Homem transexual engravida e dá à luz um menino nos Estados Unidos
%u201CDa próxima vez que alguém disser a vocês que dois homens não podem ter um bebê, mostrem esse vídeo%u201D, brincou o outro pai da criança
postado em 16/07/2017 21:08
/ atualizado em 16/07/2017 21:20
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“Aqui
estamos nós. O pequeno bebê Leo nasceu depois de quase 30 horas de
parto, durante o qual tive todo o apoio de Biff. Tem sido superfácil até
o momento. (…) Ele é muito saudável.” A fala parece mais um de vários
comunicados de mãe que acabam de receber em seus braços o filho recém
nascido, mas foi dita em um contexto raro. O pequeno Leo nasceu do
ventre de um homem transexual, o norte-americano Trystan Angel Reese, 34
anos.
O
anúncio foi feito em vídeo publicado no Facebook, no qual Trystan e Leo
aparecem ao lado do pai do bebê, Biff Chaplow, casado desde 2010 com
Trystan. “Da próxima vez que alguém disser a vocês que dois homens não
podem ter um bebê, mostrem esse vídeo”, ainda brinca Biff. “Porque nós o
fizemos, e isso é incrível”, completa Trystan. Assista:
O casal tem
também dois filhos adotivos e tentava havia algum tempo um filho
biológico. Como muitos homens trans, apesar de fazer tratamento com
testosterona e ter retirado cirurgicamente os seios, Trystan manteve os
órgãos reprodutores femininos. No ano passado, ele sofreu um aborto
espontâneo, o que deixou o casal apreensivo, mas não aem esperanças.
Depois de seis meses de tentativas, Trystan engravidou mais um vez,
levando-o a suspender novamente o tratamento a base de testosterona.
ADENDO .
Transexualidade
refere-se à condição do indivíduo cuja identidade de
gênero difere daquela designada no nascimento e que procura fazer a
transição para o gênero oposto através de intervenção médica[1], podendo ser redesignação sexual
ou apenas feminilização/masculinização dependendo do gênero a ser transicionado
(administração de
hormônios e cirurgia
de redesignação sexual).
A França, onde a transexualidade deixou de
ser considerada como transtorno mental em 2010, foi o primeiro país a tomar
esta decisão.[2] Em 2013, a Organização
Mundial de Saúde (OMS) afirmou que iria retirar a transexualidade da
lista de transtornos mentais da próxima edição de sua Classificação Estatística Internacional de Doenças
(CID).[3]
O público em geral muitas vezes
define "transexual” como alguém que fez ou planeja fazer uma cirurgia de
"mudança de sexo". Uma definição mais simples, utilizada por alguns
autores, considera como transexual alguém que se identifica com o gênero oposto.[5] O termo corrente para definir
mudanças de características sexuais é Cirurgia
de Reatribuição Sexual - CRS (Sex Reassignment Surgery - SRS,
em inglês), um termo que reflete a idéia de que as pessoas transexuais não
estão “mudando de sexo”, mas corrigindo seus corpos. Entretanto, tem sido
comumente aceito que o desejo de pertencer ao gênero oposto, ou a afirmação de
que determinada pessoa é do gênero oposto ao gênero designado no nascimento, já
é condição suficiente para alguém ser transexual. Em contraste, algumas pessoas
transgêneros muitas vezes não se
identificam como sendo ou querendo pertencer ao gênero oposto, mas como sendo
ou querendo ser do gênero oposto.
Transexualidade (também conhecida
como neurodiscordância de gênero) é um termo entre os comportamentos ou estados
que abrigam o termo transgênero.
Transgênero é considerado um termo guarda-chuva para pessoas que fogem dos papéis sociais de
gênero. Entretanto muitas pessoas da comunidade transexual não se
identificam como transgênero. Alguns vêem transgênero como descaracterização e
não reconhecimento de suas identidades porque, para estes, o termo significa
uma "quebra de papéis sociais de gênero", quando de fato vêem a si
mesmos como pertencendo a um papel de gênero diferente do que lhes foi
designado no nascimento.
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