quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Contratar médicos militares pode ser alternativa, dizem senadores

Participaram do encontro diretores da Fundação Rede Amazônica e militares. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

                               

Contratar médicos militares pode ser alternativa, dizem senadores

  • Líderes querem aprovar PEC que autoriza profissionais a atender no SUS 

Junia Gama e Catarina Alencastro (
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BRASÍLIA — Enquanto o programa Mais Médicos tem a adesão de apenas 6% do contingente de profissionais necessários, o Congresso apresentou nesta terça-feira uma proposta que pode levar cerca de 7 mil médicos militares para o programa. Após reunião de quase três horas com a presidente Dilma Rousseff, os líderes da base aliada no Senado decidiram pôr em votação, nestaquarta-feira, a PEC 122, de 2011, que prevê a possibilidade de os médicos militares passarem a atender pelo Sistema Único de Saúde.
Assim, esses profissionais, que já atuam em fronteiras e em cidades do interior, passariam a exercer expediente duplo para atender à demanda por profissionais nas áreas em que médicos civis não desejam atuar. Segundo o Ministério da Saúde, há uma demanda de 15.460 vagas a serem preenchidas nas 3.511 cidades que aderiram ao programa. Sendo assim, a PEC 122, se aprovada, supriria quase metade da necessidade de médicos.


Ideli concorda com a ideia
Segundo o relator da PEC 122, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), houve unanimidade entre os militares a favor da aprovação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque é do interesse deles poder acumular cargos e, assim, aumentar a renda. Hoje, eles são proibidos por lei de atuar fora das Forças Armadas.
A sugestão dos senadores de votar a PEC 122 foi feita na reunião da presidente com 12 líderes aliados no Senado. Dilma reafirmou a disposição de melhorar as relações com o Congresso e deve estabelecer encontros rotineiros para discutir a pauta de votação.
Na reunião no Palácio do Planalto, com participação dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), a presidente pediu para acelerar a tramitação da medida provisória do Mais Médicos, mas os líderes ponderaram que seria difícil, porque muitas emendas foram apresentadas ao texto. A comissão mista para analisar a MP será instalada hoje.
— A aprovação da PEC 122 poderá ajudar a reforçar o Mais Médicos — admitiu Ideli.
Outra sugestão, feita pelo líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), prevê aumento da remuneração para médicos residentes irem para o interior. Houve também sugestão de que as faculdades privadas sejam autorizadas a fazer o Revalida, que hoje é de competência exclusiva das federais. O líder do PCdoB, Inácio Arruda (CE), pediu que o governo reabra as emergências dos hospitais universitários.
Os líderes elogiaram a disposição da presidente de conversar mais com os aliados, e Dilma disse que essas reuniões serão mais frequentes, a cada 15 dias. Ela foi alertada de que, sem discussão, aumenta a possibilidade de derrubada de vetos. Ficou combinado que antes do dia 20, quando será realizada a primeira sessão de análise de vetos, a presidente voltará a se reunir com os líderes.


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FINAL DA APURAÇÃO- ELEIÇÕES 2013: ACOMPANHE A APURAÇÃO DOS VOTOS- URNA POR URNA, HOSPITAL POR HOSPITAL, DELEGACIA POR DELEGACIA.


ELEIÇÕES 2013: ACOMPANHE A APURAÇÃO DOS VOTOS- URNA POR URNA, HOSPITAL POR HOSPITAL, DELEGACIA POR DELEGACIA.
06/08/2013

Acompanhe abaixo a apuração das Eleições 2013 do Cremeb.
O processo eleitoral aconteceu nos dias 05 e 06 de agosto, das 8h às 20h. Foram aceitos votos presencialmente ou por correspondência. A apuração iniciou logo após o fechamento das urnas, às 20h, nesta terça-feira (06.08).
No pleito, a Chapa Dignidade Médica (número 01) concorre como chapa única.
Acompanhe a apuração das eleições do CREMEB em tempo real, www.cremeb.org.br.




Eleições 2013: Cremeb encerra apuração dos votos. Confira!

Em um processo tranqüilo e transparente o Cremeb realizou mais uma eleição para o corpo de conselheiros. Foram dois dias de votação - 05 e 06/08 - na sede do Cremeb, das entidades médicas baianas, hospitais e delegacias regionais.

A Chapa Dignidade Médica, a mesma que está na atual gestão, concorreu como chapa única, mas com uma renovação de 40% nos conselheiros.

A apuração, iniciada às 20h desta terça-feira (06) - por seis equipes apuradoras, cada uma com três membros - pode ser acompanhada urna a urna através do portal Cremeb (acessehttp://www.cremeb.org.br/cremeb.php?m=site.item&item=2068&idioma=br). A Comissão Eleitoral e membros da Dignidade Médica acompanharam o processo.

Após quatro horas e meia de contagem de votos, à 0h30, o resultado final foi anunciado. A Chapa Dignidade Médica está eleita com 8.041 votos. Foram 428 nulos e 317 brancos, em um total de 57 urnas.

Os médicos eleitores que não puderam comparecer às urnas por justa causa ou impedimento devem justificar a ausência em até 60 dias após o encerramento da eleição. Para aqueles que não compareceram e não justificarem será aplicada multa prevista em lei.

O mandato da chapa vencedora terá a duração de cinco anos (2013 - 2018) e será meramente honorífico, com posse no dia 01.10.2013. A escolha dos nomes para ocupar os cargos de direção acontece somente após as eleições, na primeira sessão ordinária do colegiado


Observações do missivista:
Médicos ativos - 18.450
Médicos aptos a votar - 14.708 
Votos válidos - 8786 (60% dos aptos a votar e 43% dos médicos ativos)
Nulos - 428
Brancos - 317
Chapa 1 - 8041 (91% dos votos válidos)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

MEDICINA-A MORTE DE UMA PROFISSÃO DE RESPEITO

          A MORTE DE UMA PROFISSÃO DE RESPEITO
         PRECISAMOS RESSUSCITÁ-LA

                 Colegas do Brasil, pensem na Medicina deste ponto de vista, farei um passeio através dos tempos atuais, é apenas  um mero ensaio.

Como disse o velho Quincó.

                       Primeiro os médicos perderam a prioridade nos cargos diretivos  governamentais em todas as instâncias- Municipal, Estadual e Federal.

Os Secretários de Saúde e o Ministro não precisam ser médicos,  depois perderam os cargos nas unidades hospitalares , agora nas equipes do programa da família(PSF) e nos demais serviços pertinentes à medicina (Hospitais, Postos e ambulatórios), os médicos ficam em segundo plano.

 Forças contrárias aos interesses do povo,  dos médicos e da medicina  incutem na cabeça dos jovens médicos  que o sistema  conselhal é obsoleto, é inerte, isto é,  o seu Conselho    é prejudicial à classe e é  apenas  um órgão punitivo, os médicos acreditam e passam a não apoiar a sua mais importante instituição, sempre repito nas minhas palavras , Conselho fraco, categoria fraca, na vacância dos Conselhos serão os leigos os seus julgadores e ...

                     O prestígio de uma categoria está ligado ao poder político(voto), ao poder econômico(poder aquisitivo), ao poder social(ações) e ao poder do domínio dos conhecimentos , estas propriedades juntas guinam uma categoria a participar do  comando de uma sociedade. 

 Nos dias atuais o  médico e medicina arte, a medicina humana, a medicina social encontram-se  em franca decadência,  a informática e a engenharia da imagem dominam nos médios e grandes centros , a  soberania  clínica, as cãs dos esculápios, a benevolência,  a beneficência e a generosidade da ética estão comendo poeira dos  gestores públicos e privados, basta atentar para o momento atual, o governo vomita mutirões puramente políticos em nome da ZICA  e corta bilhões do orçamento da  SAÚDE, manda ministros, deputados , secretários, governadores, senadores e até mesmo o chefe maior do executivo para procurar os mosquitos nos bairros , vitrines para os olhos do povo e nos gabinetes a caneta, como faca , corta frontalmente parte da verba já orçada. 

                     Politicamente , os médicos e a medicina há muito que perderam este posto, estão muito frágeis , no setor financeiro a medicina virou mercadoria e os médicos,  profissionais baratos , o relacionamento dos médicos para com a sociedade se transformou numa vergonhosa relação comercial, segue o código do consumidor com todas as mazelas, enquanto os médicos se utilizam da ética e dos conhecimentos , os outros os enxergam este sagrado relacionamento como pura massa comercial.

                     Consumindo os  últimos suspiros sociais da Medicina  , os poderes (Municipal, Estadual, Federal e Judiciário) retiram vagarosa e continuamente as últimas gotas de sangue da velha medicina com taxas e impostos exorbitantes.

                    O Liberal autônomo devido a intermediação do sistema médico suplementar arqueja , o Sistema  Público a precariza em todos os seus ângulos,   a desenfreada terceirização  aceleradamente mina as forças da Medicina e dos Médicos,  a  pejotização  os  tornam fracos e subservientes.

A medicina e o médico caíram na vala comum, é  uma contenda entre a Medicina e o poder ,  na qual um dos lados tem como arma a ética , e a ética  é mansa, educada, paciente, benevolente, caridosa, responsável  e respeitadora, enquanto o outro , tem a força, a truculência , a vontade politica e um povo propositadamente desprovido de informações, continua a dormir.

A Medicina e o Médico precisam de mãos dadas difundirem a humanização,a benevolência, a beneficência e mostrar que são simples, humildes e emanam do povo para o povo.

VIVA A MEDICINA E OS SEUS ABNEGADOS

 Vital Farias, Belchior , Aldo Souza, Israel Filho  , Patativa do Assaré e  Zé Ramalho.
Vida de Gado.
                          
Iderval  Reginaldo Tenório




  1. Miniatura 5:07
  2. ADMIRAVEL GADO NOVO (VIDA DE GADO)


  1. de lucio carlos
    1. Zé Ramalho - Vida de Gado

    1.  

    segunda-feira, 5 de agosto de 2013

    Gaban diz que Estado da Bahia está falido e sustenta que fornecedores não recebem há seis meses

    Gaban diz que Estado da Bahia está falido e sustenta que fornecedores não recebem há seis meses
    Gaban: "O Estado tem um déficit de mais de R$ 2,6 bilhões e, agora, esta informação está sendo confirmada pelo próprio Governo''.
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    Gaban: “O Estado tem um déficit de mais de R$ 2,6 bilhões e, agora, esta informação está sendo confirmada pelo próprio Governo”.
    O deputado estadual Carlos Gaban (DEM) afirmou hoje (5) que os fornecedores do Estado da Bahia estão seis meses sem receber seus pagamentos, contrariando assim as insistentes informações de membros do governo Wagner, segundo as quais a situação financeira do Estado está “equilibrada”. Para Gaban, atos administrativos publicados recentemente mostram o contrário e só fazem reforçar as críticas e preocupações dos deputados de oposição.
    ”Na última terça-feira, dia 30 de julho, foram publicados pela Secretaria da Fazenda – Sefaz os relatórios bimestrais relativos ao primeiro semestre de 2013, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os números mostram que o percentual de execução do orçamento aprovado para o período ficou em apenas 35% e que o grupo de despesas classificadas como investimentos foi de apenas 7,7% da dotação. Ou seja, o governo só utilizou R$ 468 milhões dos R$ 6 bilhões previstos”, sustentou.
    Além disso, observa Gaban, chama a atenção o fato de o governo ter excedido o valor de compromissos assumidos no semestre, criando um débito de R$ 1,6 bilhões. Até mesmo as despesas com pagamento de pessoal e encargos estão empenhadas sem liquidar, o que indica que o governo pagou a folha de junho sem a devida liquidação.
    “Qual a explicação para esta situação, se os mesmos relatórios mostram crescimento do ICMS de 14,33% em relação ao mesmo período de 2012? As despesas com pessoal e encargos não cresceram, houve entradas de recursos de operações de crédito para investimentos, além da disponibilidade de R$ 2,8 bilhões em caixa total líquida no encerramento do exercício de 2012”, questiona Gaban.
    Reforçando ainda mais a suspeita de falência do estado, o governo publicou no Diário Oficial desta quinta-feira, dia 1º de agosto, decreto que limita dotações orçamentárias de manutenção de projetos e atividades de diversas secretarias, autarquias, fundações e empresas estatais, com exceção, apenas, das secretarias da Saúde e da Educação.
    “Isto é um contingenciamento? Há tempos, nós da oposição afirmamos que o Estado tem um déficit de mais de R$ 2,6 bilhões e, agora, esta informação está sendo confirmada pelo próprio Governo. É preciso reduzir gastos de custeio, com a redução de secretarias e cargos, despesas de publicidade, dentre outras coisas. Não se trata apenas do clamor das ruas, é o clamor do caixa do Tesouro”, concluiu o democrata.

    Mais Médicos é 'escravidão', diz presidente de entidade portuguesa





    Mais Médicos é 'escravidão', diz presidente de entidade portuguesa
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    PATRÍCIA CAMPOS MELLO
    ENVIADA ESPECIAL A LISBOA
     
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    O programa Mais Médicos, que busca levar profissionais ao interior do país e a periferias das grandes cidades, é "uma espécie de escravidão", critica o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva.
    "É uma espécie de escravidão. O médico está preso ao local para onde foi contratado e não pode sair dali, não tem seu título reconhecido, é como alguém que vai para um país e lhe retiram o passaporte e ele não pode sair dali", disse Silva à Folha.

    A opinião do presidente do órgão, que disciplina o exercício da medicina no país, contraria a expectativa da gestão Dilma Rousseff. Ao lado dos espanhóis, médicos portugueses eram o principal alvo do governo brasileiro para preencher parte das 15.460 vagas abertas pelos municípios inscritos no programa.
    Os estrangeiros têm até o dia 8 para enviar toda a documentação. Mas, de acordo com Silva, não há interesse dos portugueses.
    Segundo a Folha apurou nos consulados, só 44 médicos do país se inscreveram.
    José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, também acha que o interesse dos portugueses pelo Mais Médicos é baixo.
    "Se os médicos portugueses não querem ir para o interior de Portugal, não vejo por que ir para a favela da Rocinha ou São Bernardo do Campo", disse.
    Para o presidente da Ordem dos Médicos, as condições do programa "assustaram os candidatos" e "cabem em uma mão" os interessados em ir para o Brasil.
    "Se eles podem ganhar 5.000 euros [cerca de R$ 15 mil] na Inglaterra, Alemanha, Noruega ou Dinamarca, com condições muito melhores e reconhecimento de seu diploma, por que iriam ao Brasil ganhar 3.000 euros?"
    REVALIDAÇÃO
    Silva afirma que os médicos estrangeiros contratados em Portugal, muitos da América Latina, são submetidos a um exame de conhecimentos médicos e, caso aprovados, podem circular em qualquer região do país.
    Ele afirma que poderia haver reciprocidade em relação ao Brasil caso o governo decidisse reconhecer os diplomas de médicos portugueses.
    "Mas daqueles formados em boas escolas. Sabemos que há mais de 200 faculdades de medicina no Brasil e muitas não têm qualidade."
    Silva diz que o Brasil poderia atrair aposentados, que não têm muitas alternativas de emprego. "Mas não sei se haverá médicos com capacidade de se adaptar a condições de trabalho iguais às de Portugal de cem anos atrás."
    A jornalista viajou a convite da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Tap e grupo Dom Pedro

    Mouse e teclado: diga adeus a essas velharias

    Mouse e teclado: diga adeus a essas velharias

    • Intel desenvolve tecnologia de computação perceptiva que poderá revolucionar comunicação homem-máquina
    Carlos Alberto Teixeira (
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Com as mãos, usuário manipula o sistema solar
Foto: Divulgação
    Com as mãos, usuário manipula o sistema solar Divulgação


    RIO - Quando se compara a facilidade de uso do PC de hoje com a trabalheira que dava lidar com máquinas de grande porte — como os “mainframes” do passado, em que se operava com cartões perfurados — percebe-se que evoluímos muito. Sentar-se diante da tela de alta resolução de um notebook poderoso é uma experiência que nem se compara à que tínhamos uma ou duas décadas atrás.
    De fato, os processadores são cada vez menores, mais rápidos e consomem menos energia. E o PC se reinventa, com laptops mais finos, leves e potentes. Mas a interface parece que parou no tempo: teclado e mouse são coisas do século passado.
    Que tal um laptop dotado de sensores de visão, audição, tato, paladar e olfato, que possa interpretar nossos gestos, sons, toques, gostos e cheiros como comandos de operação, de tal modo que nunca mais precisemos de qualquer dispositivo ou periférico para nos comunicar com nossas máquinas?
    Muito se pesquisa para facilitar o uso do computador pessoal, e a Intel está investindo pesado em melhorar a interface homem-máquina, desenvolvendo uma tecnologia chamada computação perceptiva (no inglês, perceptual computing). A empresa planeja dotar o computador de sensores e desenvolver software para fazer esse conjunto entender nossos comandos de maneira revolucionária.
    — Paladar e olfato ainda são coisa do futuro, pois ainda não existem sensores precisos, suficientemente pequenos e de baixo custo. Mas visão, audição e tato já fazem parte das soluções da Intel em computação perceptiva — disse Anil Nanduri, diretor de produtos e soluções perceptivas da Intel, no evento Research@Intel 2013, realizado em San Francisco em junho. — E estamos captando também, via software, emoção e contexto, enriquecendo ainda mais a capacidade do computador “entender” seu usuário, permitindo ao humano uma experiência computacional natural, intuitiva e imersiva.
    Nanduri e sua equipe trabalham com aplicações de computação perceptiva em todos os formatos de computadores, tanto fixos quanto móveis — desktops, laptops, híbridos, tablets e smartphones. E já divisam aplicações nas áreas de realidade aumentada, multimodalidade (mais de um sentido interpretado simultaneamente), assistentes pessoais, inteligência de voz, tradução de idiomas, biometria corporal e vocal, conteúdo 3D, acompanhamento de movimentos oculares, holografia e interface táctil.
    — Essa tecnologia começa a afetar nossa vida na hora da senha, quando damos login no computador. Hoje nossas máquinas já podem reconhecer o rosto do usuário, sua impressão digital e sua voz. Não é mais preciso digitar senhas ou, pior, decorá-las — explica


      http://oglobo.globo.com/tecnologia/mouse-teclado-diga-adeus-essas-velharias-© 1996 - 2013.

    domingo, 4 de agosto de 2013

    O Estado-babá.Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia

     


     
     
     
     
     
     
     
    Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia
     
     
    Merval Pereira04.08.2013 13h42m


     A menos de um mês da entrada em vigor da resolução que proíbe a presença de aditivos nos cigarros brasileiros, na quarta-feira a Anvisa recuou da decisão. Em setembro serão proibidos apenas os cigarros mentolados. Outros 145 aditivos serão examinados por uma "câmara técnica", a ser criada. Essa câmara, cuja composição ainda não foi definida, mas que não contará com representantes da indústria do tabaco, terá um ao para elaborar um parecer.

    Para a Anvisa, a melhor maneira de convencer os brasileiros a parar de fumar é alterar o sabor do produto a que estão acostumados. Com a medida, o cigarro não fica mais saudável, fica pior para o consumidor, garantem os empresários do ramo.

    Foi uma reunião tensa a de quarta, e muito pouco técnica, a ponto de o diretor José Agenor Álvares da Silva ter chamado de "Nosferatu" um dos representantes da indústria presente.

    A decisão foi tomada quando o STF se preparava para analisar uma ação de inconstitucionalidade da Confederação Nacional da Indústria, que quer a definição dos limites do poder da Anvisa. Os empresários consideram que o resultado será decisivo para definir o ambiente de negócios no país.

    A resolução 14/2012 está sendo vista como exemplar de uma ofensiva contra a liberdade empresarial no Brasil, e como atinge a indústria do fumo, um setor considerado antipático e estigmatizado pelos prejuízos que pode causar à saúde da população, os abusos de regulação não são devidamente combatidos.

    Segundo os empresários, a CNI tem buscado a Justiça como caminho para preservar as regras da democracia, da livre iniciativa e do equilíbrio entre poderes, algo maior e mais importante que a questão dos cigarros. Na legislação sobre os aditivos dos cigarros, o Congresso havia rejeitado uma medida provisória sobre o tema, e a ANVISA fez uma medida administrativa para superar o Legislativo.

    Há exemplos de sobra apenas na ANVISA de como o “Estado Babá” atua, na suposição de que deve proteger os cidadãos de si mesmos através de medidas regulatórias que visam “o bem social”.

    Com o objetivo de reduzir a automedicação, em 2009 a ANVISA decidiu proibir a comercialização de medicamentos isentos de prescrição no balcão de farmácias por meio da Resolução RDC nº 44.

    Sem analisar os impactos que a medida poderia ocasionar, a Agência viu-se, curiosamente, diante de um cenário de aumento do consumo porque os consumidores passaram a comprar embalagens maiores, para evitar o inconveniente de solicitar aos atendentes das farmácias os referidos produtos.

    Ainda em 2009, a ANVISA decidiu regular o bronzeamento artificial, praticamente proibindo-o no país. O setor foi à Justiça e conseguiu uma liminar considerando que a resolução RDC 56/09 “desborda do princípio da razoabilidade, porque não informa o tempo de exposição necessário” para afirmar que a exposição a raios ultravioletas é causadora de câncer.

    Também sob a justificativa de “proteção da saúde pública”, a ANVISA editou em 2010 a Resolução RDC nº 24, determinando a colocação de advertências em alimentos que possuem baixo valor nutricional, com o objetivo de induzir a população àquilo que considerava um estilo de alimentação adequado.

    Entidades representativas do setor pleiteiam no Judiciário a suspensão da medida. Mais recentemente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região manifestou-se no sentido de que “extrapolou[-se] a competência legal conferida àquela Agência, violando, a um só tempo, os princípios da legalidade e razoabilidade, e o direito à publicidade, sem contar a indevida intervenção na atividade econômica dos associados da autora”. A própria Advocacia Geral da União (AGU) entendeu que a medida deveria ser suspensa.

    Outro exemplo claro foi a tentativa de proibição do uso de medicamentos emagrecedores, em outubro de 2011. Na ocasião, a comunidade médica se mostrou contrária ao banimento, ressaltando a importância dos medicamentos para o tratamento da obesidade. Apenas no final de maio deste ano a Agência resolveu liberar a utilização de emagrecedores à base de sibutramina.

    ELEIÇÕES CONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA. DIAS 05 E 06 DE AGOSTO


    ELEIÇÕES CONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA.
     
    NA BAHIA CREMEB.
    VOTE SIM, FORTALECENDO O SEU CONSELHO, SE FORTALECE A CLASSE MÉDICA 





    Foto da capa
     
     
     
    NA BAHIA : CHAPA ÚNICA
     
     CHAPA 01
    DIGNIDADE MÉDICA
     
    DIA 05 SEGUNDA FEIRA E DIA 06 TERÇA FEIRA.
     
    NOS HOSPITAIS E DELEGACIAS NO DIA 05-SEGUNDA FEIRA
     
    NA SEDE DO CONSELHO NA SEGUNDA E NA TERÇA, 05 E 06.
     
    MÉDICOS , NÃO DEIXEM DE VOTAR, EXERCER A CIDADANIA É MAIS DO QUE UM DEVER, É UMA CONQUISTA.

    Awás lutam contra a destruição dos madeireiros no que restou da Floresta Amazônica do Maranhão

    Awás lutam contra a destruição dos madeireiros no que restou da Floresta Amazônica do Maranhão

    • Considerados um dos últimos povos caçadores e coletores, eles tentam sobreviver à ação criminosa dos desmatadores
    Míriam Leitão, com fotos de Sebastião Salgado
     
    
    
Índios Awás se preparam para sair à caça com arco e flecha próximo à Aldeia Juriti
Foto: Sebastião Salgado
    
    Índios Awás se preparam para sair à caça com arco e flecha próximo à Aldeia Juriti Sebastião Salgado
    RIO - No pouco que resta de Floresta Amazônica no Maranhão, vive o povo Awá, conhecido como “o mais ameaçado do planeta”. São pouco mais de 400 pessoas, cercadas de municípios que dependem da extração da madeira. Os Awá falam guajá, do tronco Tupi. Só alguns sabem um pouco de português. Eles são um dos últimos povos apenas caçadores e coletores. Vivem da floresta e pela floresta. O GLOBO esteve lá junto com o fotógrafo Sebastião Salgado para registrar o cotidiano desses índios poucos conhecidos e a dramática situação que os cerca.
    Veja também
     
    A terra dos Awá-Guajá já foi demarcada, homologada e registrada com 116.582 hectares. Todas as contestações judiciais foram consideradas improcedentes. Ela está dentro da Reserva Biológica do Gurupi, criada pelo presidente Jânio Quadros em 1961, e que tem o mais alto nível de proteção ambiental. Mesmo assim lá estão os grileiros e os madeireiros derrubando a floresta e encurralando os índios. Essa área da Amazônia é única, porque é a porta de entrada da floresta, e algumas espécies só existem lá.
    Os Awá fugiram do contato com os brancos por quase 500 anos. Chegaram a ser chamados de “índios invisíveis”. Foram contatados só a partir de 1979, e alguns indivíduos permanecem fugindo. Vivem o momento mais decisivo de sua sobrevivência. A Justiça ordenou a desocupação da terra pelos não índios, e a Funai terá que cumprir essa ordem nos próximos meses.
    A ligação dos Awá com a floresta é ainda maior do que a de outros índios. Num discurso em guajá, um dos líderes da Aldeia Juriti, Piraima’á avisou:
    — Os madeireiros estão matando as árvores. Vão matar os Awá. Eu vou enfrentar os madeireiros. Eu tenho coragem.
    O Exército desembarcou na região com 700 homens, numa operação com o Ibama, para reprimir o ataque à floresta e a produção de maconha em terras indígenas e encontrou abundantes provas do crime de desmatamento. É o que conta essa reportagem que tem o privilégio de ter imagens do maior fotógrafo do mundo: Sebastião Salgado, que passou três semanas com os índios, por dias longe da aldeia e dentro da floresta.
    *O GLOBO e Sebastião Salgado pagaram pelas viagens de avião, hotéis e alimentação. O deslocamento em terra e a hospedagem na Aldeia Juriti foram fornecidos pela Funai.


      http://oglobo.globo.com/pais/awas-

    sábado, 3 de agosto de 2013

    Aliado de Marina afasta-se da Rede após ser flagrado em protesto

    Aliado de Marina afasta-se da Rede após ser flagrado em protesto



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    Aliado de Marina Silva e flagrado segurando uma barra de ferro durante manifestação que acabou em quebradeira em Brasília, o sociólogo Pedro Piccolo pediu afastamento da Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade. Em nota divulgada na tarde de ontem, o partido informou que Piccolo se afastou do comando da Rede “até que os fatos sejam apurados”.

    Apesar de admitir que estava na porta do Itamaraty com uma barra de ferro nas mãos e o rosto coberto por camiseta do partido no protesto do dia 20 de junho, Piccolo nega ter depredado o prédio e também protestado em nome da Rede. Ele diz estar arrependido por ter, nas próprias palavras, se excedido.

    Piccolo já prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal. Na próxima semana, também deve ser ouvido pela Polícia Federal, que é a instituição responsável pelo inquérito que apura dano ao patrimônio da União. O partido já havia soltado nota reiterando repúdio a qualquer tipo de violência nas manifestações que tomaram conta do país. Havia também anunciado que o caso de Piccolo seria discutido em reunião do partido na próxima semana.

    O integrante da Rede, contudo, se antecipou e pediu o afastamento da Executiva. À reportagem ele disse que outros integrantes da Rede participaram da manifestação, mas somente ele usava a camiseta com a logomarca já que antes estava recolhendo assinaturas para a formação do partido.