IDERVAL TENÓRIO: A Economia brasileira na contra mão do mundo na Transferência de renda,não soube aplicar com maestria uma ferramenta de valor

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A Economia brasileira na contra mão do mundo na Transferência de renda,não soube aplicar com maestria uma ferramenta de valor

A Economia brasileira na contra mão do mundo na Transferência de renda , não soube aplicar com maestria uma ferramenta de valor, quebrou o país.

Para um país prosperar, o setor consumo é o último a ser incentivado (serviços e o comércio), primeiro reforça-se o setor industrial que é o produtor de riquezas, depois o setor das commodities que é o produtor de matérias primas para tocar a indústria e por ultimo o setor de consumo, este ultimo setor só é importante para uma nação se o produto consumido for produzido dentro do país, significa utilizar as matérias primas produzidas dentro do seu território e transformá-la com agregação de valor, é evidente que nem tudo pode ser produzido, nestes casos urge a importação sem macular o seu parque industrial.

O que o Brasil priorizou nos últimos 12 anos?
Primeiro sucateou a sua indústria empurrado pela China e pelo G8, depois passou a vender as suas commodities (carne, ferro, madeira , algodão e outras matérias) a preços pequenos e sem nenhuma agregação de valor, matérias primas in natura, para depois importá-las em forma de máquinas e manufaturas diversas( da caneta ao guarda chuva) com mais de 1000% de agregação de valor, uma tonelada de ferro volta em forma de uma tesoura , uma tonelada de algodão volta em forma de uma camisa, uma tonelada de carne corresponde a um televisor ou a um telefone celular.

Com a morte da indústria, o país só possui duas maneiras de se sustentar, de conseguir os dólares necessários à sobrevivência, primeiro vendendo o seu próprio corpo para o exterior em forma de carnes, madeiras, ferros e outras matérias, isto significa aplicar a mais primária das economias , O EXTRATIVISMO MINERAL, VEGETAL E ANIMAL, a segunda maneira e que foi bem executada, foi drenar um grande percentual da economia da classe média para os dois extremos, para isso aumentou os impostos, os encargos, as exigências, as multas e os serviços privatizando para a esta classe todos os serviços conquistados na Constituição 1988 (Escola, Saúde, Transporte, Segurança, cartórios e estradas), instalou um caos nesta faixa da população.

A situação do brasileiro da classe média é obscura, o plano de transferência de renda a atingiu de frente. Tira –se tudo desta classe e transfere para a classe baixa, esta consome sem controle e envia toda a riqueza para o topo da pirâmide, ricos mais ricos, pobres endividados e a classe média empobrecendo, o País não vai bem.

A nação teria um melhor desempenho, se o programa de transferência de renda atingisse toda a população de cima para baixo, provavelmente o mais importante e necessário programa para retirar da fome a população da larga base da pirâmide e que todos os brasileiros com a mente equilibrada apoiam , o resultado seria outro.

A riqueza dos ricos numa manobra lenta e segura seria transferida para a classe média com remuneração melhor aos liberais, aos pequenos empresários, pequenas construtoras, esquecidos agricultores e a todos os prestadores de serviços , dando força e coragem aos reais empregadores desta nação, este segmento concomitantemente contraria mais empregados, contrataria planos de saúde, planos de transportes, planos escolares, melhoraria espontaneamente os salários, recuperaria as suas instalações, soergueria a economia e toda a máquina azeitada decolaria em voo de céu de brigadeiro , seria bom para todos, seria na verdade uma genuína e genial transferência de renda equânime e lógica, uma vez que , com este modus operandi a indústria nacional seria reforçada, a matéria prima produzida no pais utilizada na nação, a auto estima contaminaria toda a população e aí teria uma nação homogenia nos pensamentos e na necessidade de crescer.

O Brasil é de todos, do rico, do médio e dos menos favorecidos. Esta camada mais baixa precisa de todos os brasileiros que pensam, que lutam e que trabalham , esta faixa da população precisa de trabalho digno , precisa e deseja ganhar o pão de cada dia com o seu próprio suor, ela detesta ajuda, foi contaminada e viciada , uma vez que , nesta nação continental, subdesenvolvida, subserviente e inculta , todas as ajudas governamentais, no fundo, têm cunho eleitoreiro ou eleitoral.

A economia brasileira que deveria ser social, educacional e pela cidadania, funciona por números, por estatísticas e pelo pecuniarísmo , o importante é o balanço, não interessa a real vida de cada um dos brasileiros.

Educação para todos, só educação , as demais propriedades são suas crias , conseqüentemente virão e com força, determinação e muita coragem.

Eu sou mais pelo Brasil.

Iderval Reginaldo Tenório