sábado, 1 de junho de 2019

Coreia do Norte executa diplomata responsável pelo encontro entre Trump e Kim Jong Un- NÃO APOIEM NENHUMA DITADURA, NÃO OVACIONEM OS DITADORES




 NÃO APOIEM NENHUMA DITADURA, NÃO OVACIONEM OS DITADORES

Coreia do Norte executa diplomata responsável pelo encontro entre Trump e Kim Jong Un

Por Ansa
A Coreia do Norte teria executado o diplomata responsável pelas negociações para a segunda cúpula entre o ditador Kim Jong-un e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Kim Hyok-chol, informou nesta sexta-feira (31) o jornal sul-coreano "Chosun".
De acordo com a publicação, citando fontes locais, Kim teria ordenado a execução do negociador em março, poucas semanas depois do encontro com o republicano, por considerá-lo responsável pelo fracasso da reunião.


Na ocasião, os líderes discutiram o programa nuclear da Península Coreana, mas não chegaram a um acordo. Além de Hyok-chol, outros quatro diplomatas foram assassinados na base aérea de Mirim, próximo a Pyongyang. Segundo o jornal, todos foram acusados de serem espiões dos EUA. A fonte de Seul ainda informou que Kim Yong-chol, uma das principais figuras no diálogo entre Coreia do Norte e EUA, foi punido e levado para um campo de concentração destinado a prisioneiros políticos, onde há trabalho forçado e reeducação ideológica.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre a acusação. Em entrevista à imprensa, o porta-voz do governo da Coreia do Sul, Ko Min-jung, afirmou que "seria inadequado tirar conclusões precipitadas sobre informações que ainda estão por serem confirmadas". Já o secretário de estado norte-americano, Mike Pompeo, por sua vez, informou que os Estados Unidos estão tentando confirmar as informações.

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Kim executa diplomata por cúpula fracassada com EUA, diz jornal

Diplomata foi embaixador da Coreia do Norte na Espanha e teria sido executado após a cúpula no Vietnã, informou jornal sul-coreano

Seul – O regime da Coreia do Norte teria executado o ex-encarregado das negociações para a segunda cúpula entre seu país e os Estados Unidos e ex-embaixador na Espanha, Kim Hyok-chol, após o fracasso de tal reunião, informou nesta sexta-feira o jornal sul-coreano “Chosun”.
Kim Hyok-chol foi supostamente executado por causa da sua responsabilidade no fracasso da reunião realizada em fevereiro passado em Hanói entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, segundo disseram ao citado jornal fontes de Pyongyang, que não quiseram se identificar.

O mesmo jornal afirmou que o regime também puniu outra figura importante no diálogo entre Coreia do Norte e Estados Unidos, Kim Yong-chol, enviando-o a um campo de trabalhos forçados e reeducação ideológica.

O escritório da presidência sul-coreana não quis comentar o caso e em entrevista coletiva seu porta-voz, Ko Min-jung, disse que “seria inadequado tirar conclusões precipitadas sobre informações que ainda estão por serem confirmadas”.

Os meios de imprensa sul-coreanos, e em particular o jornal “Chosun”, informaram anteriormente sobre outras aparentes execuções de funcionários de alto escalão norte-coreanos que acabaram sendo falsas, depois que os envolvidos reapareceram em público.

Os meios oficiais do regime de Pyongyang não fizeram nenhuma alusão recente a Kim Hyok-chol nem a Kim Yong-chol, embora na véspera, o jornal norte-coreano “Rodong Sinmun” tenha publicado um artigo onde falava de “traidores que não poderão evitar o severo julgamento da revolução”.


Sem mencionar nomes, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores informou que certas pessoas “agiam de uma forma e reverenciavam o Líder na sua presença e sonhavam com outra coisa pelas costas”.
A suposta execução de Kim Hyok-chol teria acontecido um mês depois da reunião realizada no final de fevereiro no Vietnã, informou o jornal sul-coreano, que também afirma que foi ordenada diretamente pelo líder “supremo”.
Segundo as fontes do “Chosun”, Kim Jong-un teria, além disso, decidido punir outros funcionários do regime envolvidos nas negociações com os EUA, e inclusive teria afastado temporariamente de suas funções sua irmã e estreita colaboradora em seus encontros com Donald Trump e com outros líderes estrangeiros, Kim Yo-jong.
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Kim Hyok-chol liderou a primeira delegação da Coreia do Norte na Espanha desde que abriu suas portas em Madri em janeiro de 2014 até 2017, quando o Governo espanhol o expulsou em resposta aos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang.

O ex-enviado especial do regime não apareceu em outros atos oficiais desde a reunião de Hanói, na qual Coreia do Norte e EUA não foram capazes de fechar um acordo sobre o processo de desnuclearização.

Além disso, nem a irmã do líder norte-coreano nem Kim Yong-chol fizeram parte da comitiva que acompanhou o ditador em sua viagem a Vladivostok (Rússia) no final de abril para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin.

 

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