Brasil
Impeachment. Ciro diz que Temer é "capitão do golpe" contra Dilma
O ex-ministro fez ainda prognóstico grave da crise econômica caso Dilma seja alvo de impeachment. "Haverá 20 anos de recessão", disse o primogênito Ferreira Gomes
Rivais de longa data, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) voltou a disparar críticas contra o alto escalão do PMDB em Brasília. Em entrevista à jornalista Mariana Godoy, na Rede TV!, Ciro chegou a acusar o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de articular processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT), classificando o peemedebista como “capitão do golpe”.
“Se ele assumir, no primeiro dia quem vai entrar com pedido de impeachment sou eu”, disse Ciro. “Se não fosse a tragédia, eu diria ‘bem feito’. Cansei de dizer para o Lula, para a Dilma, pros meus companheiros, que não é responsável colocar o PMDB na linha de sucessão”, afirma o ex-ministro e atual diretor da Transnordestina.
Ciro Gomes criticou ainda o processo de impeachment contra Dilma, afirmando que a ação é “um golpe puro e simples”. Segundo ele, não haveriam precedentes jurídicos para classificar “maquiagem” de contas como crime de responsabilidade fiscal, como no caso das pedaladas fiscais de Dilma.
O ex-ministro voltou a criticar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Acredito que o Judiciário vai mandar este senhor para a cadeia. Temos que esperar. Só para provar que o Brasil não é uma ‘republiqueta’”.
20 anos de crise
Ciro Gomes também fez prognóstico grave da crise econômica caso Dilma Rousseff seja alvo de impeachment. “Haverá 20 anos de recessão”, disse, citando exemplo da Venezuela após deposição de um presidente no país vizinho.
“Manda ela (Dilma) tomar um conjunto de providências comprometidas com o futuro do país, que ela vai ver se não arruma um monte de empresários para ajudar”, questionou o ex-ministro. O POVO tentou entrar em contato com a vice-presidência da República para comentar o caso, mas não obteve resposta.
“Se ele assumir, no primeiro dia quem vai entrar com pedido de impeachment sou eu”, disse Ciro. “Se não fosse a tragédia, eu diria ‘bem feito’. Cansei de dizer para o Lula, para a Dilma, pros meus companheiros, que não é responsável colocar o PMDB na linha de sucessão”, afirma o ex-ministro e atual diretor da Transnordestina.
Ciro Gomes criticou ainda o processo de impeachment contra Dilma, afirmando que a ação é “um golpe puro e simples”. Segundo ele, não haveriam precedentes jurídicos para classificar “maquiagem” de contas como crime de responsabilidade fiscal, como no caso das pedaladas fiscais de Dilma.
O ex-ministro voltou a criticar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Acredito que o Judiciário vai mandar este senhor para a cadeia. Temos que esperar. Só para provar que o Brasil não é uma ‘republiqueta’”.
20 anos de crise
Ciro Gomes também fez prognóstico grave da crise econômica caso Dilma Rousseff seja alvo de impeachment. “Haverá 20 anos de recessão”, disse, citando exemplo da Venezuela após deposição de um presidente no país vizinho.
“Manda ela (Dilma) tomar um conjunto de providências comprometidas com o futuro do país, que ela vai ver se não arruma um monte de empresários para ajudar”, questionou o ex-ministro. O POVO tentou entrar em contato com a vice-presidência da República para comentar o caso, mas não obteve resposta.
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