Neuropsicologia: Como funciona a nossa memória?
É atraente como o nosso cérebro funciona, e é mais fascinante
ainda quando pensamos na nossa memória, porque é um dos processos mais
complexos executados por esse órgão espetacular que é o nosso cérebro.
Veja logo abaixo um breve resumo de como funciona a memória humana, e
veja o quanto é interessante todo o processo que envolve a nossa
memória.
Ainda é recente as pesquisas acadêmicas realizadas pelos neurocientistas, de modo que eles começaram de fato a entender como todos o processo da memória se desenvolve. Para que as informações cheguem até nós existem três formas básicas:
Memória Sensorial / Memória de Curto Prazo / Memória de Longo Prazo
Memória Sensorial – Utilizada para descrever nossa habilidade de modo a reter informações que chegam através dos sentidos.
A memória
sensorial pode existir através dos nossos cinco sentidos:
Memória Visual = Emprega a Visão
Memória Auditiva = Emprega a audição
Memória Tátil = Emprega o tato
Memória Olfativa = Emprega o olfato
Memória Gustativa = Emprega o paladar
O interessante é que a maioria das informações que são utilizadas através dos nossos sentidos são armazenadas em nosso cérebro por pelo menos dois segundos. Sendo necessário um tempo curto o suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega até o nosso cérebro.
Quando a informação é muito importante ela já chega para o próximo tipo de armazenamento, que é a Memória de Curto Prazo.
Memória de Curto Prazo:
Quando avaliamos que uma informação é importante para nós, ocorre o processo em que movemos esta informação da memória sensorial para a memória de curto prazo. É nela onde a grande maioria dos humanos pode memorizar até sete informações durante aproximadamente trinta segundos. Claro que algumas pessoas conseguem armazenar mais informações por mais tempo, é aí que já passamos para a memória de longo prazo. Porém é importante ressaltar sobre os mitos existentes sobre a memória de curto prazo, visto que é impossível lembrarmos de todas as sensações que temos durante um dia, dois, ou até uma vida inteira como a maioria das pessoas dizem (memória fotográfica).
Memória de Longo Prazo:
Quando a memória consegue ultrapassar os dois primeiros estágios, ela poderá ser conferida e encontrar um espaço na nossa memória de longo prazo. Esta memória é fascinante, visto que ela pode ser rotulada, conservada e indexada de várias formas. Como somos seres espaciais, a maior parte do tempo administramos a nossa vida baseada no tempo, por isso as memórias de longo prazo são caracterizadas cronologicamente.
O sistema de classificação de todo este sistema é bem complexo sendo formado por três partes:
- Memória Semântica = Onde uma quantia da memória de longo prazo cuida para formular as nossas ideias, conceitos e significados.
Quando a memória consegue ultrapassar os dois primeiros estágios, ela poderá ser conferida e encontrar um espaço na nossa memória de longo prazo. Esta memória é fascinante, visto que ela pode ser rotulada, conservada e indexada de várias formas. Como somos seres espaciais, a maior parte do tempo administramos a nossa vida baseada no tempo, por isso as memórias de longo prazo são caracterizadas cronologicamente.
O sistema de classificação de todo este sistema é bem complexo sendo formado por três partes:
- Memória Semântica = Onde uma quantia da memória de longo prazo cuida para formular as nossas ideias, conceitos e significados.
- Memória Processual = Onde uma quantia da memória de longo prazo que auxilia-nos a lembrar de como perpetrar os eventos. (Ex: cozinhar, atender ao telefone, usar o computador)
- Memória Episódica = Uma parte da memória de longo prazo que se refere à nossa aptidão em recuperar experiências pessoais vividas no nosso passado.
O interessante sobre a nossa memória é que ela está funcionando a todo instante, visto que durante todo o dia estamos ouvindo barulhos, músicas, vozes, sentindo cheiros, gostos, e emoções como alegria, tristeza, ou seja, a cada atividade que realizamos a nossa memória está se processando, por isso os cientistas acreditam que a memória não está centrada em um recinto exclusivo no nosso cérebro, e que a memória envolve todo o cérebro.
Ouros estudos apontam que é possível melhorar a nossa memória, a prova disso está em pessoas que conseguem memorizar uma quantidade absurda de informações, que comparadas com a quantidade mais comum parece quase impossível para as pessoas comuns, mas que na verdade foi aperfeiçoada. Este aperfeiçoamento ajuda até mesmo a evitarmos problemas de memória no futuro, visto que o nosso cérebro começa a experimentar déficits de memória a partir dos 20 anos de idade, e que começam a avançar cada vez mais a partir dos 50 anos.
Conforme envelhecemos a nossa memória não permanece como a antes por problemas estruturais ou até mesmo orgânicos, mas fazer a memória funcionar mais, através do aprimoramento, com exercícios ou jogos, por exemplo, ajuda a diminuir esta tendência.
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