IDERVAL TENÓRIO: O GOVERNO. A EDUCAÇÃO E A ECONOMIA. A MORTE DE UM SONHO.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O GOVERNO. A EDUCAÇÃO E A ECONOMIA. A MORTE DE UM SONHO.

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O Governo matou a Educação Básica no país e abandonou a juventude, o futuro da Nação.

O Governo de 2003 até 2016 deveria ter aplicado o prometido.

Quando no ano de 2003 foi eleito um governo popular, o sonho era uma nação democrática para todos.

Foi depositado nos homens que assumiram o poder, toda a confiança, o resto da esperança e o sonho de uma vida melhor , ficou o país à espera destas realizações, o resultado não foi o esperado .

O que se viu, em vez de um programa de Estado que fosse bom para todos , foi um programa político de governo, com pinçamento seletivo , pontual e o agrado a alguns segmentos da sociedade, segmentos que nem sempre olham para o bem do país como um todo e sim para os próprios umbigos, completando o desatino, o governo destinou migalhas para a população mais pobre , não mostrou a mínima preocupação com o maior patrimônio do país, os seus filhos mais necessitados na primeira fase da vida, esqueceu da educação para com a população dos 02 aos 18 anos, dando a entender que os governantes não pensaram na raiz, se preocuparam com a fronde , esqueceram do curso fundamental e incrementaram faculdades deseducadoras em todas as áreas, sacrificando algumas profissões e encharcando o país de cursos superiores de péssima qualidade em detrimento dos precisáveis cursos técnicos profissionalizantes de qualidade .

O Governo irmanado com os grandes empresários nacionais e do exterior afundou a economia dos seis mil municípios brasileiros, que, numa brutal fagocitose eliminou a força dos tradicionais e familiares empreendedores regionais, pulverizando nas suas economias grandes grupos empresariais matando a finança dos autóctones, quando a solução para o futuro é incrementar a economia local com os habitantes do município , tanto como empregados como empregadores.

Serão mostrados alguns sonhos em diversas matérias, inicialmente dois grandes sonhos, o da educação básica e o da economia regional.

EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO FUNDAMENTAL DE QUALIDADE É A SOLUÇÃO

Esperaríamos que a juventude brasileira até os 18 anos, independente da classe social, fosse tratada com isonomia , que a Escola Fundamental fosse equânime, que o aluno do mais longínquo rincão tivesse o mesmo tratamento e ensino oferecido às mais desenvolvidas escolas do coração cultural do Brasil. Com esta medida , por mais difícil que fosse a vida, esta juventude , hoje desassistida, teria condições de disputar com os apaniguados de igual para igual, seria uma disputa por meritocracia , uma peleja igualitária, assim, não teríamos este exército de moças e rapazes das classes menos favorecidas a trilharem caminhos escusos, numa demonstração clara de desassistência e abandono, eles não têm culpa, a culpa é da cúpula governamental e da sociedade, que não soube e nem sabe conduzir os seus representantes e nem defender os seus representados.

Quantos jovens estão desorientados no país sem ter o que fazer , o que cursar , reféns do pouco conhecimento , sem uma profissão , convictos que já concluíram e estão à procura de uma colocação no mercado? Entram em desânimo e após uma exaustiva peregrinação sem frutos , são pescados pelo mercado sujo, marginal e paralelo ao consumismo, tudo pela sobrevivência.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL.

UM CURSO TÉCNICO ATRELADO ÀS NECESSIDADES DA NAÇÃO E DO MERCADO É A SOLUÇÃO.

Que esta juventude tivesse ao seu dispor, logo no final do curso fundamental de qualidade, a chance e a oportunidade de possuir uma profissão, para isto deveria ingressar por mérito num curso Técnico Gratuito de Excelência , um curso de qualidade e interligado ao mercado, proporcionando a capacidade de viver com o suor do próprio rosto , promovendo o progresso da nação.

O plausível , o aceitável e o esperado é que todos os seres humanos ao atingirem a maioridade, e até os 21 anos de idade deveriam possuir uma profissão e deveriam viver deste oficio , deveriam viver do seu próprio suor, para depois , já senhores de si, ingressarem se pertinente num curso superior de valor, de importância e de qualidade reconhecido , que a depender da sua renda e da renda familiar fosse subsidiado pelos cofres públicos. Com este modus operandi, a ética, a seriedade e a hombridade seriam eventos naturais entre estes jovens, culminando no futuro como homens de valor e ilibado comportamento social , diferente do que hoje acontece, quando os jovens inocentementes , despreparados , imaturos, com pouca leitura, sem conhecer a cultura nacional, as artes , a culinária do pais e sem base entram em cursos superiores totalmente alheio à sua vontade e ao seu querer, para ao final do curso saírem despreparados, dependentes, sem rumo , sem prumo e sem norte, e ficam à deriva neste violento mar do desemprego e da injusta competição com aqueles que freqüentaram as boas universidades Publicas ou Privadas da Nação, fruto da excelência do curso fundamental freqüentado pelos mais abonados, está nesta fase o fulcro da questão, o preparo para o futuro , esquecido pelo governo popular.

III

O BRASIL PRECICSA INCENTIVAR A ECONOMIA REGIONAL, O PAÍS PRECISA RESSUSCITAR AS PEQUENAS FABRICAS, OS PEQUENOS NEGÓCIOS E A ECONOMICA TRADICI0NAL DE CADA REGIÃO, A ECONOMIA FAMILIAR, DIZENDO NÃO ÀS GRANDES EMPRESAS DE FORA.

Na Economia deveria o governo 2003 ter priorizado os pequenos negócios, os negócios familiares, os milhares de pequenos empregadores, tradicionalmente engendrados nas seis mil cidades brasileiras por muitos anos, sem desassistir os grandes emprendimentos .

Deveria ter incrementado as pequenas indústrias e os pequenos comércios em todos os recantos deste Brasil, principalmente a indústria alimentícia , como as padarias, as sorveterias, as fábricas de doces, bolos, cajuínas, tubaínas e outras guloseimas que estão morrendo no esquecimento.

Deveria ter patrocinado os milhares de alfaiatarias, costureiras, indústrias de sapatos, sandálias, chapéus, lavanderias artesanais e outros segmentos característicos de cada povo.

Deveria , em vez de ter incentivado os grandes supermercados, apoiar as milhares de mercearias, mercadinhos, açougues, sapatarias, bodegas, pensões e outros estabelecimentos que azeitassem a economia local, porém fez o contrário, deu condições aos grandes empresários do país e até mesmo do exterior e estas mega lojas, mega empreendimentos com as suas garras venenosa e vorazes ventosas, mataram e sugaram a economia de todas as cidade brasileiras, funcionando como um verdadeiro aspirador gigante, sugando e roubando a economia das famílias regionais e despejando nos grandes centros ou até mesmo na Europa, na China e nos Estados Unidos, matando a economia local, acabando com as famílias tradicionais, empobrecendo a população autóctone .

Foi um plano de governo devastador, um plano que massacrou a classe média , um plano de governo que castigou esta classe com taxas e impostos escorchantes, um plano que transferiu da classe média para as classes mais baixas verdadeiras fortunas, esta mesma fortuna, efervescendo o desenfreado e viciante consumo, transferia de imediato esta riqueza para os donos do capital , para a classe alta nacional ou para fora do país na compra de múltiplas manufaturas importadas.

Com a queda do setor industrial na formação do PIB , isto é, com a morte da indústria nacional , o país passou a viver da venda das commodities para o além mar e do sangue da classe trabalhadora, dos lojistas, dos liberais, dos prestadores de serviços , com este modo o país foi a nocaute, o país afundou.

Brasileiros o país precisa acordar, o Brasil precisa de cada um, o país precisa trabalhar.

O país precisa manter os bons programas sociais de redistribuição de renda, com uma contrapartida dos beneficiados, porém com os fundos , não só subtraídos da classe média já anêmica , como também retirados do grande capital, das grandes fortunas, dos impostos de cada cidadão, do enxugamento do custo Brasil, com a valorização do trabalhador e com o corte dos mega proventos destinados aos milhares de gestores públicos tanto Federal, Estadual, Municipal e do Judiciário, como também de olhos abertos nas grandes obras, nas estatais e nas suas negociatas, para evitar a vergonhosa e hoje próspera propriedade da corrupção, só assim o país entraria nos trilhos e chegaria ao pódio com uma grande vitória para todos, não haveria ouro suficiente para a confecção de medalhas para tantos vencedores. Saravá.

Iderval Reginaldo Tenório