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O 13 SALÁRIO É CONSTITUCIONAL , O QUE QUERIA O JAQUES WAGNER NÃO FOI ACEITO.
ENTENDAM A MATERIA. NENHUM GOVERNO PODE MEXER NESTA MATÉRIA.
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gdimen@uol.com.br |
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Ministro
do Trabalho defende fim de 13º para pequenas empresas
O ministro
do Trabalho, Jacques Wagner, revelou hoje que está
disposto a alterar a legislação trabalhista
para micro e pequenas empresas, inclusive retirando a obrigação
do 13º salário em negociação com
os trabalhadores.
Wagner sugeriu, por exemplo, que esse dinheiro
poderia ser incorporado ao salário mensal.
Ele disse
à Folha Online que vai encaminhar proposta de simplificação
dos direitos trabalhistas para reduzir o nível de informalidade.
"Precisamos deter esse nível de informalidade",
afirmou.
Ele defendeu
que micro e pequenas empresas tenham benefícios especiais
--assim como tem para o pagamento de impostos no geral-- em
seus custos trabalhistas. Muitas dessas empresas mantêm
seus empregados na informalidade.
Essas pequenas companhias,
disse o ministro, gostariam de legalizar os funcionários,
mas não podem arcar com todos os custos de uma folha
de pagamento.
"Devemos
ver até que ponto podemos flexibilizar, nesses casos
especificamente, os custos da folha de pagamento".
Para as
demais empresas --grandes e médias--, ele defende a
manutenção das regras atuais.
Horas
depois de fazer essas declarações, o ministro
detalhou sua proposta para as pequenas empresas e disse que
isso não significa que haverá redução
da massa salarial.
"Não
se está falando em retirar direito dos trabalhadores",
disse o ministro à Folha Online.
"Eu sou contra
leilão de escravos, que é o oferecimento de
trabalhadores cada vez mais desprotegidos e mais baratos."
Ele afirmou
que só seria possível simplificar a atual estrutura
para essas empresas, acabando com o 13º, por exemplo,
se esse dinheiro fosse pago ao trabalhador de uma outra forma.
O 13º salário poderia ser incorporado a outros
benefícios, mas o trabalhador receberia esse dinheiro
da mesma maneira.
O objetivo
dessa mudança seria reduzir a burocracia trabalhista
"facilitando a vida das pequenas empresas, mas sem prejudicar
o trabalhador."
Isso poderia, segundo ele, reduzir o
número de ações trabalhistas, pois "diminui
o tamanho do contracheque, mas sem reduzir o valor do salário".
"Não
dá para exigir que essas empresas tenham a mesma estrutura
de uma Volkswagen", disse.
Segundo
ele, a proposta está sendo levada para empresários
e trabalhadores, que serão "os verdadeiros protagonistas"
dessa reforma.
Para o ministro, o papel do governo será
buscar um entendimento entre as partes, além de fazer
uma ponte entre a formalidade e informalidade.
"Baratear
o custo da mão-de-obra não é caminho.
O que se defende é uma simplificação
de regras burocráticas", afirmou o ministro.
"É
preciso desburocratizar essa relação, rearranjar
isso, mas sem diminuir a massa salarial.
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