domingo, 25 de março de 2018

UM NOVO GOVERNO JÁ É UM EMBRIÃO--EXISTE UMA GRANDE POSSIBILIDADE DOS MILITARES TOMAREM O PODER COM O APOIO DA POPULAÇÃO. CASO CONTINUE ESTA INSEGURANÇA, ESTE DESMANDO, ESTE COMPORTAMENTO DÚBIO DOS SUPREMOS E ESTA INSTABILIDADE DENTRO DO PAÍS, SERÁ FATO CONSUMADO. O PAÍS ESTÁ EM EFERVECENCIA

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- NÃO A QUALQUER TIPO DE DITADURA- 
CIVIL DE  DIREITA OU DE ESQUERDA  OU  MILITAR.
VIVA UM PAÍS DEMOCRÁTICO 
 

UM NOVO GOVERNO JÁ É UM EMBRIÃO-
 EXISTE UMA GRANDE  POSSIBILIDADE DOS MILITARES TOMAREM O PODER  COM O APOIO DA POPULAÇÃO.

  CASO  CONTINUE  ESTA INSEGURANÇA, ESTE DESMANDO, ESTE COMPORTAMENTO DÚBIO DOS SUPREMOS  E ESTA  INSTABILIDADE DENTRO DO PAÍS,  SERÁ FATO CONSUMADO.

O PAÍS ESTÁ EM EFERVECENCIA .

VIDE O RIO DE JANEIRO
UM GOVERNO CIVIL NÃO GUARDA A MESMA HIERARQUIA

VIVA A DEMOCRACIA
A LEI FOI CRIADA PARA TODOS.


Querido amigos , o país caminha a passos largos para um desentendimento total , a sociedade civil deverasmente  amedrontada com o crescimento desenfreado do BOLIVARIANISMO, as instituições e os poderes totalmente sem força e à deriva, dando combustível para uma intervenção militar tal qual 1930. 

Em 1929 aconteceu Eleição Presidencial quando foi eleito o Júlio Prestes com apoio do governo Washington Luiz. Antes de assumir a Presidencia , os governos de  Minas, Paraiba e o Rio Grande do Sul criaram o movimento-  ALIANÇA LIBERAL sob a tutela do Getúlio Vargas para derrubar  e não deixar o Júlio assumir,  tantos foram os desentedimentos que as forças armadas tiveram que intervir, 15 dias antes da posse  uma junta militar derrubou o Presidente Washington Luiz, três meses depois entregaram ao Getúlio que deu inicio a mais sangrenta ditadura do país , mostrando que governo não se ganha no voto e sim se toma, é o lema  e o que temos visto. 

Foram 06 aas ditaduras  a posteriore.

Getúlio 1930 a 1945 depois 1950 a 1954,  Eurico Gaspar Dutra 1946 A 1950 e as QUATRO militares- 1964 CASTELO- MEDICI- GEISEL E BAPTISTA DE FIGUEIREDO A 1986

  Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.[1]


Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o governador do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha no Brasil.[2]

A Aliança Liberal foi criada em agosto de 1929 para fazer oposição à candidatura de Júlio Prestes à presidência da república. Formavam a Aliança Liberal: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba e partidos políticos de oposição de diversos estados, inclusive do Partido Democrático (1930) de São Paulo.[11]

A eleição para a presidência da república foi realizada no dia 1 de março de 1930, um sábado de carnaval, e foi vencida por Júlio Prestes, (chamado, pela imprensa de "Candidato Nacional") com 1.091.709 votos contra 742.797 dados a Getúlio (Candidato Liberal). Getúlio, no entanto, obteve 100% dos votos do Rio Grande do Sul e um total de 610.000 votos nos três estados aliancistas. A votação de Getúlio nos 17 estados prestistas foi inexpressiva. No antigo Distrito Federal, a cidade do Rio de Janeiro, houve empate. O Rio Grande do Sul acabou sendo o único estado aliancista que chegou unido às eleições de 1 de março. Júlio Prestes foi eleito para governar de 1930 a 1934. Sua posse na presidência deveria ocorrer no dia 15 de novembro de 1930. A apuração dos resultados da eleição foi demorada e tensa, se estendendo até maio de 1930.

A Conspiração
A partir da recusa da maioria dos políticos e tenentes da Aliança Liberal de aceitar o resultado das urnas, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, com a intenção de não permitir que Júlio Prestes assumisse a presidência, o que deveria ocorrer em 15 de novembro. No nordeste do Brasil, o tenente Juarez Távora, que havia fugido da prisão em janeiro de 1930, organizava, na clandestinidade, a revolução.

Esta conspiração sofreu um revés em 10 de maio, quando morreu, em acidente aéreo, o tenente Antônio Siqueira Campos. Siqueira Campos era um bom articulador político e fazia o contato com militares estacionados em São Paulo. Com sua morte, praticamente acabou o ímpeto revolucionário entre militares estacionados em São Paulo.[26] Em 29 de maio de 1930, a conspiração sofreu outro revés, com o brado comunista de Luís Carlos Prestes, que deveria ter sido o comandante militar da revolução de 1930, mas desistiu do comando para apoiar o comunismo.[27] O comandante militar secreto da revolução ficou sendo então o tenente-coronel Pedro Aurélio de Góis Monteiro. Em 1 de junho, Getúlio lança um manifesto acusando irregularidades nas eleições de 1 de março, porém não clama por revolução, assim como em sua última mensagem anual, como presidente do Rio Grande do Sul, ao poder legislativo gaúcho.

No Nordeste do Brasil, os revolucionários marchavam em direção à Bahia. Pelo sul, os revolucionários, vindos do Rio Grande do Sul, estavam estacionados na região de Itararé, na divisa do Paraná com São Paulo, onde as forças do governo federal e tropas paulistas estavam acampadas para deter o avanço das tropas revolucionárias.
Esperava-se que ocorresse uma grande batalha em Itararé. Getúlio aguardava os acontecimentos, instalado em Curitiba. No Sul de Minas Gerais tropas federais ainda resistiam ao avanço das tropas mineiras rumo ao Rio de Janeiro. Não houve a esperada "Batalha de Itararé", porque, em 24 de outubro, antes que ela ocorresse, os generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e o almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís através de um golpe militar, e formaram uma Junta Militar Provisória. No mesmo dia, Osvaldo Aranha foi enviado ao Rio de Janeiro para negociar a entrega do poder a Getúlio Vargas. A Junta Militar governou o Brasil até passar o governo a Getúlio em 3 de novembro de 1930. Washington Luís foi deposto apenas 22 dias antes do término do mandato presidencial, que se encerraria em 15 de novembro de 1930.

A Aliança Liberal teve o apoio de intelectuais como José Américo de Almeida, João Neves da Fontoura, Lindolfo Collor, Virgílio Alvim de Melo Franco, Afrânio de Melo Franco, Júlio de Mesquita Filho, Plínio Barreto e Pedro Ernesto, de membros das camadas médias urbanas, na época chamadas de "classes liberais" que se opunham às "classes conservadoras" formada pelas associações comerciais e fazendeiros. No Rio Grande do Sul, o grande articulador da Aliança Liberal foi Osvaldo Aranha.

A Aliança Liberal contou com o apoio, também, da corrente político-militar chamada "Tenentismo". Destacavam-se, entre os tenentes: Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti, Eduardo Gomes, Antônio de Siqueira Campos, João Alberto Lins de Barros, Juarez Távora, Luís Carlos Prestes, Bertoldo Klinger, João Cabanas, Newton Estillac Leal, Filinto Müller e os três tenentes conhecidos como os "tenentes de Juarez": Juracy Magalhães, Agildo Barata e Jurandir Bizarria Mamede. E ainda na marinha do Brasil: Ernâni do Amaral Peixoto, Ari Parreiras, Augusto do Amaral Peixoto, Protógenes Pereira Guimarães. E o general reformado Isidoro Dias Lopes, o general honorário do exército brasileiro José Antônio Flores da Cunha e o major da Polícia Militar de São Paulo Miguel Costa. O tenente Cordeiro de Farias, que chegou a marechal, afirmou, em suas memórias, que os tenentes estavam em minoria no exército brasileiro em 1930, mas que mesmo assim fizeram a revolução de 1930.[12]

RESUMO DA REVOLUÇÃO E O RISCO QUE HOJE PASSAMOS ..

Política 

Três ex-ministros de Getúlio Vargas chegaram à Presidência da República: Eurico Dutra, João Goulart e Tancredo Neves. Este último não chegou a assumir o cargo, pois, na véspera da posse, sentiu fortes dores abdominais sequenciais durante uma cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco, recebendo o diagnóstico de diverticulite que o levou à morte em 21 de abril de 1985, em São Paulo.     

 

Três tenentes de 1930 chegaram à Presidência da República: Castelo Branco, Médici e Geisel.

 

 

Iderval Reginaldo Tenório

  1. Referências


  2. Rainer Souza. «A Revolução de 1930: Principais fatos da Revolução de 1930». Brasil Escola. Consultado em 20 de janeiro de 2012

  3. Educação UOL. «Revolução de 1930 - História do Brasil». Consultado em 20 de janeiro de 2012

  4. «República Velha (1889 – 1930)». Cultura Brasil. Consultado em 7 de junho de 2011

  5. Tiago Ferreira da Silva. «República Velha». Info Escola. Consultado em 7 de junho de 2011

  6. MONTEIRO, Roberto, Prestes is blomed as Brazil president, Special Cable to The New York Times, 31 de março de 1929, página 47.

  7. PEREIRA, Maria L, FARIA, Maria A., Presidente Antônio Carlos - Um Andrada na República, o Arquiteto da Revolução de 1930, Nova Fronteira, (1999)

  8. BONAVIDES, Paulo e AMARAL, Roberto, Textos Políticos da História do Brasil, 9 volumes, Senado Federal, DF, 2002

  9. AMARAL, Leônidas do, Os Pródromos da Campanha Presidencial, Edição do Autor, São Paulo, 1929.

  10. PEREIRA, Maria L, FARIA, Maria A., Presidente Antônio Carlos - Um Andrada na República, o Arquiteto da Revolução de 1930, Nova Fronteira, 1999.

  11. Monteiro Lobato na Web - Cronologia

  12. «Aliança Liberal». Aliança Liberal. Consultado em 3 de junho de 2010

  13. CORDEIRO DE FARIAS, Osvaldo, Meio século de combate, Editora Nova Fronteira, 1981.

  14. CARMO CHAGAS, Política Arte de Minas, Editora Carthago & Forte, São Paulo, (1994)

  15. Mais uma vítima do atentado de Montes Claros - Falece o industrial Moacir Dolabela Portela, Folha da Manhã, São Paulo, 21 de fevereiro de 1930

  16. DEBES, Célio, 1930 revisitado: A Revolução, Revista da Academia Paulista de Letras, Volume 114, São Paulo, julho de 2001.

  17. Grande tiroteio em Chapecó, Folha da Manhã, São Paulo, 21 de fevereiro de 1930, página 1

  18. ,Em Riacho dos Machados, os "liberais" praticam novas façanhas, Folha da Manhã, São Paulo, 22 de fevereiro de 1930, página 1

  19. , Folha da Manhã, São Paulo, 23 de fevereiro de 1930, página 1

  20. A Noite, 19 de março de 1930.

  21. Belo Horizonte sangrenta, Folha da Manhã, São Paulo, 6 de abril de 1930, página 1

  22. «TIME Magazine -- U.S. Edition -- June 23, 1930 Vol. XVI No. 25». Consultado em 31 de julho de 2017

  23. ____, A Paraíba conflagrada - O Ministro da Justiça afirma que não haverá intervenção federal, Folha da Manhã, São Paulo, 16 de março de 1930

  24. BARBOSA LIMA SOBRINHO, A verdade sobre a Revolução de Outubro-1930, Editora Alfa-Omega, São Paulo, 1975

  25. CAMARGO, Aspácia, O Nordeste e a Política- Diálogo com José Américo de Almeida, Capítulo IV - A Paraíba em guerra, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1984.

  26. _____, A luta nos sertões paraibanos - O cerco de Princesa pelos legalistas continua cada vez mais intenso, Folha da Manhã, São Paulo, 6 de junho de 1930

  27. AMAURÍLIO JÚNIOR, Artur Bernardes e a Revolução, Typ. São Benedito, Rio de Janeiro, 1931

  28. Luís Carlos Prestes, comunista, é repudiado pelos próprios companheiros, Folha da Manhã, São Paulo, 31 de maio de 1930, página 1

  29. Belo Horizonte sobre o terror da Aliança - Depois de chamar o sr. Antônio Carlos de covarde, a malta de desordeiros atacou a "Folha da Noite", Folha da Manhã, São Paulo, 19 de julho de 1930, página 1

  30. Foi assassinado, em Recife, o sr. João Pessoa - O criminoso confessou que matou o presidente da Paraíba por uma questão de honra pessoal, Folha da Manhã, São Paulo, 27 de julho de 1930, página 1,

  31. MELO, Fernando, "João Dantas: uma Biografia", Editora Idéia, João Pessoa-PB, 2002.

  32. Violento conflito no Largo de São Francisco, Folha da Manhã, São Paulo, 18 de agosto de 1930, página 1

  33. CARMO CHAGAS, Política Arte de Minas, Editora Carthago & Forte, São Paulo, (1994)

  34. O último dia do último neto dos Andradas, Folha da Manhã, 7 de setembro de 1930, página 1.

  35. GAMA, Afonso Dionísio, Código Penal Brasileiro, segunda edição, Saraiva e C. Editores, São Paulo, 1929.

  36. Pernambuco falls to Brazilian Rebels; 150 die in battle, Wireless to The New York Times, October 9, 1930, Thursday, Page 1

  37. VAMPRÉ, Leven, São Paulo Terra Conquistada, Sociedade Impressora Paulista, São Paulo, 1ª Edição, 1932.

  38. Gilberto Freyre e a revolução brasileira

  39. VARGAS, Getúlio, A nova política do Brasil, Volume 8, José Olympio Editora, 1940,

  40. AMADO, Gilberto, Presença na Política, Livraria José Olympio Editora, 1960.

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