sábado, 1 de agosto de 2015

EDITORIAL DO DOMINGO-Um animal doméstico na sua vida. Adote um animal para chamar de seu



                                                         EDITORIAL DO DOMINGO
Um animal doméstico na sua vida.
Adote um animal para chamar de seu.


Muitos são os trabalhos científicos que mostram a importância dos animais domésticos no convívio familiar, tanto no tocante à terapia individual e coletiva , no diálogo entre os seus componentes, no solitarismo peculiar ao esvaziamento atual dos lares, da necessidade humana  de possuir um  subalterno para mandar, que é uma das propriedades do ser humano, exercer o poder e chefiar algo,  ou por mera companhia, isto  devido o encurtamento e isolamento das famílias.

Um cão, um gato, um papagaio ou qualquer outro animal guarda uma estreita relação de afinidade , chegando muitas vezes em determinadas  famílias a ser confundida com laços consangüíneos, uma vez que os animais são dóceis, amáveis, obedientes e apaixonantes, consomem e ocupam milhares de lacunas dos humanos, são verdadeiras tentações.

A cabeça de um animal está aberta para receber todas as informações a serem posteriormente praticadas pelo mesmo, o contato físico, o tom da voz, os atos dos humanos que ele convive, os costumes e as reações psíquicas são captadas pelo animal devido os odores hormonais liberados em cada situação, não é preciso enfatizar que o  olfato canino é mais de cem vezes mais eficiente do que o do humano, isso faz com que esta espécie decifre se os humanos estão alegres, tristes, perturbados ou até agressivos, esta é uma das propriedades que faz com que um cão tome afinidade ou ojeriza pelos seus donos, muitas vezes os desconhecem quando estão sob o efeito de outras drogas como a cocaína, a maconha, o álcool e outros odores que suplantem os originais, muitas vezes tirando as suas vidas, vale lembrar que , se nos primeiros contatos o cão registrar a presença destes produtos nos seus proprietários, eles passam  a fazer parte do seu portfólio original e o animal  não os estranharão.

O que não se defende neste relacionamento é o entrelaçamento familiar humanizando os animais, há que se entender que todas as espécies possuem propriedades e costumes  peculiares e particulares inclusive com relação às zoonoses, múltiplas são as doenças que se cruzam entre as espécies. Não é salutar e nem de bom alvitre o beijo, o cheiro meloso e nem o compartilhamento da cama, do sofá,  dos utensílios domésticos e nem dos alimentos, pois o ato do animal precisar de se locomover, de andar por vias  públicas é condição mais do que suficiente para  carrear nas patas, nos pelos, no anus e no focinho diversos elementos vivos para o convívio dos humanos, promovendo doenças causadas por vírus,  vermes, bactérias, fungos e outros saprófitos. 

Fato também de grande relevância é o custo para manter um animal com responsabilidade plena, vacinas, comidas adequadas, isolamento digno com um bom espaço apropriado, vestuário e entretenimento, se uma família é abonada economicamente não existe óbice, caso contrário merece uma reflexão e procure priorizar os seus esforços nesta adoção e opte pela razão, elegendo o melhor animal de estimação para ser adotado o cérebro dos seus componentes, principalmente o dos jovens, esta massa encefálica precisa  de cuidados diversos  diuturnos, necessita de comida como proteínas, gorduras , açúcares e vitaminas, é sedento por saberes, escolas, cursos, livros, debates, diálogos, passeios, viagens e por entretenimentos , é um animal de vida longa, dócil , inteligente e contribui para o bem da humanidade. Em vez de se gastar os parcos recursos com um animal doméstico, adote o seu próprio cérebro priorizando como o seu nobre e primeiro animal de estimação, depois de bem posicionado socialmente, abonado economicamente adote vários outros animais.

É importante lembrar que todo mundo tem o direito e até mesmo a necessidade de possuir um animal de estimação, desde que seja criado  como um animal , isto é, sem agredir e respeitando a sua irracionalidade. Um cão de guarda, um ajudante de vaqueiro, um farejador, um policial, um cão amigo do pescador, do caçador,  do mendigo, um amigo da casa e da família desde quando não seja literalmente humanizado. Adote um animal, porém não esqueça que você já possui um , o seu próprio cérebro e ele  precisa de sua ajuda, é o cérebro o seu maior e mais importante amigo.

Encerro com o seguinte pensamento, em vez de gastar na compra de ração, remédios, tosas, roupas, coleiras, veterinários, ossos artificiais, brinquedos e etc , etc,  o humano em formação, o humano de baixa renda não deve  se deixar enganar  por propagandas falsas oficiais e chamativas  para se criar um animal, nesta fase da vida, nesta etapa de formação educacional ,  o maior investimento de tempo e da economia é no próprio ser humano. Gaste alimentando o seu principal e único amigo, o seu cérebro, o seu primeiro animal de estimação, quando  ascender na escala social adote os demais é o que vaticina este mortal.

À proporção que uma sociedade cresce sociologicamente  , as barreiras e os fossos entre as espécies tendem a se estreitarem  ou sumirem, todos serão humanizados e julgados nos mesmos fóruns, nas mesmas leis e direitos, será o  fim de uma civilização e o surgimento de outra, o tempo passa, a terra continuará sublime na sua trajetória e novos conceitos passarão a reinar entre os seus habitantes.

 Lugar de cérebro é na cabeça , sempre a contribuir para o bem da humanidade, lugar de animal doméstico de estimação é no quintal no seu ambiente próprio e bem cuidado. Adote de imediato o seu Cérebro e seja feliz.


Iderval Reginaldo Tenório

Belchior - Populus - YouTube


www.youtube.com/watch?v=RWOOxFEnOR4
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Belchior - Populus. Alfredo Pessoa ... Comprarei um bulldog inglês e irei homenagear Belchior dando ...


Belchior - Populus - YouTube

www.youtube.com/watch?v=dBjb69knkm4
5 de jun de 2014 - Vídeo enviado por mariag52
Música composta por Belchior em 1977. Populus continua vivo, só mudaram seus donos. Viva Belchior!!
 

sexta-feira, 31 de julho de 2015

AS ARAPUCAS DO FIM DE ANO, A FEBRE DO CONSUMISMO.


AS ARAPUCAS DO FIM DE ANO, A FEBRE DO CONSUMISMO.


O CONSUMO DE BENS DESCATÁVEIS,
 A MAIOR FÁBRICA DE LIXO DO UNIVERSO.

VIVA O CONSUMISMO
ISTO É UMA DOENÇA SEM CURA, ISTO  
É UM
SUICÍDIO ECONÔMICO


A Falta de respeito com o povo é de deixar todo mundo de boca aberta, o povo compra o que não precisa, o povo compra o     que já tem, o povo compra por compulsão, o povo  é forçado e convencido pela mídia, o povo é incentivado pelos poderes governamentais. Nós o povo devemos abrir mais o olhos e fechar mais a boca.
 O país entrou em parafuso.

Sendo sabedor do dia do pagamento salarial do mês, do dia da primeira parcela do 13o- Salário e da última sexta-feira , arma-se a fôrca, o fôjo, a arapuca, a armadilha , o mundé ,o alçapão e tome isca,    minhoca e chove peixe, onça, gato, pássaro e outros inocentes.

O país está doente.


O Inadimplentismo Escolar, condominial, locatariano e  moral é a regra oficial  na atualidade,  as obrigações basilares são colocadas em escanteio em prol desta dose  medicamentosa que é o fugaz, o volátil e o  passageiro  poder de compra.

 A emenda é pior do que o soneto e a ementa não condiz com o escopo do texto. É a falência da moral.


Iderval Reginaldo Tenório
O BLOG É APENAS CULTURAL 

A CALÇOLA DE TIA ZIZINHA

A CALÇOLA DE TIA ZIZINHA




 
A calçola de tia Zizinha


Apesar de franzina tia Zizinha era uma setentona valente, de semblante calmo, de voz firme e olhar seguro. impunhava respeito,    nem só os seus sobrinhos, mas todos a chamavam de Tia Zizinha, era ela quem organizava as quermesses, as partidas de futebol, as torcidas organizadas e as festas do milho. 

Quando jovem, ganhou concursos de Rainha da Paróquia, embora pequena e  sequinha, fora a minha tia um verdadeiro furacão ou um vulcão em atividade.



Era dezembro de 1978,  a cidade se achava em chamas , a população duplicada devido a presença dos visitantes para a maior vaquejada da região , cavalos espalhados em todos os recantos e baixios,  bois nos currais, caminhões e caminhonetes enchiam as ruas de chão batido,  carros de som martelando ouvidos, canções sertanejas aproximando os apaixonados, rodas gigantes, canoas, tiro ao alvo e muita comida regional, tudo idealizado, organizado e executado por tia Zizinha.



O relógio marcava 12 horas,  a conversa rodeava a farta mesa do almoço, o papo solto campeava na imensa sala da amada tia, eu, sempre tirado a conversador, iniciei uma discussão sobre a vida, sobre a grandeza do universo, sobre a importância do ser humano e o quanto de orgulho possui uma certa classe social, apesar da insignificância, depois da longa prosa filosófica, em tom de deboche, falei para tia Zizinha: 


- Tia, a senhora não vê neste mundão de meu Deus, esses indivíduos que se dizem importantes, bonitos, orgulhosos, cheios de soberbas etc.? Eles e todos nós somos uns bostas, tia Zizinha, somos uns merdas, aliás tia Zizinha, nós e bosta somos a mesma coisa: basta um mosquito, uma bactéria, um vírus, e lá estamos todos nós debaixo do chão, veja tia, nós não somos nada, basta um dia sem um banho, e lá está a inhaca.


Tia Zizinha parou, pensou , matutou e de imediato me falou:
- Nós não, meu filho, me tire dessa corriola,  vocês sim, vocês que estudaram, que se diplomaram, moram e moraram na capital e são doutores podem se considerar bostas, podem se achar uns merdas, porque eu ainda sou um pum: um pum silencioso, um pum sem odor, isto é, um pum fajuto, escondido e que não tem direito a voz,  pra você vê, nem zoada o coitado faz, eu, seu pai e a sua  mãe somos uns projetos de bosta, ainda falta muito, e nem sei se um dia seremos bosta, acho que daqui para frente , seremos  sempre prenúncios bosta.


Após gostosas e efusivas gargalhadas retruquei:


- É tia, eu não sei por que tanto orgulho, tanto orgulho besta, pois todo mundo do mundo tem por trás uma bunda: umas batidas, outras avantajadas, mas todos têm, todos, todo mundo do mundo tia, tem uma bunda.



Pensei       que havia falado tudo , a tia não concordou e não  contou conversa, com o dedo em riste, abriu a boca e, em voz alta  advertiu a todos que estavam na sala: 



- E ainda por cima, meu filho, ainda por cima, furada,.



Este é o perfil da minha velha tia Zizinha, respostas na ponta da língua e tem para todas as perguntas. 


                                      *****


Agora  voltando à vaquejada, estávamos num pôr do sol de domingo, Tia Zizinha no comando da festa, de vestido vermelho-rodado, chicote de couro cru na mão direita, chapéu de massa na esquerda  e uma  bota cano longo que beirava o joelho, era uma verdadeira amazonas. Ao redor via-se a pista limpa, rapazolas pendurados nos mourões da cerca de madeira, moças de minissaias saboreando maçãs do amor, velhos e crianças nas arquibancadas de tábuas agrestes. As cancelas e os portões fechados, tudo pronto para a abertura do evento.



Sob os aplausos da platéia entra na pista a tia Zizinha, sozinha, descontraída e envaidecida,  com as salvas de palmas era a toda poderosa, a rainha da festa, ali estava a Tia Zizinha em carne, osso e outros predicados, a platéia gritava em coro e sincronizada: “Tia Zizinha!” várias vezes e sempre em som mais alto,  aquele ato poderia se chamar de dia de glória, de labuta, de dedicação, dia  de coroação, Tia Zizinha era mais do que uma  Rainha, era a imperatriz do sertão.
De repente, não se sabe de onde,  surgiu um boi preto de mais de metro de largura,  ancas largas, chifres em arcos, grandes e  pontudos, bem pontudos, com um aro de cobre nas narinas, cinta de couro apertada no  vazio, olhos avermelhados, narinas bufando que só uma maria-fumaça, com os cascos queria furar o chão, as patadas sobre o solo e o poeirão que subia chamou a atenção do público, o animal não contou conversas, nem gritaria e nem tempo ruim,  partiu enlouquecido e desembestado  pra cima de tia Zizinha. 


Imediatamente a tia procurou os portões, todos lacrados, a amazona não titubeou, com seus finos gravetos quis fazer bonito, levantou os braços, mostrou o belo chapéu de massa e rodou o chicote de couro cru sobre a cabeça, quis parecer que tudo fora programado, que aquilo fazia parte do espetáculo, correu para um lado, pulou para o outro, gritou como vaqueiro,  “Vai boi mandingueiro, boi marruá, boi bufão”, . Procurava enganar o valente bizão e mostrar valentia para os espectadores , conseguiu chegar até a cerca, mas,  chegou tarde,  sentiu na sua traseira uma cravinetada dupla ou um impulso veloz, compacto, agudo e muito forte nos atrofiados glúteos, os chifres lhes acertaram em cheio, a tia decolou   como um teco-teco , sem biruta a manobra lhe arrancou a saia, as anáguas e a combinação, de quebra, trouxe como troféu a sua vermelha calçola de brim, fundo duplo de forro grosso e acinturada com cordões de rede. 


Com a setentona jogada contra a cerca ,  as saias lhes cobrindo as enfurecidas narinas, além das vistas vedadas pela calçola o boi ficou acuado, perdeu o rumo, rodava como um peão à procura da presa, o povo gritava, pulava,  o boi atordoado ficou perdido, desorientado, o boi pirou, surtou, o boi endoideceu e rodava como uma cobra cega. 


Apesar do ataque o boi perdeu a batalha, a Tia Zizinha levantou garbosamente o machucado corpo, ao sacudir a poeira não teve outra escolha, desfilou só de califon e com as vestes de cima três dedos abaixo dos seus dois murchos maracujás,  com a traseira batida e dois vergalhões vermelhos indo até as costas, a tia corria elegantemente para escapar do esbaforido boi. 


Foi o espetáculo do ano, a platéia foi ao chão, os gritos ensurdecedores contagiaram os presentes, a platéia foi ao  delírio e   a tia Zizinha chegou ao estrelato, ao dia de glória.

Os narradores com os microfones em punho, muitos ficaram roucos de tanta emoção, foi o maior espetáculo da terra, nos folhetins  a manchete :
A CALÇOLA VERMELHA DE TIA ZIZINHA E O BOI QUE PERDEU O RUMO.  



 Daquele dia em diante nunca mais a tia organizou festas, passou a detestar vaquejadas e como vingança comprou o boi bufão, realizando o maior churrasco aberto de minha terra, na Chapada do Araripe não ficou um cristão que não saboreasse uma parte do velho boi e lá a tia  não  compareceu, como troféu  guarda na dita sala a cabeça do boi BUFÃO


Iderval Reginaldo Tenório
Noticias
 1   
Ainda hoje todo boi bravo que aparece nas vaquejadas o locutor brada em voz alta:

___E lá vai o boi que tirou as calçolas de tia Zizinha, o boi dos chifres certeiros, o boi que aposentou tia Zizinha e  complementa a narração com diversas trovas.

menina me da um beijo     só não quero do pescoço,

quero no bico do peito  num lugar que não tem osso,

que é pra quando eu ficá velho  me alembrar que já fui moço.
2
Confesso que não gostei da inusitada cena e nem do inesperado espetáculo, porém,  vibro, vibro, pois não tenho culpa de ser parente de gente famosa e sobrinho da  minha querida, amada  e inesquecível tia Zizinha.
3
Não perco a oportunidade de anualmente participar da maior festa do interior do Ceará, realizado no Parque de Exposição e Vaquejada Tia Zizinha, cujo símbolo é uma cabeça de boi com uma calcinha vermelha nas pontas, cravada com o magestoso TZ maiúsculo.               
O TZ de TIA ZIZINHA.


 Salvador, 20 de Fevereiro de 2008.
Iderval Reginaldo Tenório



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sábado, 25 de julho de 2015

A MAMA

 

A MAMA

 



A MAMA
Iderval Reginaldo Tenório

O peito que atrai o homem
É a mama que alimenta a cria,
O peito que atiça o homem
É a mama que a afaga o filho.
O peito que apimenta o homem
É a mana que produz o leite,
O peito que enrijece o homem
É a mama que mata a fome
O peito que o homem quer
É a mama que lambuza o filho,
O peito que o homem palpa
É a mama que o filho mama.
É peito, é mama, é pai, é filho
É sexo, é fome ,é mãe , é a mama,
É matriz, é mãe, é mamãe , é mama
É o pai que palpa e a cria que mama.
,
É a mãe que tem peito e mama
É o pai que procura o peito,
É a matriz que produz o leite
É a cria que persegue a mama,
O filho um dia vira pai
O peito pra ele já foi mama,
Hoje a mama pra ele é peito
E pra mama, peito ou mama.

ESPANHOL MATOU O LEÃO MAIS FAMOSO DO ZIMBABUÉ

Espanhol decapitou o leão mais importante do Zimbabué

Hoje às 17:59
As autoridades do Zimbabué estão à procura de um caçador que matou e decapitou o leão mais importante do Parque Nacional de Hwange.
 
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O animal foi encontrado morto no dia 1 de julho, com a cabeça cortada e sem pele. O leão foi atraído com uma presa morta para uma zona fora da reserva natural e atingido por um disparo de arco e flecha. Ficou toda a noite a sangrar. Dois dias depois, o caçador decapitou o felino.
"Cecil sofreu uma morte horrível", disse Johnny Rodrigues, um dos responsáveis pela conservação da vida animal no Zimbabué.
Um espanhol, do qual se desconhece o nome, é o principal suspeito por ter morto um dos animais mais imortalizados pelos turistas que visitam a reserva de Hwange. Terá pago 50 mil euros pela caçada e terá sido guiado até Cecil por um caçador profissional e guia de safaris.
Cecil tinha 13 anos.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A PRINCESA QUE ENCANTOU O BENÉRCIO


CONTO
A PRINCESA QUE ENCANTOU O  BENÉRCIO

Nos meados dos anos 70,  aos 25 anos de idade , Benércio escuta o toque da campainha, "plim-plim",  veste a camisa de mangas curtas, destrava o pega ladrão de aço inoxidável, dá duas voltas na chave e ao abrir a porta depara-se com a mais linda e bela princesa de todos  o universo, meia altura, 16 anos , pele fina e rosada,  olhos verdes ou talvez  azuis, olhar penetrante,  cabelos loiros, alguns lisos outros encaracolados, finos, soltos aos ventos,  braços longos, mãos aveludadas  , cintura fina , pernas torneadas , pés sedosos, vestido creme salpicado com gravuras de finas  flores silvestres, com uma voz sonora e maviosa  indaga. 
__ É o Benércio?

Sem voz, estatelado de emoção  e totalmente destreinado o Benércio  bota a mão direita no alisar de mogno e  responde.

__Sim, sou o Benércio.

Um sorriso contagiante invade o ambiente, um abraço  emocionante e duradouro energiza os dois jovens, com  o coração pululante quase a  sair pela boca , o  Benércio se abaixa, pega a bolsa sacola da visitante e gaguejando sem ser gago,  oferece uma água, corre para a cozinha e lhe prepara um desjejum,  uma banana, meia maçã, suco de laranja,  uma xícara de café com leite, duas fatias de queijo entre duas fatias de pão dos quadrados , neste dia Benércio não dormiu, neste dia foi apenas de sonhos, sonhos e muitos sonhos.

O tempo passou,  a princesa virou rainha, foi desposada pelo   Janjão e o Benércio sempre a sonhar, sempre a alimentar um fio de esperança , aqui e acolá um olhar, um encontro e um diálogo. 

Um dia o  carro da princesa saiu dos trilhos e o Benércio foi premiado, porém, tarde, o Benércio não era mais o mesmo apesar de continuar a sonhar.

A Rainha voa alto, é dona das suas narinas , continua linda, solene e altiva, o Benércio continua a sonhar.  

O tempo não volta,  o Benércio sabe e sonha, é um sonhador, apenas um sonhador, a antes e bela princesa , hoje uma estonteante rainha também sabe dos sonhos do Benércio, apenas sabe.

A Princesa era sangue do sangue do parceiro de republica do Benércio, era quase sua irmã.

Iderval Reginaldo Tenório

24 de dezembro de 2006

Amado Batista - Princesa (Com Letra) - YouTube

www.youtube.com/watch?v=tbleY03Y3RE

1 de mar de 2010 - Vídeo enviado por dudagrudi
Amado Batista - Princesa (Com Letra). dudagrudi .... gosto muito, muito, muito dessa música. ... Adoro todas as músicas de amado Batista.

terça-feira, 21 de julho de 2015

VIAJANDO NA CULTURA- A INDEPENDENCIA DE UM POVO.






Viajando na Cultura

No matutar cerebral deste mortal , estribado na hermenêutica  e na liberdade do filosofar, três são os pilares , três são as propriedades para se mergulhar na mais plena nuvem cultural.
O primeiro é a propriedade da leitura, nela o homem mergulha no universo do saber e toma conhecimento do conteúdo que se constrói o mundo, é uma fase eterna de aprendizado, é na leitura cotidiana e ininterrupta que o homem aumenta o seu saber e procura se completar.
O segundo pilar é o constituído do debate, da conversa, da discussão, nesta nova propriedade, a da democracia, os pares participam e contribuem  iluminado os pensamentos     , o homem aprofunda e aprimora o compor das ideias, dos textos e dos discursos, o componente  principal é a coletividade, quando muitas cabeças apreciam os mesmos temas, nesta fase o homem exercita a compreensão, o posicionamento da diversidade das opiniões e   aprimoramento do pensamento, nela  o homem se faz mais preparado e plural.
Por último a terceira etapa , a fenomenal fase  da escrita, ao escrever o homem procura a perfeição, nela se exercita a autonomia, a precisão, a semântica e como se tornar entendível, na escrita o homem não pode titubear,  ele se aprofunda e passa a contribuir para a construção da sociedade, é na escrita que o homem se imortaliza,   busca a perfeição, a precisão  e a compactação dos pensamentos sem perder os sentidos.
Estão nestas três propriedades as chaves do saber , a perpetuação da cultura,   a liberdade individual do homem e a independência coletiva do  seu  povo. Uma sociedade só se torna independente e autônoma com o domínio de todas as suas culturas.

Não esquecer que cada animal por pequeno ou insignificante que seja, cada estação do ano , cada fenômeno da natureza são tomos da maior enciclopédia do universo, são os livros dos não alfabetizados , são ensinamentos profundos da natureza. O olhar do leão, o lamber da cria, o acinzentamento dos céus, o bater das asas da Asa Branca , o mundo dos insetos e de todos os outros  irracionais são suprimentos mais do que suficientes para alimentar a sabedoria do homem.
Um povo para se nutrir,  precisa de suas  raízes.

Iderval Reginaldo Tenório
21 de Julho de 2015

O pequeno burguês [Martinho da Vila] - YouTube

www.youtube.com/watch?v=L8K9YShmuHo
12 de nov de 2013 - Vídeo enviado por Daniel Lunardelli
Felicidade, passei no vestibular Mas a faculdade é particular Particular, ela é particular Particular, ela é ...
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  • O Pequeno Burguês - Martinho da Vila (Lp Mono 1969 ...

    www.youtube.com/watch?v=7EW-u-O190g
    6 de dez de 2009 - Vídeo enviado por Músicas de vinil
    Um dos grandes sucessos de Martinho da Vila no seu primeiro Lp de 1969 pela RCA.