quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cego Aderaldo - Biografia


Uma autobiografia do artista

Eu venho de muito longe, desde o dia 24 de junho de 1878. Sou filho da cidade do Crato, onde nasci em modesta casa da Rua da Pedra Lavrada, atualmente Rua da Vala. Meu pai, Joaquim Rufino de Araújo, era alfaiate. Minha mãe, Maria Olímpia de Araújo, era de prendas domésticas, como devem ser todas as mulheres. Meu sofrimento, na vida, vem também de muito longe.

Quando eu tinha pouco mais de dois anos, perdi meu pai. Lá ouviram falar em homem que tem ataque de congestão? Aquele velho e honrado alfaiate, que largara Crato para viver em Quixadá, aonde viera buscar fortuna, fora agarrado pela desgraça. Que pode fazer um alfaiate mudo, surdo e aleijado? Desde esse momento a necessidade entrou em nossa casa. Entrou e se abancou. Eu, com idade de cinco anos, tive que trabalhar na casa do Sr. Miguel Clementino de Queiroz. .. E era com esse dinheiro que eu podia sustentar meu pai.

Tentei tudo na vida; queria virar logo homem, ganhar mais dinheiro para poder socorrerminha família. Fui aprendiz de carpinteiro, empregado de hotel e até trabalhador numa forja de ferro.

Era uma oficina modesta, e seu proprietário, mestre Antônio Henrique, ali me acolheu com simpatia, ensinando-me os rudimentos de mecânica. Mas, quando tudo parecia melhor encaminhado para mim, meu irmão mais novo – ah, o mano Raimundo, de treze anos de idade! – adoecer. Doença de matar. A medicina daquele tempo não teve força para ampará-lo... Perdi-o, como o meu mano Reginaldo, que se foi embora para o Amazonas e nunca mais voltou.

Fiquei sozinho com todos os encargos da família. E como pesavam! Como sofria meu pai, surdo, mudo e aleijado. Quantas e quantas vezes não ouvi mamãe chorar! Como doía aquele choro, na madrugada.

Quando aí tinha dezoito anos, meu pai morreu. Morte macia. Veio chegando devagarzinho até levar o melhor alfaiate e o melhor pai que conheci. Passamento deu-se a 10 de março de 1896 e no dia 25, do mesmo mês, aconteceu a desgraça que me tirou a luz do mundo. Como é que se conta a história de um moço que ficou cego porque tomou um copo d'agua? Que mal pode fazer um copo d'agua? Por que eu haveria de cegar por isso apenas? Eu havia pedido água para beber, na casa defronte á nossa.

Quando devolvia o copo com um "muito obrigado", senti aquela dor horrível, um arrocho querendo sair da minha cabeça. Meus olhos ficaram logo turvos. Apertavam-se, doíam, como se estivessem cheios de espinhos de cacto. - Meu Deus! – foi o que pude dizer. Até aí, ainda enxergava. Eu podia ver o mundo, as coisas. Sabia o que era uma manhã de sol, um dia de chuva, o chegar da noite... Mas depois disso, aí meu Deus! Meus olhos se fecharam para sempre.

Fiquei completamente cego. E aquela coisa morna, que pingou na minha mão, repetidas vezes, me disseram depois que era sangue. O sangue que descera de meus olhos estalados pelo destino.

É impossível descrever a vida de um cego dentro de casa, isolado do mundo, sabendo que perdeu para sempre o colorido das paisagens. Mas de tudo, o pior foi quando senti que devia sair á rua para pedir auxílio a um e a outro. Não, dizia comigo mesmo, um homem não deve pedir esmolas! Principalmente moço como eu... Ninguém aparecia em nossa casa. Era receio de que lhe fosse pedir ajuda. Cego, e pobre, achei-me quase faminto. Não digo só, porque minha mãe estava comigo. Eu implorava ao Nosso Senhor Jesus Cristo, São Francisco de Canindé... Queria um caminho, uma vereda que me levasse a um abrigo seguro! Uma noite sonhei cantando:

Oh! Santo de Canindé!
Que Deus te deu cinco chagas,
Fazei com que este povo
Para mim faça as pagas;
Uma sucedendo ás outras
Como o mar soltando vagas!

Acordei. Que fora aquilo? Como pudera decorar, fixar na mente aquela estrofe? Imaginei então que, naquela, estava a mão poderosa de Deus, a dizer-me que meu destino era cantar. Uma mocinha me ouviu narrar este sonho, deu me de presente um cavaquinho. Foi nas cordas desse cavaquinho que eu comecei a experimentar o meu então pobre talento de cantador:

Ah! Se o passado voltasse,
Todo cheio de ternura.
Eu ainda tinha visto,
Saía da vida escura...
Como o passado não volta
Aumenta minha tristeza:
Só conheço o abandono
Necessidade e pobreza.

Minha mãe, que me ouvia sempre, encantada, dizia-me: - Canta, filho... Um dia o pessoal te compreenderá! Entusiasmo de mãe, eu bem sabia. Mas o importante era aprender. Um homem que canta sabe se impor e assim eu pensava. E tinha certeza que um dia me libertaria das minhas trevas, tangendo as cordas de uma viola...

Saí pela redondeza, me oferecendo: - Querem que o ceguinho cante? Alguns diziam:
- Experimente... Se agradar... Eu sempre agradava. Ia recebendo então, em paga, milho, feijão, arroz, farinha, e até carne de bode. Quando enchia um saco de pano destas coisas que ganhava, voltava á nossa casa. Minha querida mãezinha exultava de satisfação: - Não lhe dizia, filho! Um dia... Não perca a esperança.

Um dia, que dia horrível! Eu tinha conseguido mais prendas. Vinha carregado de coisas; trazia até um carneiro, que recebera de presente. Tudo, graças ao meu canto, a tudo aquilo que eu improvisei, divertindo o povo. Mas nesse dia, a minha mãe morreu.

Agora estava só no mundo. Só é triste. E assim eu saí dali e comecei uma nova existência. Saí pelo mundo a cantar. Os meus pés pisaram a poeira de muitos caminhos! Percorri todas as serras, alcancei os chapadões, varei a caatinga, entrei no brejo... Por toda parte eu levava a minha voz, assim como um soldado leva a bandeira do seu batalhão, cumprindo um roteiro de cantorias. Aqui escrevo, e juro que é verdade.

O Cego Aderaldo se tornou um cantador famoso, de voz excelente e veia política apreciável. Era um dos mais inspirados de quantos que existiram nos sertões do Ceará. "Aderaldo Ferreira Araújo" era seu verdadeiro nome. Nasceu no Crato, viveu em Quixadá e morreu em Fortaleza, beirando os 90 anos, em 1967. Tomou parte em cantorias que marcaram épocas. Os versos que escreveu são lidos e conhecido em todo o Brasil.

Sugira uma biografia.

O Cego Oliveira este rabequeiro fez parte de minha vida cultural, nas idas e vindas nas ruas do meu Juazeiro do Norte ,estava lá este genio do ritmo tocanto Asa Branca, A triste Partida ,Assum Preto e outras pérolas do canioneiro popular e clássicos como Luzes da Ribalta de Chaplim.   Era o Cego Oliveira um dos ícones do Juazeiro, desvalorizado por toda uma geração e que hoje sabe o valor que aquele simples homem , cego,solitário,sério e reverberador possuía.Cego Oliveira um marco do Juazeiro do Norte.

Agora pergunto : O que acha do jovem  que nasceu e conviveu na mesma região com ícones como Frei Damião de Bozano,Cego Oliveira,CegoAderaldo,Meu Mano,Patativa do Assaré,Luiz Gonzaga , Lunga  e  João Silva. 

 Foi muito gratificante esta infancia e ainda por cima nascer e viver na  Praçado Socorro onde hoje se encontra o maior museu do Pe.Cícero e a Igreja onde o mesmo encontra-se sepultado.

Esta é a Cidade de Juazeiro do Norte no Sul do Ceará.
ISSO É HISTÓRIA VIVA DESTE SERTÃO ESTURRICADO

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CEGO OLIVEIRA

Cego Oliveira - Rabeca e Cantoria

Texto do encarte do LP Duplo de Cego Oliveira:

“Bem, meus senhores, não vou contar pra vosmecês, bem toda a minha vida e nem todo o meu sofrimento. Dou uma explicação... Meus pais eram José Cazuza e Maria Ana da Conceição, eram alagoanos e vieram para o Juazeiros em 1904. Chegando aqui foram morar no Sítio Baixio Verde, mas o meu batizado foi em Juazeiro e quem me batizou foi o meu Padrinho Cícero. Quer dizer que eu sou de Juazeiro, que no lugar onde a gente se batiza é que é o natural da gente.
Nasci cego e fui me criando no sofrimento, na obrigação de pedir esmolas, o que eu achava muito ruim... Pedi à deus que me desse uma luz, um seguimento, para eu deixar esta vida de “porta em porta . Quando foi no ano de 1929 um tio meu comprou e me deu uma rabequinha. Bem, eu fui tentando, tentando, comecei a aprender...Ai nosso Senhor me deu este dote de eu pegar em cantoria. Meu irmão sabia assinar o nome e lia pra mim os versos dos “rumances”...Lia uma quadra e eu decorava, lia outra quadra e ei decorava... Eu já cheguei a cantar mais de 75 “rumances”...Primeiro aprendi os versos do “Preguiçoso”, depois desenbestou: “Princesa Rosa”, “Pavão misterioso”, “Negrão André Cascadura”, “João de Calais”, “Zezinho e Mariquinha”, “Juvenal e o dragão”, “O papagaio misterioso”, “O valente Vilela”, “O Capitão do navio”, “Coco verde e melancia”, “A peleja de Zé Pretim com Cego Aderaldo”... Era um mundo de poesia...Aprendi também muitas cantigas bonitas. Eu aprendia com o povo, nesse tempo não tinha rádio e essas coisas modernas que tem hoje. O povo cantava e eu aprendia. Tinha muita música bonita, de amor, de gracejo, de causos de valentia, de reinos encantados... Essas músicas navegavam no mundo. Eu toquei muito nos reisados, depois perdi o gosto... Um menino que eu tinha brincava nos reisados, quando foi um dia ele morreu e eu perdi o gosto pelos reisados.
Eu também tinha muito interesse em tocar “pife”. Quando eu ia para uma festa, a coisa mais bonita que eu achava era uma banda cabaçal. Eu me interessei e aprendia tocar “pife”, eu tocava o tempo todo, chegava a tocar um dia mais uma noite. Mas depois eu peguei mesmo foi na vida de cantoria, com a rabeca... Comecei a cantar nas feiras, em todo lugar onde eu fosse convidado. Eu cantava em casamento, em batizado, em aniversário, em festa de renovação dos Santos e até em sentinela de defunto... O defunto estirado na sala e a gente arrodeado, cantando... Eu achava era bom uma sentinela. O povo tomava muita cachaça, era a noite inteira à custa da cachaça para agüentar a função. As “incelença” era assim:

“Uma incelença
Nossa Senhora das Dores,
Os anjos lá no céu
Estão cantando louvores
Só foi quem mereceu
Esta capela de flores
Duas incelença
Nossa Senhora das Dores”

Cantava até completar as doze “incelença”. A vida de cantador foi a melhor que eu já achei, porque trabalhar no pesado eu não posso, pegar no alheio eu não vou. Assim vou cantando... É como eu digo:

“Essa minha rabequinha
É meus pés, é minha mão
É minha roça de mandioca,
É minha farinha, o meu feijão’
É minha safra de algodão
Dela eu faço a profissão
Por não poder trabalhar,
Mas ao Padre fui perguntar
Se cantar fazia mal
Ele me disse: Oliveira,
Pode cantar bem na praça,
Porém se cantar de graça
Cai em pecado mortal”

Quando eu era novo era bom demais. Eu chegava numa festa e me juntava mais os companheiros, a gente tocava rabeca, “pife”e zabumba...Bebia cachaça e pintava o sete. Eu cantei com muitos cantadores afamados do sertão, fiz muita cantoria e muito desafio. Uma vez o poeta Zé Mergulhão tava me aperriando numa cantoria, com versos malcriados querendo me encourar... Então eu cantei:

“Poeta Zé Mergulhão
Você procure a defesa
Eu lhe dou a explicação
Com toda a delicadeza
Eu com a rabeca na mão
Eu canto por precisão
E você por sem-vergonheza”

Hoje eu estou ficando velho, ficando distraído das coisas. Já esqueci muitos versos...A profissão hoje em dia não dá mais pra quase nada, a gente quase não recebe mais encomenda de cantoria. Ainda canto um pouquinho nas romarias, enquanto houver romaria eu ganho um pouquinho que dá pra viver. Antes de chegar esses programas de rádio, esses violeiros modernos, eu era convidado pra tudo que era canto, pra toda a região. Tinha dia de sábado para eu ser convidado pra cantar em quatro casamentos e não dava vencimento... Essas cantorias do rádio foi quem derrubou eu e muitos outros cantadores como eu.
Na profissão de cantoria eu já viajei pra São Paulo, pro Rio de Janeiro, pra Fortaleza... Eu já cantei na televisão, mas ao invés de melhorar, ficou pior. Quando é no tempo da romaria, eu to tocando a minha rabequinha, aí chega um romeiro e fica olhando e diz:
“-Ah! Esse cego eu já vi, ele passou na televisão. Não dê esmola a ele não que ele é rico, ele vive passando na televisão.
Pois bem, e o pobre do besta aqui passando necessidade. Eu passo é de ano sem ver um pedaço de carne no prato.
A vida, no meu entendimento, é esta luta que a gente leva. Deus é todo poderoso e é quem manda no destino de todos nós. Eu acredito na vida do outro mundo, mas ninguém sabe como é...Agora, o que eu digo é o seguinte: do céu não vem carta, nem telegrama, nem telefone pra seu ninguém.
Uma vez eu fui cantar num casamento, quando foi na hora de eu esbarrar a cantoria, eu cantei uma “despedida” tão bonita que, quando terminei, uma mulher disse:
-Faz pena um “home”desse ter que morrer um dia. Mas eu não tenho medo da morte, não tenho um “tico” de medo da morte. Não tenho medo da morte e nem medo de deixar o mundo. Eu não tenho o que deixar...Se eu morrer é como se diz:
“Eu vou me embora
Vou cantar gulora”

(Cego Oliveira)

Depoimento ordenado a partir de entrevistas concedidas para o filme “Cego Oliveira-Rabeca & Cantoria”do cineasta Rosemberg Cariry.

LP DUPLO CEGO OLIVEIRA RABECA & CANTORIA
Selo Cariry Discos – 1992

Disco 1

Lado A

1-Asa branca
2-Leva eu Corina
3-Maria José
4-Sereno de amor
5-Morena bota a barca n’água
6-São José também chorou

Lado B

1-Choro da cabritinha
2-Ai, Lampião, cadê tua muié ?
3-Minha rabequinha
4-Bendito de N. S, das Dores
5-A revolta de São Paulo
6-Despedida de reisado

Disco 2

Lado A

1-Acorda Maria acorda
2-Lampião
3-Bendito de N. S. das Candeias
4-Bendito de N. S. do Socorro
5-Essas mocinhas de hoje

Lado B

1-Severina
2-Águas caririzeiras
3-Arraiá
4-Anunciada
5-Zebelê
6-Adeus pessoal
Todas as faixas são músicas do folclore cearense

quinta-feira, 21 de julho de 2011

IDERVALTENÓRIO: EXISTE VIDA NOUTRO PLANETA?

IDERVALTENÓRIO: EXISTE VIDA NOUTRO PLANETA?: " Existe Vida noutros Recantos do Universo? É comum alguém perguntar se ex..."

5 ANOS DEPOIS OS CIENTISTAS PUBLICAM ESTA MATÉRIA CORROBORANDO O MEU PESAMENTO.    Iderval Tenório
RIO - Cientistas descobriram dois planetas do tamanho da Terra orbitando uma estrela fora do sistema solar, um sinal encorajador de que pode haver vida em outros lugares. De acordo com Francois Fressin, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, isto comprovaria não apenas a existência de planetas deste tipo, mas ates taria que eles podem ser detectados

quarta-feira, 20 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

SITIOS  DE ACESSOS RÁPIDOS PARA EMISSORAS E RÁDIOS.

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

O QUE É UM MECENAS

O QUE É UM MECENAS- CONHECIMENTOS

Caio Cílnio Mecenas (Gaius Cilnius Maecenas) foi um cidadão romano da época imperial. Foi um grande político, estadista e patrono das letras. Administrou a fortuna da sua rica família (entre 74 a.C. e 64 a.C.) e foi um conselheiro hábil e de confiança do imperador César Octaviano, o qual se fez muitas vezes representar por Maecenas como seu tribuno, orador, patrono e amigo pessoal para várias missões políticas. Mais tarde aposentou-se e devotou todos os seus esforços a seu círculo literário famoso, que incluíu Horácio, Virgilio, e Propertius, patrocinando-os com amizade, bens materiais e protecção política. Aos seus protegidos provou ser um amigo e um patrono eficiente e generoso.
Na actualidade seu nome é o símbolo do patronato , patrocinador,apoiador,divulgador,generoso das artes. Assim o nome Mecenas tornou-se de nome próprio em nome comum. Assim hoje em dia um mecenas é uma pessoa que patrocina as artes, a ciência ou o ensino, muitas vezes com benefícios fiscais.

quinta-feira, 14 de julho de 2011


JOÃO SILVA - O MESTRE AGUARDEM.

JOÃO SILVA O MAIOR COMPOSITOR DO BRASIL

BIOGRAFIA  DE JOÃO SILVA .
 
O MAIOR COMPOSITOR DO BRASIL,O MAIOR FORROZEIRO DE TODOS OS TEMPOS , LETRAS E MÚSICAS IMPORTANTES . DESCONHECIDO PELA MAIORIA DOS BRASILEIROS. UMA INJUSTIÇA
 
JOÃO SILVA 
ALAVANCOU OS MAIORES CANTORES DO NORDESTE.  
 
O REI LUIZ GONZAGA, ELBA RAMLHO E O TRIO NORDESTINO.
 
ESTUDE JOÃO SILVA E VEJA A SUA IMPORTANCIA PARA A CULTURA  BRASILEIRA.
 
1-TA DANADO DE BOM....
2-PAGODE RUSSO
3-ZE MATUTO FOI A PRAIA...
4-UMA PRA MIM ,UMA PRA TU OUTRA PRA MIM...
5-JA CHEGOU CONTANDO AS HORAS....
6-CHORA CHORA CHORA SANFONINHA....CHORA  CHORA CHORA CHORA MEU AMOR...
 
E  MAIS DUAS MIL TODAS DE SUCESSO. PESQUISE.
 
 
DO AMIGO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO
 
ACESSEM
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João Silva é o maior parceiro vivo de Luiz Gonzaga e Severino Januário (irmão do Rei do Baião). No repertório de seu mais novo trabalho constam fonogramas de músicas de sua autoria e interpretadas por ele e pelo Rei do Baião, além do acompanhamento de Severino, um dos maiores instrumentistas brasileiros de sanfona de oito baixos. Também foram gravadas canções inéditas que João Silva compôs para Luiz Gonzaga.

O CD foi patrocinado pelo Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura. O projeto “João Silva Canta. Mais Gonzaga”, trata da gravação, mixagem e prensagem de CD com 12 faixas de autoria de João Silva e parceiros. João Silva é o homenageado no São João deste ano, pela Prefeitura do Recife. O intuito é registrar, conservar e divulgar a obra desse mestre do forró.
Serviço:
Lançamento do cd João Silva canta Mais Gonzaga

Bar Central (Santo Amaro)
A partir das 19hs.
Entrada gratuita.
A PARCERIA – João Silva foi o mais longevo e profícuo parceiro de Luiz Gonzaga. Deu-lhe a primeira música, Não foi surpresa, em 1964, composta com ninguém menos do que João do Vale, para o LP “Sanfona do Povo”.

Nos idos de 1968 Meu Araripe, outra parceria dos dois amigos, fez retumbante sucesso. Aproveitando, João convidou Gonzaga para “dar uma força” no LP de Severino Januário “Forró Danado”. Naquele registro, cantaram cinco músicas, acompanhados pelo fole de oito baixos do irmão do Rei. Neste memorável CD, ditas canções foram remasterizadas, recebendo ainda o recheio da sanfona do Maestro Genaro e versos adicionais de Mestre João. Em cada uma dessas faixas João Silva dialoga com Seu Luiz e presta honras à sanfona de oito baixos, instrumento que começou o forró e encontra-se em vias de extinção.

Por fim, para completar este magnífico apanhado fonográfico, as cinco últimas canções, também remasterizadas, são grandes sucessos dessa parceria de mais de vinte e cinco anos entre Gonzaga e João, extraídos dos últimos LPs do Rei do Baião e onde cantam juntos, incluindo, ainda, “Forró bom tá é aqui”, uma composição de Genaro e João Silva, cantada por este último no LP “30 Anos de Forró”, de 1987, com a participação especial do mesmo Gonzagão.

SOBRE JOÃO SILVA – João Leocádio da Silva nasceu em Arcoverde (Agreste de Pernambuco), no dia 16 de agosto de 1935. Ele foi um dos maiores e mais expressivos parceiros de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Da união, nasceram músicas como “Danado de bom”, “Nem se despediu de mim”, “Não deixe a tanga voar”, “Sanfoninha choradeira”, além de dezenas de outros sucessos, que ainda animam os mais autênticos shows de forró.

Aos sete anos, João Silva já tocava pandeiro e se apresentava em rádios pelo Sertão. Aos nove anos ganhou um concurso como cantor. Aos dez anos apresentou-se no programa Ademar Paiva, na Rádio Clube de Pernambuco, tocando acordeom. Aos 17, trocou Arcoverde pelo Rio de Janeiro e foi lá que, continuando a compor e fazendo apresentação pelas rádios, conheceu Luiz Gonzaga. Em 1964, Gonzaga gravou pela primeira vez uma música de João Silva: “Não foi surpresa”. Até o fim de sua vida, o Rei do Baião não parou mais de gravar João Silva. Até o fim da parceira, foram registradas 360 co-autorias entre os dois, entre gravações e regravações.

Tem mais de duas mil composições. Entre seus parceiros estão João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Zé Mocó, Pedro Cruz, Dominguinhos, Sebastião Rodrigues e outros. Entre seus principais sucessos estão "A mulher do sanfoneiro", "Pagode russo", "Meu Araripe", "Uma pra mim outra pra tu" e "Pra não morrer de tristeza", que já teve cerca de 40 gravações. Como produtor, produziu discos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro, entre outros. Atuou também como arranjador. Em 2006, o coco "Como tudo começou", de sua autoria, foi gravado por Dominguinhos, no CD "Conterrâneos".

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ZE DA LUZ

VEJAM O DIZ O GRANDE ZÉ DA LUZ NESTAS TRES PÉROLAS NORDESTINAS


Severino de Andrade Silva
 (O Poeta Zé da Luz),
nasceu em Itabaiana, PB, em
29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ,
em 12/02/1965



A FLOR DE PUXINNÃ

ZE DA LUZ



(Paródia de As “Flô de Gerematáia” de Napoleão menezes)


Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.


A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.


A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.


Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.


A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.


Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.


Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.


Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!




 A CACIMBA
ZE DA LUZ

Tá vendo aquela cacimba
lá na bêra do riacho,
im riba da ribanceira,
qui fica, assim, pru dibáxo
de um pé de tamarinêra.

Pois, um magóte de môça
quage toda manhanzinha,
foima, assim, aquela tuia,
na bêra da cacimbinha
prá tumar banho de cuia.

Eu não sei pru quê razão,
as águas dessa nacente,
as águas que ali se vê,
tem um gosto diferente
das cacimbas de bêbê...

As águas da cacimbinha
tem um gôsto mais mió.
Nem sargada, nem insôça...
Tem um gostim do suó
do suvaco déssas môça...

Quando eu vejo éssa cacimba,
qui inspio a minha cara
e a cara torno a inspiá,
naquelas águas quiláras,
Pego logo a desejá...

... Desejo, prá quê negá?
Desejo ser um caçote,
cum dois óio dêsse tamanho
Prá ver aquele magóte
de môça tumando banho!


Zé da Luz.




AI SE SESSE
  ZE DA LUZ
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cumigo insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!


Zé da Luz.


ZE DA LUZ

sábado, 9 de julho de 2011

VACA ESTRELA E BOI FUBA- PATATIVA DO ASSARÉ

Vaca Estrela E Boi Fubá

(Patativa Do Assaré)

Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,

Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

FERNANDO GUERREIRO

Queridos  leitores, a Bahia além de ser uma terra abençoada e receber de braços abertos todas as mentes que aqui procuram abrigo, possui talentos do mais alto kilate, da mais alta cultura e que faz da Bahia esta TERRA ABENÇOADA POR DEUS  E ADMIRADA PELO MUNDO. Vivam  o que diz o grande Fernando Guerreiro.   ISSO É CULTURA E DA BOA.


 

O consagrado diretor teatral Fernando Guerreiro fala ao SalvadorcomH

Entrevistas
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fernando_guerreiro_-_por_maira_linsPor Wallace Oliveira
wallace@salvadorcomh.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Fotos: Maíra Lins e Divulgação

Salvador, 11/03/2011 – A dramaturgia baiana é historicamente reconhecida por produzir grandes atores e diretores. Nomes consagrados, como os de Martim Gonçalves, Othon Bastos, Nilda Spencer, Dias Gomes e José Possi Neto (diretor paulista que dirigiu a Escola de Teatro da Ufba) somam-se a outros mais recentes mas não menos consagrados, a exemplo de Lázaro Ramos, Wagner Moura, Aninha Franco, Márcio Meirelles, Rita Assemany e Frank Menezes, só para citar alguns.

Dentro dessa relação estelar, um nome jamais poderá ser esquecido: o do diretor teatral Fernando Guerreiro. E se tem alguém que faz jus ao nome, esse alguém é ele. Apontado por muitos como o responsável pela popularização, retomada e visualização nacional do teatro baiano nos anos 90 - com a direção de peças de repercussão nacional, a exemplo de A Bofetada, Oficina Condensada e a 1ª montagem de Os Cafajestes -, o guerreiro Fernando resiste e insiste na sua incansável aposta pela arte dramática na Bahia. Além de ter abocanhado vários prêmios importantes ao longo da carreira, Guerreiro já dirigiu atores nacionalmente consagrados (a exemplo de Wagner Moura, Osvaldo Mil, Fábio Lago e Daniel Boaventura), sendo considerado o “descobridor” de muitos talentos.

Atualmente ele acumula a direção do espetáculo “Pólvora e Poesia”, de autoria do global Alcides Nogueira (autor das novelas Rainha da Sucata, A Próxima Vítima, Deus nos Acuda e Ciranda de Pedra, dentre muitas outras) com a apresentação do programa “Roda Baiana”, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 13h., pela rádio Metrópole.

Em entrevista objetiva e exclusiva concedida ao SalvadorcomH, Guerreiro fala sobre o seu principal alimento: o teatro.

SalvadorcomH - Há mais de 30 anos você faz teatro na Bahia. De lá para cá, o que mudou na cena teatral baiana? Acha que estamos evoluindo?Fernando_Guerreiro
Fernando Guerreiro - Aconteceu uma mudança radical, principalmente no que diz respeito à profissionalização dos artistas e técnicos. Para você ter uma ideia , quando comecei, uma peça ficava em cartaz no máximo 2 meses, a maioria dos atores tinha outras profissões, só existiam 3 teatros na cidade e a figura do produtor não existia. O teatro evoluiu, se profissionalizou, os resultados começaram a ficar mais sofisticados e bem acabados. Alguns atores passaram a viver só de teatro, sem outra ocupação.


SalvadorcomH - Para muitos, você é o responsável pelo sucesso de público e crítica do teatro baiano nos anos 90. Graças a esse trabalho, a Bahia "exportou" nomes hoje consagrados, como Vladimir Brichta, Wagner Moura e Lázaro Ramos. Temos manancial para fazer durar aquele momento?
Fernando Guerreiro - Sempre falo que o movimento teatral é cíclico, com momentos de profunda criatividade e sucesso e outros de ressaca e recesso. Nos anos 2000, entramos numa fase muito ruim: produções fracas, pouco dinheiro circulando, público preferindo comédias vulgares e atores medianos. Mas sinto, desde o final de 2010, que começamos a desenhar uma discreta retomada. Vamos aguardar!


SalvadorcomH - A arte dramática baiana sempre foi recheada de grandes talentos - de Glauber Rocha a Othon Bastos, perpassando por Regina Dourado e, atualmente, pelos nomes citados na pergunta anterior. Somos um “celeiro cultural” e não é apenas na música. Paralelo a isso, como vê a política cultural na Bahia nos últimos anos? Do Democratas ao PT, o que foi feito de bom e o que deixa a desejar
?
Fernando Guerreiro - Vou falar do PT. Márcio Meirelles avançou no sentido da reestruturação da política cultural, com avanço na democratização do acesso a cultura. Mas falhou ao não criar uma política de apoio e suporte aos profissionais que vivem de arte, os grandes responsáveis pela revolução na década de 90.


SalvadorcomH - O fato de Salvador, terceira capital mais populosa do país, carecer de um teatro com 5.000 lugares, por exemplo, reflete a nossa carência econômica e educacional? Qual a sua opinião sobre a oferta de espaços teatrais em Salvador e na Bahia?
Fernando Guerreiro - Estamos relativamente bem servidos. O problema é que faltam políticas de barateamento das pautas e construção de espaços que fujam do tradicional formato de palco italiano. O Espaço Cultural da Barroquinha, por exemplo, foi escolhido para encenarmos Pólvora e Poesia exatamente por nos dar esta liberdade. Em Pólvora temos cenário no estilo do teatro grego.


SalvadorcomH -
Salvador perdeu posição econômica desde que deixou de ser a capital do Brasil. Essa transferência do pólo político para o Sudeste acabou por relegar-nos ao posto de periferia econômica. Com a cultura, bem ou mal, continuamos produzindo e até hoje trazemos os holofotes para a nossa direção. Na sua opinião, é possível que a Bahia supere a carência de investimentos na política cultural, mesmo sem deixar de ser periferia econômica do país?
Fernando Guerreiro - Ao meu ver criatividade sem educação e sem recursos se esgota em si mesma. Precisamos reduzir as diferenças regionais e os níveis de pobreza do nosso estado para assim pensarmos em manutenção mais igualitária para a cultura.


SalvadorcomH - Você dirigiu, em 2001, um programa na TV Bahia, o  "Arerê Geral", focado em axé music. Por que o programa acabou?
Fernando Guerreiro - Foi obrigado a mudar de horário por conta da grade nacional e então o programa não funcionou às 11 da manhã, horário tradicionalmente voltado a crianças e adolescentes.

SalvadorcomH - Você gosta de axé music? Se sim, quais os cantores que mais lhe agradam e por quê?
Fernando Guerreiro - Acho o conceito reducionista e preconceituoso. Da música baiana produzida nas últimas décadas, destaco o talento de Carlinhos Brown, a competência de Daniela Mercury e o carisma e poder de comunicação de Ivete Sangalo.


SalvadorcomH -
"Pólvora e Poesia" é o seu mais recente trabalho no teatro. Como surgiu esse projeto, desde a seleção dos atores até a escolha do local (Espaço Cultural da Barroquinha)?
Fernando Guerreiro - Talis Castro (ator de Pólvora e Poesia) queria montar um texto e existia um desejo de dividir um projeto teatral comigo. Mário Dias me apresentou o texto. Gostei e o apresentei a Talis, que o adorou e resolveu produzir. Daí fomos agregando as outras pessoas da equipe e partimos para os ensaios. Sempre tive vontade de trabalhar na Barroquinha e achei a cara do texto. O resultado foi um grande acerto.

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SalvadorcomH -
O texto de "Pólvora e Poesia" é de Alcides Nogueira, autor de várias telenovelas da Globo. Há uma pretensão sua em ir para a Globo também?
Fernando Guerreiro - Se rolar um projeto alternativo, criativo, posso pensar no caso. Mas não é minha prioridade.


SalvadorcomH -
Seguindo ainda a linha "nostradâmica", aponte: o que ainda irá "acontecer" ao teatro baiano? Quais os nomes e as peças que têm tudo para brilhar até fora da Bahia?
Fernando Guerreiro - Como já falei anteriormente, acredito numa retomada  e aposto em Fernanda Júlia e outros diretores que estão aparecendo na cena teatral. Pessoalmemte, Pólvora e Poesia é um texto que acredito bastante, com atuações marcantes. Não à toa estamos levando o espetáculo para mostrá-lo em meio ao Festival de Curitiba. Espero que tenhamos êxito na empreitada.

Na foto acima, Durval Lelys e os radialistas Andrezão Simões, Fernando Guerreiro e Jonga Cunha, do Roda Baiana
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Grandes Cordelistas - ABLC - Academia Brasileira de Literatura de ...


www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm - Em cacheSimilares
Zé da Luz Severino de Andrade Silva, nasceu em Itabaiana, PB, em 29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 12/02/1965. O trabalho de Zé da Luz é ...

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HELENA MEIRELES

HELENA MEIRELLES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Helena Meirelles
250pxCD Flor de guavira e capa
Nascimento13 de agosto de 1924
Porto XV de Novembro Distrito de Bataguassu MS
Morte28 de setembro de 2005
Presidente Epitacio SP
NacionalidadeBrasil Brasileira

Helena Meirelles (Bataguassu, 13 de agosto de 1924 — Presidente Epitacio, 28 de setembro de 2005) foi uma violeira, cantora e compositora brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira (às vezes denominada simplesmente viola).
Sua música é reconhecida pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região. Sua primeira apresentação profissional em um teatro foi quando tinha 67 anos, e gravou dois discos em seguida. Em 1993, foi eleita pela pela revista americana Guitar Player (com voto de Eric Clapton), como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.
Faleceu vítima de parada cardiorespiratória aos 81 anos, e deixou onze filhos.

[editar] Álbuns

  • 1994 - Helena Meirelles
  • 1996 - Flor de guavira
  • 1997 - Raiz pantaneira
  • 2002 - Ao vivo (também conhecido como De volta ao Pantanal)
  • 2004 - Os bambas da viola (CD com a participação de Helena Meirelles)

[editar] Filmes

  • Helena Meirelles, a dama da viola