despistar a Receita Federal,
as empresas de próteses que pagavam comissões pediam aos médicos que assinassem
contratos de consultoria para que fossem incluídos na declaração do Imposto de
Renda. Além dessa irregularidade, as empresas de prótese também ofereciam
maneiras de fraudar licitações em órgãos públicos. As empresas sugeriam que, no
edital, fossem incluídos serviços ou produtos exclusivos de determinadas
empresas. Assim, as outras concorrentes eram automaticamente eliminadas da
disputa.
As empresas citadas pelo
“Fantástico” na reportagem— Oscar Skin, Totalmedic, Life X, Orcimed, IOL,
Brumed, Strehl e Intelimed — e os médicos Fernando Sanchis e Henrique Cruz
negaram todas as acusações.
Esquema
entre médicos e empresas de prótese lesou redes pública e privada
Segundo ‘Fantástico’, esquema deu
prejuízo de R$ 7 milhões aos Correios
por O Globo
04/01/2015 23:07
Um esquema criminoso entre
médicos e empresas de próteses que, só no plano de saúde dos Correios do Rio de
Janeiro causou um prejuízo de R$ 7 milhões, foi denunciado ontem em reportagem
exibida pelo “Fantástico”, da Rede Globo. A investigação, feita nos últimos
três meses, demonstrou que os profissionais recebem comissões para usar o
material de determinados fornecedores, indicam cirurgias desnecessárias e
utilizam liminares com orçamentos superfaturados para forçar o Sistema Único de
Saúde (SUS) e os planos de saúde a pagarem pelo procedimento.
Segundo a reportagem, o paciente
— após esperar na fila do SUS — é encaminhado pelos médicos a um escritório de
advocacia. Esse escritório fica responsável por elaborar uma liminar, com
orçamento superfaturado, para pedir à Justiça que o plano de saúde ou o Estado
seja obrigado a pagar a cirurgia.
O ex-assessor da diretoria
regional dos Correios João Maurício Gomes da Silva, que participava de um
esquema como esse e assinou acordo de delação premiada, contou o caso de um
procedimento que deveria custar, no máximo, R$ 200 mil, mas acabou saindo por
R$ 1 milhão ao plano. Para justificar o valor superfaturado, era incluído o
valor de materiais não utilizados. Segundo o “Fantástico”, foram criadas
empresas de fachada para assinar os orçamentos.
Para tentar combater o número de
cirurgias indicadas sem necessidade, durante um ano, o Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, utilizou um grupo de médicos para analisar os pedidos
de operação de coluna que chegavam ao hospital. Dos cerca de 1.100 pacientes,
menos de 500 tiveram indicação cirúrgica. Com objetivo semelhante, outro
hospital do Rio Grande do Sul também se valeu de “fiscais de cirurgia”. Na
ocasião, verificou-se que 35% dos encaminhamentos eram desnecessários.
Os médicos envolvidos no esquema
recebiam comissões que variavam de 20% a 50% para indicar a prótese de
determinados fornecedores. A fraude era altamente lucrativa, como revelou uma
funcionária de uma clínica que participava do esquema:
Publicidade
— Aquilo ali parecia uma
quadrilha. Uma quadrilha agindo e lesando a população. Um exemplo que eu tenho
aqui: R$ 260 mil de cirurgia, R$ 80 mil pra conta do médico. Tem uma
empresa pagando R$ 590 mil de comissão pro médico no período aqui de
seis meses.
Para despistar a Receita Federal,
as empresas de próteses que pagavam comissões pediam aos médicos que assinassem
contratos de consultoria para que fossem incluídos na declaração do Imposto de
Renda. Além dessa irregularidade, as empresas de prótese também ofereciam
maneiras de fraudar licitações em órgãos públicos. As empresas sugeriam que, no
edital, fossem incluídos serviços ou produtos exclusivos de determinadas
empresas. Assim, as outras concorrentes eram automaticamente eliminadas da
disputa.
As empresas citadas pelo
“Fantástico” na reportagem— Oscar Skin, Totalmedic, Life X, Orcimed, IOL,
Brumed, Strehl e Intelimed — e os médicos Fernando Sanchis e Henrique Cruz
negaram todas as acusações.
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