quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Fábula do Rato e o Fazendeiro.

O Rato e a ratoeira :: "Vá Além das expectativas" 

A Fábula do Rato e uma analogia com o ambiente de trabalho

                                      ABRA A MENTE PARA A HUMANIDADE. 
        NÃO FAÇA CHACOTA DOS PROBLEMAS  ALHEIOS, NÃO SÃO TÃO ALHEIOS. 
                    NUMA COMUNIDADE, OS PROBLEMAS SÃO DA COLETIVIDADE.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco, o problema de um é problema de todos.


                               GRANDES FÁBULAS

Fábula do Rato e o Fazendeiro


Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote, pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado, correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

                      "Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!"

A Galinha fez o seu pronunciamento: 

" Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e falou:

"Há ratoeira na casa, ratoeira !"

O porco, como o dono da verdade, logo se pronunciou:

 "Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar, fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações"

O rato dirigiu-se à vaca e comunicou o fato esta mugiu e falou:

"Há ratoeira na casa!?"

A vaca a zombar do Rato e com desdém mugiu e falou:

  "O que ? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não"



Então o rato voltou para casa abatido para encarar sozinho a  ratoeira. Botou a cabeça  no travesseiro e não conseguia dormir, a armadilha não saia de sua cabeça, uma vez que, mesmo comunicando até aos seus parentes, não foi capaz de convencê-los do perigo, imagine aos demais componentes de sua comunidade.

Naquela noite ouviu-se um barulho como o da ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa, e a cobra picou a mulher…
 
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital, ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, matou a galinha.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral, o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar o povo e sanar  outras despesas

ABRA A MENTE PARA A HUMANIDADE. NÃO FAÇA CHACOTA DOS PROBLEMAS  ALHEIOS, NÃO SÃO TÃO ALHEIOS. NUMA COMUNIDADE, OS PROBLEMAS SÃO DA COLETIVIDADE.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, todos da fazenda correm risco, o problema de um é problema de todos.
                    Salvador, 02 de Outubro de 2025 

Iderval Reginaldo Tenório 
 
Autor: ESOPO. REESCRITA POR IDERVAL TENÓRIO.
 
 
Esopo (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. 
   
Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Sua obra, que constitui as Fábulas de Esopo, serviu como inspiração para outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine 
 
 


 

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