Eleição e Revolução 1930- VIVA A DEMOCRACIA
A revolução de 1930 foi, assim, um marco de transformação do Brasil, com forte influência do e sobre o Exército.
VIVA A DEMOCRACIA
Brasileiros o país caminha a passos largos para o desentendimento . A sociedade civil amedrontada com o crescimento do BOLIVARIANISMO, as instituições e os poderes sem forças e à deriva, dando combustível para uma intervenção militar tal qual 1930.
O estopim de 1930
Existia naquela época um acordo de revezamento da presidência entre Minas e São Paulo, a dobradinha Café com
Leite. Chegou a hora de Minas Gerais, era a vez do Governador de Minas ser eleito Presidente da República, até o paletó, sob medida, já havia sido encomendado.
Em 1930 o Presidente da República, Washington Luiz, alegava a crise do café em todo o mundo e a quebra da bolsa dos EUA. Era São Paulo o Estado mais envolvido no país sobre o assunto, motivo mais do que suficiente para a quebra do acordo . Com o rompimento do pacto, café com leite , o Governador de Minas convidou o Getúlio Vargas para candidato a presidencia e o João Pessoa como vice. Partiram para o bate chapa, foi eleito o Governador de São Paulo, Dr Julio Prestes. O Governador de Minas Antonio Carlos Ribeiro de Andrada não aceitou .
Contra o candidato oficial foi feito uma frente com a chapa perdedora e apoiadores: Getúlio Vargas (Rio Grande do Sul) , João Pessoa (Paraíba) e Antonio Carlos de Andrada(Minas Gerais ). Antes da posse lançaram um movimento nacional que foi vencedor e conseguiram destituir o Julio Prestes .
Episodio importante para reforçar o movimento foi o assassinato do vice do Getúlio , o ex-governador da Paraiba, João Pesssoa numa confeitaria no Recife, por João Dantas, no dia 26 de julho de 1930. Este ato foi considerado um fato Político e o acirramento dos ânimos contaminou o país.
Em 1930 aconteceu Eleição Presidencial quando
foi eleito o Júlio Prestes com apoio do governo Washington Luiz. Antes de
assumir a Presidência , os governos de Minas, Paraìba e o Rio Grande do
Sul criaram o movimento- ALIANÇA LIBERAL sob a tutela do Getúlio Vargas
para derrubar e não deixar o Júlio assumir. Tantos foram os desentendimentos que as
forças armadas tiveram que intervir e antes da posse uma junta militar
derrubou o Presidente Washington Luiz, anulou a eleição do Julio Prestes
e depois entregou ao Getúlio que deu início a mais sangrenta ditadura do país .
Foram 06 as ditaduras a posteriore.
Getúlio 1930 a 1945 depois 1950 a 1954, Eurico Gaspar Dutra 1946 A
1950 e as QUATRO militares- 1964 CASTELO- MEDICI- GEISEL E A DE JOÃO BAPTISTA
DE FIGUEIREDO A 1986
Iderval Reginaldo Tenório
Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o governador do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha no Brasil.
A Aliança Liberal foi criada em agosto de 1929 para fazer oposição à candidatura de Júlio Prestes à presidência da república. Formavam a Aliança Liberal: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba e partidos políticos de oposição de diversos estados, inclusive do Partido Democrático (1930) de São Paulo.
A eleição para a presidência da república foi realizada no dia 1 de março de 1930, um sábado de carnaval, e foi vencida por Júlio Prestes, (chamado, pela imprensa de "Candidato Nacional") com 1.091.709 votos contra 742.797 dados a Getúlio (Candidato Liberal). Getúlio, no entanto, obteve 100% dos votos do Rio Grande do Sul e um total de 610.000 votos nos três estados aliancistas. A votação de Getúlio nos 17 estados prestistas foi inexpressiva. No antigo Distrito Federal, a cidade do Rio de Janeiro, houve empate. O Rio Grande do Sul acabou sendo o único estado aliancista que chegou unido às eleições de 1 de março. Júlio Prestes foi eleito para governar de 1930 a 1934. Sua posse na presidência deveria ocorrer no dia 15 de novembro de 1930. A apuração dos resultados da eleição foi demorada e tensa, se estendendo até maio de 1930.
A Conspiração
A partir da recusa da maioria dos políticos e tenentes da Aliança Liberal de aceitar o resultado das urnas, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, com a intenção de não permitir que Júlio Prestes assumisse a presidência, o que deveria ocorrer em 15 de novembro. No nordeste do Brasil, o tenente Juarez Távora, que havia fugido da prisão em janeiro de 1930, organizava, na clandestinidade, a revolução.
Esta conspiração sofreu um revés em 10 de maio, quando morreu, em acidente aéreo, o tenente Antônio Siqueira Campos. Siqueira Campos era um bom articulador político e fazia o contato com militares estacionados em São Paulo. Com sua morte, praticamente acabou o ímpeto revolucionário entre militares estacionados em São Paulo. Em 29 de maio de 1930, a conspiração sofreu outro revés, com o brado comunista de Luís Carlos Prestes, que deveria ter sido o comandante militar da revolução de 1930, mas desistiu do comando para apoiar o comunismo. O comandante militar secreto da revolução ficou sendo então o tenente-coronel Pedro Aurélio de Góis Monteiro. Em 1 de junho, Getúlio lança um manifesto acusando irregularidades nas eleições de 1 de março, porém não clama por revolução, assim como em sua última mensagem anual, como presidente do Rio Grande do Sul, ao poder legislativo gaúcho.
No Nordeste do Brasil, os revolucionários marchavam em direção à Bahia. Pelo sul, os revolucionários, vindos do Rio Grande do Sul, estavam estacionados na região de Itararé, na divisa do Paraná com São Paulo, onde as forças do governo federal e tropas paulistas estavam acampadas para deter o avanço das tropas revolucionárias.
Esperava-se que ocorresse uma grande batalha em Itararé. Getúlio aguardava os acontecimentos, instalado em Curitiba. No Sul de Minas Gerais tropas federais ainda resistiam ao avanço das tropas mineiras rumo ao Rio de Janeiro. Não houve a esperada "Batalha de Itararé", porque, em 24 de outubro, antes que ela ocorresse, os generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e o almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís através de um golpe militar, e formaram uma Junta Militar Provisória. No mesmo dia, Osvaldo Aranha foi enviado ao Rio de Janeiro para negociar a entrega do poder a Getúlio Vargas. A Junta Militar governou o Brasil até passar o governo a Getúlio em 3 de novembro de 1930. Washington Luís foi deposto apenas 22 dias antes do término do mandato presidencial, que se encerraria em 15 de novembro de 1930.
A Aliança Liberal teve o apoio de intelectuais como José Américo de Almeida, João Neves da Fontoura, Lindolfo Collor, Virgílio Alvim de Melo Franco, Afrânio de Melo Franco, Júlio de Mesquita Filho, Plínio Barreto e Pedro Ernesto, de membros das camadas médias urbanas, na época chamadas de "classes liberais" que se opunham às "classes conservadoras" formada pelas associações comerciais e fazendeiros. No Rio Grande do Sul, o grande articulador da Aliança Liberal foi Osvaldo Aranha.
A Aliança Liberal contou com o apoio, também, da corrente político-militar chamada "Tenentismo". Destacavam-se, entre os tenentes: Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti, Eduardo Gomes, Antônio de Siqueira Campos, João Alberto Lins de Barros, Juarez Távora, Luís Carlos Prestes, Bertoldo Klinger, João Cabanas, Newton Estillac Leal, Filinto Müller e os três tenentes conhecidos como os "tenentes de Juarez": Juracy Magalhães, Agildo Barata e Jurandir Bizarria Mamede. E ainda na marinha do Brasil: Ernâni do Amaral Peixoto, Ari Parreiras, Augusto do Amaral Peixoto, Protógenes Pereira Guimarães. E o general reformado Isidoro Dias Lopes, o general honorário do exército brasileiro José Antônio Flores da Cunha e o major da Polícia Militar de São Paulo Miguel Costa. O tenente Cordeiro de Farias, que chegou a marechal, afirmou, em suas memórias, que os tenentes estavam em minoria no exército brasileiro em 1930, mas que mesmo assim fizeram a revolução de 1930.[12]
RESUMO DA REVOLUÇÃO E O RISCO QUE HOJE PASSAMOS ..
Política
Três ex-ministros de Getúlio Vargas chegaram à Presidência da República: Eurico Dutra, João Goulart e Tancredo Neves, este último não chegou a assumir o cargo, pois, na véspera da posse, sentiu fortes dores abdominais sequenciais durante uma cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco, recebendo o diagnóstico de diverticulite que o levou à morte em 21 de abril de 1985, em São Paulo.
Três tenentes de 1930 chegaram à Presidência da República: Castelo Branco, Médici e Geisel.
Iderval Reginaldo Tenório
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