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Como Funciona o Avião
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Audima
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Toda aeronave mais pesada que o ar, seja um planador
ou um avião a jato, depende da aplicação da energia mecânica ao ar
circundante, de forma a receber um impulso para cima,
sustentando-a contra as forças de gravidade.
Para que a nave se mantenha no alto, é necessária uma entrada
contínua de energia, que proporcione o movimento para a frente,
contra a resistência do ar.
As hélices, jatos ou foguetes, acionados por motor, fornecem o
impulso necessário não só à permanência no ar, como também à subida
do aparelho ou decolagem.
Basicamente, um avião é composto de uma fuselagem em forma de
charuto, para transportar a tripulação, a carga e os passageiros,
um par de asas, localizado mais ou menos no meio da estrutura, e
uma empenagem traseira, formada por um plano horizontal e um leme
de direção vertical.
Além disso, há um ou mais motores, montados praticamente em qualquer
lugar do avião, desde o interior da fuselagem propriamente dita,
até as pontas das asas.
Nesse tipo de avião, a sustentação se concentra geralmente nas asas;
assim, o centro de sustentação destas corresponde, normalmente, ao
centro de gravidade do avião.
O formato da asa do avião faz com que o ar que passa em cima dela se
movimente mais depressa do que o ar que passa embaixo. Isso ocorre
devido às diferentes curvaturas na parte superior e inferior da
asa.
Acontece que quanto maior a velocidade do ar, menor sua pressão. Por
isso a asa do avião sofre pressão do ar maior na parte inferior das
asas e menor na parte superior, o que resulta numa força de
sustentação.
A sustentação produzida pelas asas varia com a velocidade do avião.
Quanto mais rápido ele voar, mais sustentação será produzida.
Assim, o aparelho tem que ganhar uma velocidade considerável no
solo antes de obter sustentação suficiente para decolar. Maiores
velocidades implicam em maior resistência do ar (mais dificuldade
para o avanço).
Por isso os jatos e outros aviões de alta velocidade têm asas mais delgadas, que oferecem pouca resistência.
Quando em movimento quatro forças agem sobre o avião: A
tração dos motores, o peso da gravidade, a sustentação provocada
pelo movimento e o arrasto devido ao atrito com o ar e
turbulências.
Um dispositivo conhecido como flap (B) foi desenvolvido para
modificar uma seção da asa, a fim de que a sustentação possa ser
alterada pelo piloto. Quando movimentados para baixo, os flaps
aumentam a resistência ao avanço, diminuindo a velocidade do
aparelho.
Durante o vôo, o avião tem que se mover de três maneiras básicas:
num ângulo vertical – para cima e para baixo; num ângulo
horizontal – de um lado para outro; e rolando ao redor de um eixo
longitudinal.
O movimento vertical é controlado pelas superfícies móveis, chamadas
elevadores (C). Movendo-se esses elevadores para cima, o avião tem a
sua frente levantada, em posição de subida. Baixando-se os
elevadores, o efeito é exatamente o oposto.
Controla-se o movimento horizontal por meio de uma superfície móvel
no estabilizador vertical, conhecido como leme (D). No caso de
apenas o leme ser usado, o avião “derrapa” lateralmente, pois não
há uma força contrária horizontal que evite o avião de continuar a
virar. Movendo-se os ailerons (A), superfícies de controle nas
extremidades das asas, o avião pode ser forçado a se inclinar ou
rolar para o lado interno da curva, ao mesmo tempo que o leme o faz
girar de tal maneira que ele se inclina na direção do centro da
curva, como, por exemplo, numa bicicleta.
Nos aviões primitivos, as superfícies de controle – ailerons,
elevadores e leme – eram movidas pela ação direta do piloto,
através de cabos de controle. Nos aviões modernos as operações se
realizam, geralmente, por meio de cilindros hidráulicos, comandados
pelo piloto através de servo-mecanismos.
Fonte: br.geocities.com
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