Estudantes trabalharam de forma ilegal na produção do iPhone X na China, diz “Financial Times”
Jovens entre 17 e 19 anos ficariam 11 horas em fábrica da Foxconn, fornecedora da Apple
“Estamos sendo forçados por nossa escola a trabalhar aqui. O trabalho
não tem nada a ver com nossos estudos”, disse, ao jornal, a estudante
de 18 anos de sobrenome Yang, que pediu para não ser identificada, que
revelou ter montado até 1.200 câmeras do iPhone por dia.
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Procuradas pelo “Financial Times”, a
Apple e a Foxconn reconheceram que foram encontrados casos de
estudantes além do limite de trabalho e afirmaram que estavam tomando
atitudes para solucionar a questão, mas apontaram que o trabalho era
voluntário. A escola não respondeu às demandas do jornal.
A Apple afirmou que uma auditoria encontrou “casos de estagiários que
trabalhavam além da hora na fábrica de um fornecedor na China” e que
foi confirmado “os estudantes trabalhavam de forma voluntária, eram
compensados e recebiam benefícios, mas não deveriam ser autorizados a
trabalhar mais que a jornada”.
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