quarta-feira, 1 de outubro de 2025

OS IDOSOS SOFREM QUEDAS EVITÁVEIS .

 

Quedas em Idosos: como o Pilates pode ajudar na prevenção!

Queda e fratura em idosos - Dr. Fernandes75% das quedas em idosos acontece dentro de casa. É possível prevenir? 

Como prevenir quedas de idosos em casa 

       

 QUEDAS,  IDOSOS E CONSEQUÊNCIAS  

Amigos, se existe uma coisa boa na vida, é ter vida longa. Esta dádiva  tem que ser com saúde, independência financeira, amigos verdadeiros, respeito e cuidado por parte dos familiares, notadamente os mais próximos.  

Esta matéria  é para lembrar que após os 65 anos de idade, todos os seres humanos são vulneráveis a diversas demandas.

É comum, problemas emocionais  devido a solidão e o abandono, a diminuição do cálcio ósseo levando a osteopenia ou osteoporose, a atrofia da musculatura, que na medicina chama-se Sarcopenia, propiciando a famosa  fraqueza muscular, os músculos perdem a força.

Ocorre  também, diminuição da acuidade  visual e auditiva, a diminuição da sensibilidade de muitos sensores da sede e da sua central no hipotálamo, o que leva a não lembrar de tomar a quantidade de água necessária, levando a desidratação, tonturas, desorientações,  dor de cabeça, confusão mental, o aumento de   falhas na memória e diminuição do equilíbrio, que são pertinentes à idade, isto até os 80 anos, uma vez que depois dos 80, todas estas alterações são visíveis, conhecidas  e sentidas por todos, a vigilância deve ser maior. 

Este preâmbulo é para informar as vulnerabilidades que os humanos sofrem, sabem e muitos não levam a sério.  É comum quedas da própria altura, desequilíbrio ao realizar movimentos bruscos, seja ao olhar para cima, subir numa cadeira para colocar uma lâmpada,  ao dirigir, levantar-se da cama, da mesa, ao evacuar e no banho. É de bom alvitre saber que o idoso tem ogeriza a banhos. 

Quedas em idosos podem levar a traumas psíquicos, lesões  musculares, ligamentares, ósseas e a sedimentação do MEDO E DA INSEGURANÇA. Quedas são sementes para o adoecimento e se regadas prosperam com facilidades, são como ervas daninhas.

Alguns pontos que merecem cuidados.

Pisos lisos e bonitos, tapetes diversos, mesas de vidros e de quinas, pouca iluminação, banheiros sem apoio, escadas sem corrimões, degraus dentro de casa( desníveis do piso entre um aposento e outro), pegar peso acima dos cinco quilos e o manipular de fogões, o não desligar do gás é uma das demandas de incêndios e inveninamentos. 

Atenção com elevadores,  piso  molhado, subir em bancos, principalmente de PVC que são leves, sem apoio e aderência. Exige-se  parcimônia e responsabilidade  com o uso exagerado de  produtos de limpezas. 

Lembrar também do   uso de bicicletas em vias públicas, as  faixas vermelhas são estreitas, um convite a grandes catástrofes. Somados a estes problemas materiais e estratégicos, tem que se atentar ao uso de diversos tipos de drogas, notadamente os psicotrópicos. Não se esqueçam que uma hora de cochilo durante o dia,  para um idoso, mesmo numa cadeiura de balanço, equivale a horas de insônia noturna ou sono intercortado.   

É salutar possuir um sensor externo para induzir a tomar água, um filho, um neto,  um funcionário ou até mesmo o idoso colocando água ao alcance dos olhos e dos braços, uma vez que os sensores naturais estão semi danificados e não disparam a sensação da sede.

Este vídeo é apenas para mostrar as vulnerabilidades existentes  e para  diminuir as quedas nos idosos. 

Não é preciso informar que idoso não pode cair, as consequências são vultosas. Enquanto mais idoso maiores são as consequências. Atenção maior para o colo do fêmur, uma vez fraturado é combustível para todas as doenças. Água corrente é sinal de saúde, água estagnada é sinal de  doenças. O ser humano nasceu para viver em movimentos. 

Não prolongarei,  nem falarei de doenças pertinentes à idade e  nem das ocasionadas pelos deslizes cometidos pelo próprio ser humano, todo o cuidado é pouco, valorize a água e o sol.

                    Salvador, 30 de setembro de 2025 

Iderval Reginaldo Tenório

 

"As quedas em idosos são frequentes e sérias, com um terço dos maiores de 65 anos caindo pelo menos uma vez por ano, o que pode resultar em lesões graves como fraturas, hospitalizações e perda de independência." 

Das unidades hospitalares de urgência e emergência do Brasil.  

2 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhosa matéria, Iderval. Gratidão.

Anônimo disse...

o material é ótimo, concientizar é previnir...