A CIDADE DO CRATO NO CEARÁ.A MAIS BELA CIDADE DO CEARÁ-Crato (Ceará)- JUAZEIRO DO NORTE É FILHO DESTA SENHORA COM MUITO ORGULHO. |
Crato (Ceará)
Município do Crato
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"Berço da República do Brasil "
" Berço do Pe. Cícero " " Coração do Ceará " "Terra de Alencar" "Princesa do Cariri" "Cratinho de Açúcar" |
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É O CRATO O BERÇO DE TODOS OS MUNICIPIOS DO CARIRI .
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Localização
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O Crato é um município brasileiro do interior do estado do Ceará.
A cidade situa-se no Cariri
cearense, conhecido por muitos como o "Oásis do Sertão" pelas
características climáticas mais úmidas e favoráveis à agropecuária. Faz divisa
com o estado de Pernambuco,
constituindo também um entroncamento rodoviário que a interliga ao Piauí, Paraíba e Pernambuco, além da capital do
Ceará, Fortaleza. Localiza-se no sopé da Chapada do Araripe
no extremo-sul
do estado e na Microrregião do
Cariri, integrante da Região
Metropolitana do Cariri e, em 2016,
tinha quase 130 mil habitantes.[6] Por ser localizado no sopé da
Chapada do Araripe, suas temperaturas são relativamente baixas no inverno,
embora elevadas no verão, ao contrário de outras áreas do Nordeste.
Constitui-se numa cidade com expressiva importância
regional. Destaca-se na tradicional função de comercialização de produtos
rurais, provenientes do desenvolvimento da agricultura no sopé dos vales
irrigados da região do Cariri. Nesta área, destaca-se a famosa Exposição
Agropecuária do Crato (Expocrato), feira agropecuária que inclui
também shows com bandas e cantores famosos e atrai milhares de visitantes à
cidade todo mês de julho.[11]
É uma das cidades mais importantes e antigas do
Ceará, situando-se atualmente como a sexta cidade mais populosa,[6] a 3ª mais desenvolvida[7] e o 7ª maior PIB do Estado.[8]
Etimologia
O topônimo Crato vem do latim
curatus, que significa padre ou
designação de lugares com condições de tornar-se paróquia, podendo ser uma alusão a:
- a vila portuguesa de Crato, no Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo;
- Curato de São Fidélis de Sigmaringa, que corrompeu-se depois para Curato de São Fidélis, Curato, Crato.
Já o topônimo Miarada é uma alusão a um dos
chefes da tribo do Kariri, batizado com
esse nome.
Sua denominação original era Missão do Miranda,
depois Missão dos Cariris Novos, Aldeia do Brejo Grande e Vila
Real do Crato e, desde 1842, Crato.[12]
História
As terras as margens do rio Jaguaribe-Mirim (e seus afluentes) e da
Chapada do Araripe
eram habitadas por diversas etnias indígenas, dentre elas os Kariri, Aquijiró, Guariú, Xocó, Quipapaú e
tantas outras,[13][14] antes da chegada das entradas
e/ou missões religiosas dos portugueses, italianos, baianos, paraibanos e sergipanos.
Entradas dos Sertões de Dentro e
a Missão Capuchinha
Com a expulsão dos neerlandeses
do nordeste brasileiro, os portugueses e outros brasileiros puderam adentrar e
explorar melhor a terra do Siará Grande.
Acredita-se que primeira penetração no território
do Cariri aconteceu durante século XVII, com a
bandeira dos irmãos Lobato Lira. Desta bandeira, participaram dois religiosos:
um padre secular e um frade capuchinho, que ganharam a confiança dos índios
Kariri e conseguiram aldeá-los. Estes exploradores subiram o leito do Jaguaribe-Mirim e instalaram nos arredores
da cachoeira dos Kariri (cachoeira de Missão Velha).[12]
Tempos depois, o frade
capuchinho Carlos Maria de Ferrara
organizou, às margens do rio Itaitera (água que corre entre pedras), o maior e
mais importante aldeamento de silvícolas na região. Este recebeu o nome de
"Missão do Miranda", em homenagem a um dos chefes da tribo batizado com
esse nome. Mais tarde, também aparecem as denominações "Miranda" e
"Cariris Novos". A Missão do Miranda, sob a administração dos
capuchinhos, prosperou, devido à fertilidade do solo e abundância de água, que
possibilitaram o cultivo da cana-de-açúcar, mandioca e cereais. Manuel Carneiro
da Cunha e Manuel Rodrigues Ariosto requereram, através da lei de sesmaria, a posse das terras adjacentes ao Rio Salgado, fato que culminou na elevação
da missão a povoação.
A Praça
da Sé, no centro comercial da cidade, com a catedral ao fundo.
A primeira manifestação de apoio eclesiástico
aconteceu em terras doadas pelo capitão-mor Domingos Álvares de Matos e sua
mulher, Maria Ferreira da Silva. Doação de terras feita aos índios Cariús da
Missão ratificada perante o tabelião Roque Corrêia Merreiras no dia 13 de
dezembro de 1743. Essa doação localizava-se, inicialmente, em terras encravadas
a dois quilômetros a sudeste da povoação, transferindo-se, em data posterior,
para a margem direita do rio Granjeiro.
Os trabalhos da primitiva Igreja, dedicada a Nossa Senhora da
Penha de França e São Fidélis de
Sigmaringa, tiveram início em 1745, tendo como
responsável, o frei Carlos Maria de Ferrara. Em 1762, foi criada a Paróquia, na
aldeia do Miranda, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha.
A edificação desse primitivo templo revela o atraso de sua época,
considerando sua estrutura como as paredes de taipa, piso de barro batido e
coberta de palhas, tendo ainda os caibros e ripas trançados de cipós. A
permanência desses religiosos, no que se chamou de Missão do Miranda, estendeu-se
por espaço de dez anos.
A freguesia criou-se por provisão de março do ano
de 1762 e inaugurou-se a 4 de janeiro de 1768,
tendo como seu primeiro vigário o padre Manuel Teixeira de Morais. Com o
desgaste do tempo, a estrutura física entra em deterioração, situação que levou
o padre Antônio Lopes de Macedo Júnior, pároco da Freguesia de Nossa Senhora da
Penha, a endereçar requerimento à Junta do Real Erário, solicitando fundos
necessários à construção da capela-mor ou igreja matriz. Atendido o seu pedido,
iniciaram-se os trabalhos cuja conclusão data de 1817, constando os atos
inaugurais de 3 de maio do mesmo
ano.
A povoação de Miranda elevou-se à categoria de vila
em 16 de dezembro de 1762, tendo sido
instalada em 21 de junho de
1764 como Vila Real do Crato, no século XVIII, desmembrada da cidade de Icó e constituindo um dos mais importantes núcleos de
povoamento na época colonial no interior do Nordeste. Foi tornada cidade pela Lei Provincial nº 628, de 17 de
outubro de 1853.
Século XIX: influências de
Pernambuco
Seminário
São José, no bairro Seminário.
No século XIX, já habitavam na vila do Crato
famílias que enviavam seus filhos para estudar em Recife, capital da província de Pernambuco. Foi por lá que muitos entraram
em contato com os ideais de independência e adoção do regime republicano no
país. Assim, José
Martiniano de Alencar, subdiácono e estudante do Seminário de Olinda, deflagrou o movimento republicano
no conservador Vale do Cariri, a ter o Crato como palco principal. Repercutindo
os ideais da Revolução
Pernambucana de 1817, Martiniano "proclama" a
independência do Brasil no púlpito da matriz da cidade em 3 de maio de 1817.
Com isso, a cidade do Crato foi considerada um país por um dia. O proprietário
Leandro Bezerra Monteiro, o mais importante proprietário rural do Cariri,
católico e monarquista, pôs fim ao intento republicano. Os revolucionários
foram presos e enviados para as masmorras de Fortaleza e posteriormente para as de Salvador, na Bahia.
Entre os prisioneiros estavam Tristão Gonçalves de
Alencar Araripe e Dona Bárbara de Alencar,
irmão e mãe de José Martiniano. Recebem a anistia pela autoridade real
posteriormente.
Em 1824 eclode em Pernambuco a Confederação do
Equador. Tristão Gonçalves de Alencar Araripe mais uma vez adere ao
movimento e é aclamado pelos rebeldes Presidente da Província do Ceará. Em 31 de outubro de 1825 morre em combate com
forças contrárias ao movimento. Após tais acontecimentos, em Crato, assim como
no Cariri, muitos se dividem entre
monarquistas e republicanos. Entre os primeiros estava Joaquim Pinto
Madeira, chefe político da Vila de Jardim e Capitão de Ordença que prendera os
revolucionários, entre eles Tristão Gonçalves de Alencar Araripe . Com a
renúncia de D. Pedro I, inimigos do monarquista aproveitam para se vingar e
Pinto Madeira em sua defesa arma dois mil jagunços com a ajuda do vigário de
Jardim, padre Antônio Manuel de Sousa. Invadem o Crato em 1832
para derrotar os inimigos políticos. Apesar de vitoriosos no começo, Pinto
Madeira e Antônio Manuel sofrem reveses e, finalmente presos, são enviados ao
Recife e Maranhão. Retorna ao Crato em 1834 e é
condenado a forca, sentença posteriormente comutada para fuzilamento, em face
do réu ter alegado sua patente militar de coronel. Tanto Tristão Gonçalves quanto
Pinto Madeira dão nome a rua e bairro, respectivamente, na cidade nos dias de
hoje.
Segunda metade do século XIX:
Criação da Diocese, Caldeirão e outras mudanças
No início do século XX, a cidade dividiu com o
recém criado município de Juazeiro do Norte a liderança política do
vale do Cariri. Joaseiro, como era
conhecido, era uma localidade pertencente à Crato e seu processo de autonomia
política seria encabeçado por, entre outros, padre Cícero Romão
Batista.
Em 20 de outubro de 1914,
é criada a Diocese do Crato
pelo papa Bento XV através da Bula
"Catholicae Ecclesiae". A Igreja Católica foi responsável pelo
progresso material e social de Crato inicialmente, pois aí fundou o Seminário
menor de São José (primeiro do Interior cearense), a pioneira cooperativa de
crédito (Banco do Cariri), escolas, hospitais e a Faculdade de Filosofia de
Crato, embrião da atual Universidade
Regional do Cariri fundada no ano de 1986. Ainda em 1914, Crato foi
palco de confrontos da Sedição de Juazeiro,
levante que levaria à deposição do Governador Marcos Franco
Rabelo.
Estação
da RFFSA, Desativada e hoje Centro Cultural em Crato.
Em 1926, o Crato ligou-se a Fortaleza, através da inauguração da
estação de trem do Crato, o ponto final da extensão da Estrada de
Ferro de Baturité, que teve início a partir de 1910.[15]
Durante a seca de 1932,
o Crato é um dos locais onde é instalado pelo governo estadual um dos Campos
de Concentração no Ceará ou mais conhecido como os Currais do
Governo. Os flagelados da seca que procuravam a ajuda do padre Cícero foram
então alojados no sítio da localidade de Buriti. O campo do concentração
do Crato foi um episódio marcante na História do Ceará.
Com o fim de canudos, o beato José
Lourenço Gomes da Silva vem morar em Crato e, com o aval do Padre Cícero, funda a irmandade da Santa
Cruz do Deserto. A primeira base desta comunidade localizava-se no Sítio Baixa
Dantas. Em 1926 a irmandade sai deste sítio e vai para
o Caldeirão dos Jesuítas. O Caldeirão
de Santa Cruz do Deserto, um experimento sociorreligioso que
incomodou as principais forças regionais da época, teve o seu fim em 1937
e entrou para a História do Ceará como um massacre no qual, pela primeira vez
História do Brasil, aviões foram usados como objetos de arma.
O município, atualmente, mantém um padrão de vida
significativo se comparado com algumas cidades não muito distantes da região do
Cariri. Seu último e atual bispo, o ítalo-brasileiro Dom Fernando Panico, deu início ao processo de
reabilitação do Padre Cícero, abrindo, assim, uma possibilidade para que o
sacerdote seja oficialmente beatificado e, futuramente, canonizado pela Igreja
Católica
21 de jun de 2011 - Vídeo enviado por vitrolanoberro
Luiz Gonzata - "Eu vou pro Crato" (José Jataí / Luiz Gonzaga) Disco: 'Pisa no pilão (Festa do milho ...
Eu Vou Pro Crato - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=A4Un4L0YfcU
18 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
Música Eu Vou Pro Crato com Luiz Gonzaga.
Eu vou pro Crato ( Luiz Gonzaga) - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=oV9H6kt98nM
28 de set de 2015 - Vídeo enviado por MrTintones
Luiz Gonzaga.
Luiz Gonzaga - Eu Vou Pro Crato - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=ofg6tM2gQJo
24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música do
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