Adicionar legenda |
TODOS
OS DITADORES DIZEM A MESMA COISA PARA CONQUISTAR O POVO.
GETULIO
FOI O MAISDURO PRESIDENTE DO BRASIL
O HOMEM ERA
MALVADO
ERA O MÃO, O
PÉ E O PENSAMENTO DE FERRO
O balanço da revolução de 1930 e
de seus 15 anos de governo, por Getúlio, foi feito, no Dia do Trabalho de 1945,
em um discurso feito no Rio de Janeiro, no qual disse:
“
|
A qualquer observador de bom senso não escapa a evidência do
progresso que alcançamos no curto prazo de 15 anos. Éramos, antes de 1930, um
país fraco, dividido, ameaçado na sua unidade, retardado cultural e
economicamente, e somos hoje uma nação forte e respeitada, desfrutando de
crédito e tratada de igual para igual no concerto das potências mundiais!
|
”
|
Legado
Política
Três ex-ministros de Getúlio
Vargas chegaram à Presidência da
República: Eurico Dutra,
João Goulart
e Tancredo Neves. Este último não chegou a assumir o cargo, pois,
na véspera da posse, sentiu fortes dores abdominais sequenciais durante uma
cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco, recebendo o diagnóstico de diverticulite
que o levou à morte em 21 de abril de 1985, em São Paulo.
O ex-tenente Juarez Távora
foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 1955, e o ex-tenente Eduardo Gomes,
o segundo colocado, em 1945 e 1950. Ambos foram candidatos pela UDN, o que mostra também a influência dos ex-tenentes
na UDN, partido que tinha ainda, entre seus líderes, o ex-tenente Juraci Magalhães, que quase foi candidato em 1960.
Os partidos fundados por Getúlio
Vargas, PSD (partido dos ex-interventores no
Estado Novo e intervencionista na economia) e o antigo PTB, dominaram a cena política de 1946 até 1964.
PSD, UDN e PTB, os maiores
partidos políticos daquele período, eram liderados por mineiros (PSD e UDN) e
por gaúchos (o PTB).
Apesar de quinze anos (1930-1945)
não serem um período longo em se tratando de carreira política, poucos
políticos da República Velha conseguiram retomar suas carreiras políticas
depois da queda de Getúlio em 1945. A renovação do quadro político
foi quase total, tanto de pessoas quanto da maneira de se fazer política.
Sobre a queda da qualidade da
representação política após 1930, Gilberto Amado em seu livro "Presença na
Política", explica:
“
|
Na República Velha, as eleições
eram falsas, mas a representação era verdadeira… As eleições não prestavam,
mas os deputados e senadores eram os melhores que podíamos ter!
|
”
|
Getúlio foi o primeiro a fazer no
Brasil propaganda pessoal em larga escala, com a Voz do Brasil. A aliança
elite-proletariado, criada por Getúlio, tornou-se típica no Brasil, como a
Aliança PTB-PSD apoiada pelo clandestino PCB.
Economia
A política trabalhista é alvo de
polêmicas até hoje e foi tachada de "paternalista" por intelectuais
de esquerda. Esses intelectuais acusavam Getúlio de tentar
anular a influência desta esquerda sobre o proletariado,
desejando transformar a classe operária num setor sob seu controle, nos moldes
da Carta do Trabalho do fascista
italiano
Benito Mussolini.
Os defensores de Getúlio Vargas
contra-argumentam, dizendo que em nenhum outro momento da história do Brasil houve avanços comparáveis nos direitos dos trabalhadores. Os expoentes máximos dessa
posição foram João Goulart
e Leonel Brizola. Brizola foi considerado, por muitos estudiosos,[quem?] como último herdeiro político do "Getulismo",
ou da "Era Vargas",
na linguagem dos brasilianistas.
A crítica de direita, ou liberal,
argumenta que, a longo prazo, estas leis trabalhistas prejudicam os trabalhadores
porque aumentam o chamado custo Brasil, onerando muito as empresas
e gerando a inflação,
que corrói o valor real dos salários.
Segundo esta versão, o custo
Brasil faz com que as empresas brasileiras contratem menos trabalhadores,
aumentem a informalidade
e faz que as empresas estrangeiras se tornem receosas de investir no Brasil.
Assim, segundo a crítica liberal, as leis trabalhistas gerariam, além da
inflação, mais desemprego
e subemprego
entre os trabalhadores.
Os liberais afirmam também que intervencionismo estatal na economia
iniciado por Getúlio só cresceu com o passar dos anos,com a única exceção de
Castelo Branco atingindo seu máximo no governo do ex-tenente de 1930 Ernesto Geisel. Somente a partir do Governo de Fernando Collor se começou a fazer o desmonte do Estado
intervencionista. Durante sessenta anos, após 1930, todos os ministros da área econômica do governo federal foram
favoráveis a intervenção do Estado
na economia, exceto Eugênio Gudin
por sete meses em 1954, e a dupla Roberto Campos - Octávio Bulhões, por menos de três anos (1964 -1967).
Nenhum comentário:
Postar um comentário