Lula ordenou propina de R$ 300 milhões da Odebrecht, diz Palocci
O ex-ministro diz ter detalhes dos bastidores das negociações
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Os pagamentos teriam ficado acertados para serem pagos no final do segundo mandato do ex-presidente e no início do primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Bretas disse que Palocci "revelou importantes detalhes dos bastidores e dos meandros que permearam as relações de poder de transição" entre as gestões presidenciais.
Palocci teria afirmado ainda que Lula sabia da compra de um terreno para o Instituto Lula e de um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
"Especificamente no que tange o assunto do Instituto Lula, que é o objeto dessa ação, ficou absolutamente claro que esse assunto foi deliberado conjuntamente por um colegiado de pessoas composto por Paulo Okamotto, José Carlos Bumlai, Roberto Teixeira, o próprio Antonio Palocci, que não nega o seu mea culpa, não se exime da sua responsabilidade", disse o advogado.
O ex-ministro da fazenda foi ouvido na ação em que apura o suposto recebimento de Lula pela empreiteira Odebrecht de um terreno no valor de R$ 12,4 milhões par o Instituto Lula, além de um apartamento no valor de R$ 540 mil em São Bernardo do Campo.
Redação O POVO Online
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