A obstetrícia é uma das áreas que brevemente só atuará em procedimentos cirúrgicos, uma vez que todos os outros procedimentos serão executados por outros profissionais, as Enfermeiras Obstétricas.
Programas Federais, Estaduais e Municipais de prevenção de uma maneira em geral, partos simples sem distorcias nas maternidades e outros procedimentos já são dos seus domínios, urge olhar pelas maternidades Públicas do Brasil, os residentes de obstetrícia sairão sem saber fazer um parto.
O médico só será chamado nas complicações, acredito que por enquanto, pois brevemente a farmacologia completa, a fisiologia profunda e a clinica cirúrgica farão parte da grade de ensino destes profissionais.
Não existe a menor dúvida que, em sendo a maioria mulheres, mães, tias e avós, e por permanecerem presas o dia todo nas maternidades estas dominarão esta especialidade com facilidade.
Leiam com atenção este artigo das grandes enfermeiras Paranaenses.
Iderval Reginaldo Tenório
MÉDICO CIRURGIÃO
Parto Humanizado feito pela Enfermeira Obstetra.
Conselho Regional de Enfermagem do Paraná, que conseguiu na justiça uma liminar, garantindo a este profissional o livre exercício das suas atividades.
O enfermeiro obstétrico realiza o parto humanizado com a atuação direta na assistência materno-infantil, desde a sua internação até a sua alta. O atendimento inicia-se com o exame clínico e levantamento de problemas. No pré- parto a paciente tem a informação constante da evolução de seu trabalho de parto, tipo de anestesia( caso seja necessário).
Neste tipo de parto, segundo a enfermeira obstétrica Izabel Christina de Mello de Brito, o acompanhamento à paciente é constante e são realizados exercícios de estimulação, como massagem e respiração adequada, orientação quanto ao aleitamento materno e informações ao acompanhante do quarto. Já para a enfermeira obstétrica Rosa Sato, a prática da humanização do parto não tem nenhuma receita, depende de cada paciente, qual sua história de vida, seus anseios, vitórias e frustrações, problemas sociais e financeiros. " Nós enfermeiras precisamos focar nosso trabalho, na dedicação, humanização e combate a mortalidade materno-infantil",enfatiza Sato.
As enfermeiras obstétricas são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, como profissionais mais apropriadas para o acompanhamento ao parto normal sem distócia (sem complicações). Os motivos pela preferência das enfermeiras são claros. Elas permanecem o tempo todo nos hospitais e maternidades, podem acompanhar as gestantes tempo integral, fazendo com que o parto e o nascimento de seu filho seja uma experiência positiva, representando um milagre da vida, não um salto no escuro, acrescenta Izabel.
A humanização no parto deve começar nas primeiras consultas aos postos de saúde, hospitais onde os enfermeiros orientam sobre o período pré, durante e pós gestacional, estimulando o parto normal. "Toda usuária do sistema de saúde público também necessita ser orientada sobre seus direitos e ser bem tratada, este enfoque também humaniza o parto", concluiu Izabel.
A focalizar a maternidade como um processo que integra a vivência reprodutiva de homens e mulheres, no contexto social, devemos lembrar um pouco da história sobre a assistência obstétrica, pois assim pode-se entender melhor a preocupação da mudança em programas nesta área.
A história do amor materno descrito por MALDONADO mostra a importância de examinar duas figuras cristã. Eva, a mulher tentadora erotizada que simboliza as forças perigosas e pecaminosas , é raramente pensada como símbolo da maternidade, embora seja a primeira mulher , mãe de todas nós. Ao contrário, a idéia do erótico se associa à noção de castigo, da expulsão do paraíso, tornou-se símbolo do mal, frívola e fraca. O aspecto histórico considerou Maria ligada a imagem materna, pois concebeu sem pecado, ou seja sem sexo, imagem considerada como pureza, da caridade, da humildade e da obediência.
A assistência obstétrica não avançou muito de sua real finalidade e importância, pois ainda demonstra que está ligada a hegemonia de interesses sociais.A assistência à mulher parturiente era considerada assunto de mulheres, onde os homens realizavam assistência ao nascimento de animais e as parteiras eram nomeadas pelos sacerdotes ou pelas assembléias de mulheres, que com suas experiências práticas ajudavam a criar um clima emocional favorável para a parturiente com suas crenças, talismãs, orações e receitas mágica para aliviar a dor das contrações. Deve-se ressaltar que o índice de mortalidade materno e infantil era muito alto. E na própria literatura infantil é fato marcante como podemos avaliar histórias infantis descritas por autores antigos que relatam sobre um rei viúvo ao nascimento da primeira filha a procura de uma mãe para sua filha órfã.
Atualmente ainda, observa-se parteiras em exercício ilegal da profissão, tanto em âmbito domiciliar como hospitalar, em regiões de baixo desenvolvimento econômico.
A imensa mortalidade materna e perinatal começou então a preocupar a esfera pública por ser uma necessidade política e econômica, pois era de garantir exército e trabalhadores e passou a firmar-se como matéria médica e ocorreram as primeiras ações voltadas a disciplinar o nascimento. A partir daí, o parto acabou sendo caracterizado como evento médico, cujos significados científicos aparentemente viriam a ser privado, íntimo e feminino, e passa a ser vivido de maneira pública com a presença de outros atores sociais.
No século XX mulheres que pariam com a ajuda de outras mulheres, por não ser nobre ou classe maior de renda, passou a ser de interesse médico e ter seus partos observados por profissional legalmente preparados como enfermeiras obstétricas, parteiras e médicos, e iniciou a institucionalização do parto com objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil.
Segundo o Ministério da Saúde na década de 80 ocorreram iniciativas locais voltadas para a redução da mortalidade materna, cujo projeto desenvolvido por Galba de Araújo no Ceará, cujo objetivo era integrar as parteiras leigas ao sistema local de modo a melhorar a assistência, reduzindo riscos e respeitando a cultura local.
Para Paiva, no II Seminário Estadual "Qualidade da assistência ao parto: Contribuições da Enfermagem", em 1992 a 1996 foram adotados, avaliados e discutidos as resoluções sobre o fortalecimento da enfermeira e parteira. Nessas resoluções a Organização Mundial de Saúde reconhece o potencial das enfermeiras para melhorar a qualidade e a eficácia dos serviços de saúde.
Atualmente, o COREN-PR não encontra número suficiente de profissionais para suprir a necessidade da assistência obstétrica, pois a enfermeira atua predominantemente na esfera administrativa e em programas de saúde, deixando a desejar quanti e qualitativamente a assistência obstétrica e neonatal.
Visto que, administração de provedores de saúde desconhece a competência legal ética dos profissionais a realizarem assistência materno e infantil, deve-se ressaltar que muitas vezes a oferta de serviços qualificados onera a instituição e compromete o profissional médico e enfermeira, ao determinar competência que exige habilidade técnica e científica a outros profissionais, colocando em risco a vida da mulher e ser concepto.
Martins (1999), ao delinear sobre "A ótica de enfermagem" relata que necessário retomar a prática do parto humanizado com a redescoberto do paradigma da integridade, holístico tendo o parto como evento fisiológico, o qual deve ser acompanhado por profissional devidamente capacitado para que a intervenção, especialmente, a cesárea ocorra quando necessário e não enquanto rotina.
Mediante portarias, resoluções e leis vigentes na assistência obstétrica ocorre grande procura de enfermeiras obstétricas para atuarem na equipe responsável pela humanização da assistência materno e infantil, cuja finalidade é baixar o índice de morbimortalidade e o número de cesáreas, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
DRA. ROSA SATO
Enfermeira Obstetra
DRA. IZABEL P.M. BRITO
Enfermeira Obstetra
pesquisa
Renato Teixeira - Amanheceu, Peguei a Viola - YouTube
www.youtube.com/watch?v=s-k1b-QhQe8
21/01/2010 - Vídeo enviado por bedocostaAbertura do show de Renato Teixeira no Auditório Ibirapuera, gravado em 2007.AMANHECEU, PEGUEI A VIOLA (letra e vídeo) com RENATO TEIXEIRA, vídeo MOACIR SILVEIRA - YouTube
www.youtube.com/watch?v=Fe4Lprpthgo
03/02/2013 - Vídeo enviado por Moacir SilveiraRenato Teixeira de Oliveira (Santos, 20 de maio de 1945) é um compositor e cantor brasileiro
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