sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CANCER DE MAMA







Amigos do blog cultural, tenho a obrigação de falar alguma coisa sobre  a MASTECTOMIA como profilaxia do câncer de mama. O artigo não tem a finalidade de ensinar pormenorizadamente o assunto, pretende apenas tranquilizar os meus leitores.

 Primeiro queria informar que todo mundo do mundo possui os seus  cromossomos , formando o cromossomo existe o gene( O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma ). 
 Então,  existe um gene para cada  caraterística  que existe no corpo humano, existe um gene para iniciar ou frear qualquer processo , sejam demandas  benéficas  ou  maléficas  ao organismo.
 Num tipo de tumor de mama, um tumor muito agressivo chamado de  Câncer de Mama Familiar existe um gene que freia, que impede, que dificulta o seu aparecimento , o seu crescimento, a sua proliferação e a sua disseminação por outros órgãos, dificulta a tal da metástase, este gene é o  BRCA1.

 Se por acaso uma pessoa tem um parente com este tipo de tumor maligno, é mandatório realizar a  pesquisa deste gene , se  ao realizar o exame , o encontrar com defeitos, desativado ou com qualquer avaria ou  desconexado com os demais, esta paciente corre o risco de desenvolver e proliferar este câncer,   levando o ser humano  à morte precocemente, pois a sua função é dificultar o aparecimento da doença.
Leiam as definições  e os artigos abaixo.
 Iderval Reginaldo Tenório

 

BRCA1 (breast cancer 1, early onset) é um gene humano que pertence à classe de genes conhecida como genes supressores de tumor, que regula o ciclo celular e previnem a proliferação descontrolada.

Um gene supressor de tumor é um gene que reduz a probabilidade de uma célula num organismo multicelular se tornar um tumor. Uma mutação ou delecção de tal gene irá aumentar a probabilidade de formação de um tumor
Algumas variações do BRCA1 levam ao risco aumentado de câncer de mama.

 

CÂNCER DE MAMA FAMILIAR

Dr. Sergio Daniel Simon, médico oncologista e pesquisador, .

A incidência de câncer de mama é alta. Em cada 8 a 10 mulheres, uma desenvolverá a doença no decorrer da vida. Essa possibilidade se torna mais marcante ainda, inclusive nos homens, em famílias portadoras de mutação dos genes BRCA1 e BRCA2. Nem todos os familiares herdam a mutação genética. No entanto, as mulheres que a herdaram têm risco muito aumentado de desenvolver câncer de mama e/ou de ovário.
Algumas características devem chamar a atenção sobre a presença desses genes deletérios que podem ser transmitidos pelos dois sexos. Em geral, o câncer familiar incide em pessoas jovens, às vezes com menos de 30 anos, o que é raro acontecer nas mulheres sem mutação. Além disso, pode manifestar-se nas duas mamas ao mesmo tempo ou com um pequeno intervalo entre uma e outra. Câncer de ovário nas mulheres da família e câncer de mama nos homens são outros fatos que devem chamar atenção sobre a presença da mutação.
Uma vez constatada a presença dos genes alterados BRCA1 e BRCA2 nos exames de “Detecção de Mutação Genética”, se a mulher estiver de acordo, a melhor indicação é a cirurgia profilática para a retirada das mamas e dos ovários, por volta dos 35, 40 anos, ou seja, depois que ela teve e amamentou os filhos. Antes disso, deve permanecer sob contínuo e intensivo acompanhamento médico e fazer exames específicos como mamografia a partir dos 25 anos e ressonância nuclear magnética. Este último possibilita a análise mais detalhada das mamas, o que facilita a localização de nódulos e o diagnóstico precoce.


A Angelina por sua expressão mundial,  prestou um grande serviço à humanidade , mostrou que todos os seres humanos são mortais, apesar da imortalidade de alguns ,mostrou que as doenças não escolhe a classe social, o grau de importância e qual o montante da conta bancária, todos , todos são vulneráveis e MORTAIS.
Iderval Reginaldo Tenório
Já há testes similares para predizer o risco de a mulher ter câncer de mama, mas são indicados para aquelas com suspeita de síndrome hereditária da doença.
Nesses casos, o câncer ocorre em parentes próximas, como mãe e filha ou irmãs. Um exame de sangue identifica mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis pela síndrome.


"Cerca de 90% dos casos de câncer de mama não estão ligados a essas mutações. O teste é para essa maioria que não sabe se tem o risco da doença", afirma Paulo Cruz, mastologista e consultor técnico da OncoVue.

                                                        
Acho que após esta leitura , os amigos estarão preparados para entenderem a  manchete da mega estrela hollywoodiana, acredita-se inclusive que existe na  divulgação desenfreada da  matéria, o intuito da popularização do exame, fato  que geraria e que gerou  a circulação de uma fábula de valores em todo o mundo. 

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