O GOVERNO DILMA 2015 A 2018 ARTIGO DE 2014
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O País está pegando fogo e entrando em recessão político financeira.
Depois
de 12 anos no poder, dos quais os 04 primeiros foram produtivos,
importantes e necessários para toda a nação, o governo atual entrou
numa zona nebulosa e de instabilidade , provavelmente encontra-se
perdido.
Com
o intuito de trazer para a vida cidadã e retirar do fosso a população
da base da pirâmide social, muitos foram os programas adotados, alguns
já existiam de governos anteriores e outros foram criados, estes
programas inicialmente tinham uma finalidade que era a distribuição da
renda nacional com a população mais necessitada, fazer o capital girar
alimentando a economia como um todo, uma medida lógica e primordial para
o bem do país.
Para
justificar e obter a chancela da classe que alimenta o país nos
diversos setores, muitas contrapartidas prometidas e traçadas deveriam
ser atreladas aos vários programas, a alfabetização em massa, o
enriquecimento e a melhora no ensino fundamental universal,
a profissionalização e a capacitação dos beneficiados, a obrigatoriedade
escolar para os filhos , o não incentivo à gravidez dos que já possuem
filhos, a inibição do auxilio enxoval e outras medidas que ajudassem a
retirar do limbo social os beneficiados provisórios , dando condições de
ganharem a vida com o suor do próprio rosto.
O
tiro saiu pela culatra, o governo se emaranhou, por vontade própria ou
pela obrigatoriedade política de sustentação manteve os programas mesmo
sem freios, sem caixa e sem lastro financeiro. Nos últimos 08 anos o
país vem consumindo o seu corpo, vem comendo a sua própria carne, vem
queimando as suas riquezas e detonando as suas commodities , uma vez que
só se distribui numerários quem produz, quem possui renda, quem possui
superávit e quem tem sobras , não é a situação atual do Brasil
que nos últimos anos vê o seu PIB cair vertiginosamente.
O
governo brasileiro nesta década sofreu imposição do G8 e do BRICS,
esqueceu ou foi obrigado abandonar o setor que produz riquezas, o setor
industrial. Com a morte da indústria nacional o país deixou de produzir
bens com agregação de valores, deixou de exportar, deixou de gerar
e possuir rendas. A indústria brasileira que em 2003 participava com
26% do PIB, hoje participa com o pífio 11%, o mesmo mapa de 1954 quando
era um país puramente rural, este desenho mostra a desativação clara de
sua indústria que realmente gera emprego com sustentabilidade, pois, os
empregos no comercio e nos serviços são voláteis, precarizados e
transitórios.
O
Governo para manter os programas tem nas commodities, na classe média
liberal, nos comerciantes e nas pequenas indústrias os seus
mantenedores, acontece que estes segmentos estão saturados e novas
sangrias os levarão à bancarrota , não suportam mais ser sugados pelas
ventosas oficiais, o governo está perdido, sabe que as suas fontes de
sustentação estão exaustas, tem convicção que deve enxugar em mais de
50% todos os programas sociais, por outro lado não sabe ou não tem
coragem para agir, uma vez que esta medida significaria para a situação
um suicídio político, o país está morrendo e para sobreviver terá que
tomar medidas drásticas e enérgicas.
A
cúpula da economia aponta para as seguintes decisões, elevação dos
preços dos produtos controlados e indexados (água, luz, telefone,
combustíveis, aluguéis, escolas), terá que mexer nos tributos e ou
criar novos impostos, por obrigatoriedade deverá taxar alguns isentos,
taxar produtos importados, dificultar a saída de divisas devido o
turismo suicida do brasileiro no exterior, freará o salário desemprego e
a licença maternidade, diminuirá a indústria política dos
concurseiros, mexerá nas promessas utópicas e em muitas outras.
O
governo deverá incentivar a pequena e média indústria em todo o
território nacional, é mandatório azeitar a pequena agricultura e os
pequenos pecuaristas que se encontram mortos, o país pouco produz, basta
lembrar , que no nordeste brasileiro com os programas em massa, até
ovos , galinhas e legumes os camponeses compram nas cidades , produtos
este provenientes de outras regiões, é a desertificação do nordeste,
grande parte sobrevive do crédito de carbono e não pode cultivar a sua
terra constituída de carrascos e de capoeiras, outro dia um me disse
que não precisava plantar, a sua renda provinha da venda do vento .
O panorama para os próximos 04 anos será
de arrocho, muito arrocho para todos, caso contrário o país fechará as
suas portas. As torneiras das despesas deverão ser controladas, os
brasileiros de todos os níveis da pirâmide social
terão que conhecer e praticar a famosa responsabilidade
econômico-financeira, com a elevação da taxa Selic para 12%, com o índice
de crescimento do PIB zero ou negativo e inflação projetada para 6,5%
o paternalismo sem regra deverá desaparecer, uma vez que os gestores
não sabem e não tem de onde tirar, os seus mantenedores hoje são
arquejantes, isto é, os pilares de sustentação estão em dificuldades, os liberais, os comerciantes , os industriais e as commodities.
Governo
brasileiro diga ao povo que o país não vai bem, parte da população está
anestesiada, obnubilada e o Brasil precisará de todos, todos de mãos
dadas têm que lutar para recuperar este gigante, todos têm que lutar por
sua recuperação, é o que pensa um simples brasileiros que
cotidianamente luta e trabalha pelo Brasil e para adquirir o pão de
cada dia.
Iderval Reginaldo Tenório
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