sexta-feira, 21 de março de 2025

Os dez maiores economistas brasileiros, segundo a IA

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Celso Furtado: 100 anos do paraibano que mudou a economia - 26/07/2020 -  UOL Notícias

 Conceição Tavares: o país destroçado e a alternativa - Outras Palavras

Profile for Fernando Henrique Cardoso

Os dez maiores economistas brasileiros,
segundo a IA


Pedro Cafardo
Valor, 23/05/2023

São os economistas do Brasil e do Mundo os sustentáculos da  Economia, os responsáveis pela alimentação e o progresso de uma civilização. 

Para estes, o mundo tem que tirar o chapéu. No ranking dos 100 maiores, apenas 04 mulhreres aparecem, dentre elas a portuguesa  naturalizada brasileira, a Dra. Maria da Conceição Tavares.

Iderval Reginaldo Tenório 


Saiba também quem seriam os cinco maiores economistas da atualidade no
mundo.

Pedro Cafardo
Valor, 23/05/2023

Quais são os dez maiores economistas brasileiros de todos os tempos? A pergunta foi feita pelo colunista no dia 8/5 ao ChatGPT, site de inteligência artificial (IA) que dialoga com humanos. E o número 1 da lista foi Celso Furtado, considerado pela IA como “um dos mais importantes pensadores do desenvolvimento econômico do país”.


Antes de dar a lista, o site fez a ressalva de que a indicação dos maiores economistas pode variar de acordo com os critérios utilizados. E apresentou, em segundos, os dez que, em seu entendimento, são “frequentemente reconhecidos por sua contribuição para a economia brasileira ao longo do tempo”.

 Ranking abaixo e os minicurrículos são do ChatGPT:


1. Celso Furtado - considerado um dos mais importantes pensadores do desenvolvimento econômico do Brasil.

2. Roberto Simonsen - foi um dos fundadores da Escola Superior de Economia e Administração (ESEA) da FGV [nota da coluna: ele participou do grupo que criou a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a FESPSP]. Defendia a industrialização do país.

3. Mário Henrique Simonsen - professor da FGV e ex-ministro da Fazenda, é reconhecido por suas contribuições para a teoria econômica e para a políticaeconômica do país.

4. Maria da Conceição Tavares - conhecida por sua teoria do desenvolvimento econômico e defesa da industrialização.


5. Ignácio Rangel - citado por seu trabalho em teoria econômica e pela defesa do planejamento.

6. Fernando Henrique Cardoso - foi presidente do Brasil e é conhecido por suas contribuições para a sociologia e para a economia política do país.

7. Luiz Gonzaga Belluzzo - indicado por suas contribuições para a teoria econômica e por sua atuação como presidente do BNDES [Belluzzo nunca presidiu o banco].

8. João Paulo dos Reis Velloso - foi ministro do Planejamento e é conhecido por seu trabalho na área da política econômica do país.

9. Delfim Netto - foi ministro da Fazenda e contribuiu para a política
econômica do país.

10. Paulo Nogueira Batista Jr. - reconhecido por suas contribuições para a teoria econômica e por sua atuação como diretor-executivo do FMI.

A mesma pergunta, feita pelo colunista novamente no sábado (20/5), 13 dias depois da primeira, obteve resposta bem diferente. O Chat manteve Celso Furtado em primeiro lugar, mas trocou cinco economistas da lista dos dez.

Tirou do time FHC, que não é economista, Inácio Rangel, Roberto Simonsen, também não economista, Delfim Netto e Belluzzo. E incluiu Edmar Bacha, André Lara Resende, Gustavo Franco, Bresser-Pereira e Roberto Campos. O ranking ficou assim:


1. Celso Furtado.
2. Roberto Campos, o avô do atual presidente do Banco Central e o colocou
equivocadamente entre os formuladores do Plano Real.
3. Maria da Conceição Tavares.
4. Mário Henrique Simonsen.
5. Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real.
6. Paulo Nogueira Batista Jr.
7. André Lara Resende.
8. João Paulo dos Reis Velloso.
9. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central.
10. Luiz Carlos Bresser-Pereira.


Por que, em 13 dias, a inteligência artificial teria mudado tanto sua opinião? O colunista perguntou ao próprio site: “O Chat tem opinião própria?”. A resposta foi “não”, com a explicação de que o sistema é projetado para gerar respostas com base nas informações que recebe utilizando o que chama de “rede neural profunda” para processar a entrada de textos e gerar uma saída que se assemelha à resposta que um ser humano daria.


O que seria essa “rede neural profunda”? O Chat explica: trata-se de uma rede de neurônios artificiais treinados para reproduzir, sem precisar de programação detalhada, o funcionamento do cérebro humano.


Quais os critérios utilizados pelo GPT para as respostas? Elas levam em conta o perfil do usuário que faz a pergunta? “Não, elas são baseadas em informações gerais, não levam em consideração o perfil específico do usuário e não usam algoritmos. Procura-se oferecer respostas objetivas e imparciais com base em conhecimentos adquiridos durante o treinamento do modelo.”
 

Apesar dessa declaração de objetividade e imparcialidade, percebe-se claramente no primeiro “ranking” a presença esmagadora de pensadores desenvolvimentistas, grupo no qual talvez apenas Mario Simonsen não possa ser incluído. Na segunda lista, há mais liberais.


Os melhores do mundo

O colunista também perguntou ao ChatGPT quais seriam os cinco maiores economistas da atualidade no mundo. Com a mesma ressalva de que a escolha “é subjetiva e pode variar de acordo com os critérios utilizados”, a IA indicou os nomes instantaneamente e elaborou os seguintes minicurrículos:


1. Paul Krugman - americano e professor na Universidade de Nova York [ele é atualmente professor de Princeton], ganhador do Nobel de Economia em 2008.

2. Esther Duflo - francesa, professora do MIT e cofundadora do Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL). Ganhou o Nobel de Economia em 2019 por seu trabalho em economia do desenvolvimento e pesquisa sobre a pobreza.

3. Joseph Stiglitz - americano, professor da Universidade Columbia e ganhador do Nobel de Economia em 2001 por seu trabalho em teoria da informação e mercados com assimetria de informações.
 

4. Thomas Piketty - francês, professor da Escola de Economia de Paris e autor do livro “O Capital no Século XXI”. Aborda temas como desigualdade de renda e riqueza.
 

5. Amartya Sen - indiano, professor de Harvard e ganhador do Nobel de Economia em 1998 por seu trabalho em teoria do bem-estar e desenvolvimento humano.
 

Os cinco maiores economistas do mundo atual escolhidos pela IA são progressistas/heterodoxos. Entre os dez do ranking brasileiro, nove são ou foram desenvolvimentistas na lista do dia 8 e apenas cinco na de 13 dias depois.
 

Será que seus textos reproduzem mesmo o funcionamento do cérebro
humano? Quais cérebros? Um crítico bolsoneoliberal bem humorado, o que é raro, diria que o ChatGPT é suspeito por causa das duas letras finais de seu nome. Humor à parte, é possível observar, pelo menos, que a inteligência artificial é volúvel. Como a humana.

 

VALOR ECONOMICO .

O GENOCÍDIO BRASILEIRO.Negros, índios, quilombolas, mulheres, educação e os doentes mentais.

 

 Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "REVISTA PENSAR CONTEMPORANEO ARQUITETO AFRICANO ÉO o É PRIMEIRO PRETO A GANHAR o "PRÊMIO NOBEL DE ARQUITETURA" Link para leitura nos comentários!"


O genocidio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado

Genocídio Indígena no Brasil - O Desenvolvimentismo entre 1964 e 1985 -  Prefácio do Professor Orlando Villas Bôas Filho

Quilombolas se unem em campanha nacional na luta contra o genocídio -  Combate Racismo Ambiental


Holocausto Brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil  | Amazon.com.br

Pode ser uma imagem de texto que diz "1990 Explique essas notas? Hoje Explique essas notas? 着 @serginhoaraujo06"

    O GENOCÍDIO DA EDUCAÇÃO


 

O GENOCÍDIO BRASILEIRO.

Negros, índios, quilombolas, mulheres, educação e os doentes mentais.

O genocídio do negro brasileiro

O curso de  Bacharelado em Estudo de Gênero e Diversidade da Ufba, o primeiro do Brasil,  realizou um seminário: 7ª edição da Semana de Gênero e Diversidade da UFBA, para discutir temas pertinentes.

A eclética pauta  perpassou por diversos pontos   da atualidade, da colocação das mulheres, dos negros, dos índios e dos diversos gêneros no mercado  nos setores da economia, nutrição, música, teatro, moda, televisão, cinema e  principalmente o pelé do setores, a  EDUCAÇÃO em todos os níveis.

As abordagens da moda afro-brasileira, da música, dos corpos negros, dos pobres,  das mulheres  dominadas por séculos, colocadas no limbo da sociedade por equivocados preconceitos e  atitudes  políticas implantadas e arraigadas  pelos  colonizadores,  foram o clímax do encontro.  

Os  Europeus pregavam abertamente que   os outros povos eram primitivos, quase irracionais, não possuíam cultura e nem alma, eram selvagens e atuavam por instinto. Estes fatos que  levaram à morte de muitos humanos, foram abordados pelo camaronês Aquille Mbembe nas suas obras Necropolítica(2011) e Razão Negra(2014).

O encontro demonstrou que atos  biológicos, políticos e culturais  levavam à subserviência, à exclusão e  ao abandono estatal de grossa  parcela  da população.   

Vozes surgiram nos EUA, nas décadas de 50 e 60, com Martin Luter King, Rosa Park e outros notáveis, reivindicando igualdade entre os povos em todo o mundo. No Brasil, o efeito foi primoroso, surgiram movimentos políticos de identidade, de resgate e de  falar em voz alta, quase aos gritos, que  a pátria é de todos.  

O  Abdias do Nascimento foi um dos responsáveis por encampar e lutar por estas causas, conseguiu documentar  nas suas obras: O GENOCÍDIO E A CONVENÇÃO NACIONAL DO NEGRO BRASILEIRO. Uma obra prima que todos os brasileiros deveriam ler.  

Nesta obra   o político, professor e ativista descascou com sabedoria os meandros da sociedade. Esta obra foi inicialmente proibida  no Segundo Festival Mundial de Artes  e Culturas  Negras e Africanas, realizada em Lagos, Nigéria, entre 15 de Janeiro e 12 de fevereiro  de 1977, porque alertava o mundo sobre os negros e os seus descendentes, quando falou em "O GENÓCIDIO DO NEGRO  BRASILEIRO." 

Só foi aceito, depois que um Jornal  nigeriano publicou, na primeira página,  na íntegra o texto do Professor Abdias do Nascimento no dia da abertura do congresso. 

A matéria chegou ao jornal, quase na clandestinidade, mais de meia noite, sendo obrigado muito esforço da redação para conseguir a sua impressão no apagar das luzes, mesmo sem o apoio  da comitiva brasileira.  Sendo considerado um dos principais momentos do encontro, ali o brasileiro conquistou um lugar de respeito em todo o mundo. 

O encontro trouxe à tona, que a mulher, o índio e o negro ao romperem a barreira da subserviência,  do patriarcado, dos preconceitos, da pecha de incapazes para diversos segmentos profissionais,  dominados pelos que se designam brancos, pelo senso do IBGE, aos poucos vem ocupando estratégicos  espaços na sociedade.

Ponto alto, foi mostrar que somente a educação conquistada, garantida, continuada e com isonomia para  todos, é capaz de proporcionar propriedades para a conquista da liberdade,  igualdade e cidadania plena.

Os movimentos desencadeados por mulheres, negros, índios, quilombolas e os diversos gêneros, aos poucos vão abrindo as portas, derrubando barreiras, conquistando espaços em todos os setores da vida brasileira. 

Destaque  para o econômico, que  ao melhorar o poder de compra deste segmento e   ampliar o mercado de produção e consumo, azeitou   o PIB do país, saindo da invisibilidade nacional.

O que se enxerga com estas lutas, é a presença marcante na Universidade,  Justiça, Música, Moda, Medicina, Direito, Empreendedorismo, Jornalismo, Televisão e na Política, apontando que no futuro não será mais necessário a estipulação de cotas por lei,  sendo todos tratados no mesmo nível, basta olhar com mais precisão para a educação na base da pirâmide social em todos os rincões do país.

Complemento que o desastre brasileiro, que ainda perdura, foi e é  fruto do período de escravização, da família patriarcal, do direito à propriedade, e de considerar o índio e o negro como coisas, e não como seres humanos.

Anos atrás, o país possuía claramente linhas divisórias entre os seus povos e suas funções. Mulheres, negros e índios   não ocupavam ombro a ombro postos de destaques na sociedade, eram designados para postos de poucas relevâncias: domésticas, mães de leite, lavadeiras, serviços gerais, donas de casa e  cozinheiras, tudo por falta de educação, perpetradas pelas elites econômicas, eclesiasticas,  políticas e o Estado.

Hoje muitos se destacam na Universidade como professores e alunos comprometidos, na política, como Ministros, deputados, prefeitos, governadores e  senadores da República; na justiça, como Ministros, desembargadores e grandes advogados; na Cultura, como escritores, cineastas, artistas, pintores e imortais  da Academia Brasileira de Letras.  Hoje um Indio Krenak(Ailton Krenak é o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras) e três negros ocupam  cadeiras  nesta disputada academia.

A Universidade Federal da Bahia, de 2003 para cá, conseguiu implantar o sistema de cotas, depois o de gênero e  etnias, proporcionando a inclusão da população nos diversos setores do país, notadamente  na UNIVERSIDADE.  

 Este  magistral avanço social, semeando   autoestima, conhecimento e rompendo a grossa e blindada capa do compressor social,   mostra o quão relevante e necessário é o orgulho de si e dos ancestrais da mama África, tão desvalorizados pelos ancestrais europeus. Mostra o quão  importante é cada povo na nossa formação e o quão  importante é participar de todos os segmentos do país, notadamente na economia, educação, artes e na política.


Este encontro valorizou todos os seres humanos, dos CIS aos demais  gêneros, numa demonstração de liberdade, igualdade e fraternidade. O sonho de todos nós deste  Brasil sofrido e cheio de preconceitos, apesar da formação ser constituída da miscigenação de muitos povos que aqui aportaram: Africanos, europeus, asiáticos e orientais, que  juntos   aos autóctones, os indígenas,  forjaram esta nação. Só agora, após cinco séculos da sua invasão, é que    todas ganham visibilidade e importância.  

O somatório das culturas de cada etnia, sem preconceitos, farão do Brasil uma grande nação, é o sonho. 

Igualdade, fraternidade e liberdade, o mote desta civilização.  

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "1990 Explique essas notas? Hoje Explique essas notas? 着 @serginhoaraujo06"

            O GENOCÍDIO DA EDUCAÇÃO                

                  Iderval Reginaldo Tenório

Sorriso Negro (feat. Jorge Ben Jor)

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MULHERES, NEGROS, INDIOS, QUILOMBOLAS E BRANCOS: O genocidio do negro brasileiro

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O genocidio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado

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    O GENOCÍDIO DA EDUCAÇÃO


 

O GENOCÍDIO BRASILEIRO.

Negros, índios, quilombolas, mulheres, educação e os doentes mentais.

O genocídio do negro brasileiro

O curso de  Bacharelado em Estudo de Gênero e Diversidade da Ufba, o primeiro do Brasil,  realizou um seminário: 7ª edição da Semana de Gênero e Diversidade da UFBA, para discutir temas pertinentes.

A eclética pauta  perpassou por diversos pontos   da atualidade, da colocação das mulheres, dos negros, dos índios e dos diversos gêneros no mercado  nos setores da economia, nutrição, música, teatro, moda, televisão, cinema e  principalmente o pelé do setores, a  EDUCAÇÃO em todos os níveis.

As abordagens da moda afro-brasileira, da música, dos corpos negros, dos pobres,  das mulheres  dominadas por séculos, colocadas no limbo da sociedade por equivocados preconceitos e  atitudes  políticas implantadas e arraigadas  pelos  colonizadores,  foram o clímax do encontro.  

Os  Europeus pregavam abertamente que   os outros povos eram primitivos, quase irracionais, não possuíam cultura e nem alma, eram selvagens e atuavam por instinto. Estes fatos que  levaram à morte de muitos humanos, foram abordados pelo camaronês Aquille Mbembe nas suas obras Necropolítica(2011) e Razão Negra(2014).

O encontro demonstrou que atos  biológicos, políticos e culturais  levavam à subserviência, à exclusão e  ao abandono estatal de grossa  parcela  da população.   

Vozes surgiram nos EUA, nas décadas de 50 e 60, com Martin Luter King, Rosa Park e outros notáveis, reivindicando igualdade entre os povos em todo o mundo. No Brasil, o efeito foi primoroso, surgiram movimentos políticos de identidade, de resgate e de  falar em voz alta, quase aos gritos, que  a pátria é de todos.  

O  Abdias do Nascimento foi um dos responsáveis por encampar e lutar por estas causas, conseguiu documentar  nas suas obras: O GENOCÍDIO E A CONVENÇÃO NACIONAL DO NEGRO BRASILEIRO. Uma obra prima que todos os brasileiros deveriam ler.  

Nesta obra   o político, professor e ativista descascou com sabedoria os meandros da sociedade. Esta obra foi inicialmente proibida  no Segundo Festival Mundial de Artes  e Culturas  Negras e Africanas, realizada em Lagos, Nigéria, entre 15 de Janeiro e 12 de fevereiro  de 1977, porque alertava o mundo sobre os negros e os seus descendentes, quando falou em "O GENÓCIDIO DO NEGRO  BRASILEIRO." 

Só foi aceito, depois que um Jornal  nigeriano publicou, na primeira página,  na íntegra o texto do Professor Abdias do Nascimento no dia da abertura do congresso. 

A matéria chegou ao jornal, quase na clandestinidade, mais de meia noite, sendo obrigado muito esforço da redação para conseguir a sua impressão no apagar das luzes, mesmo sem o apoio  da comitiva brasileira.  Sendo considerado um dos principais momentos do encontro, ali o brasileiro conquistou um lugar de respeito em todo o mundo. 

O encontro trouxe à tona, que a mulher, o índio e o negro ao romperem a barreira da subserviência,  do patriarcado, dos preconceitos, da pecha de incapazes para diversos segmentos profissionais,  dominados pelos que se designam brancos, pelo senso do IBGE, aos poucos vem ocupando estratégicos  espaços na sociedade.

Ponto alto, foi mostrar que somente a educação conquistada, garantida, continuada e com isonomia para  todos, é capaz de proporcionar propriedades para a conquista da liberdade,  igualdade e cidadania plena.

Os movimentos desencadeados por mulheres, negros, índios, quilombolas e os diversos gêneros, aos poucos vão abrindo as portas, derrubando barreiras, conquistando espaços em todos os setores da vida brasileira. 

Destaque  para o econômico, que  ao melhorar o poder de compra deste segmento e   ampliar o mercado de produção e consumo, azeitou   o PIB do país, saindo da invisibilidade nacional.

O que se enxerga com estas lutas, é a presença marcante na Universidade,  Justiça, Música, Moda, Medicina, Direito, Empreendedorismo, Jornalismo, Televisão e na Política, apontando que no futuro não será mais necessário a estipulação de cotas por lei,  sendo todos tratados no mesmo nível, basta olhar com mais precisão para a educação na base da pirâmide social em todos os rincões do país.

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Anos atrás, o país possuía claramente linhas divisórias entre os seus povos e suas funções. Mulheres, negros e índios   não ocupavam ombro a ombro postos de destaques na sociedade, eram designados para postos de poucas relevâncias: domésticas, mães de leite, lavadeiras, serviços gerais, donas de casa e  cozinheiras, tudo por falta de educação, perpetradas pelas elites econômicas, eclesiasticas,  políticas e o Estado.

Hoje muitos se destacam na Universidade como professores e alunos comprometidos, na política, como Ministros, deputados, prefeitos, governadores e  senadores da República; na justiça, como Ministros, desembargadores e grandes advogados; na Cultura, como escritores, cineastas, artistas, pintores e imortais  da Academia Brasileira de Letras.  Hoje um Indio Krenak(Ailton Krenak é o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras) e três negros ocupam  cadeiras  nesta disputada academia.

A Universidade Federal da Bahia, de 2003 para cá, conseguiu implantar o sistema de cotas, depois o de gênero e  etnias, proporcionando a inclusão da população nos diversos setores do país, notadamente  na UNIVERSIDADE.  

 Este  magistral avanço social, semeando   autoestima, conhecimento e rompendo a grossa e blindada capa do compressor social,   mostra o quão relevante e necessário é o orgulho de si e dos ancestrais da mama África, tão desvalorizados pelos ancestrais europeus. Mostra o quão  importante é cada povo na nossa formação e o quão  importante é participar de todos os segmentos do país, notadamente na economia, educação, artes e na política.


Este encontro valorizou todos os seres humanos, dos CIS aos demais  gêneros, numa demonstração de liberdade, igualdade e fraternidade. O sonho de todos nós deste  Brasil sofrido e cheio de preconceitos, apesar da formação ser constituída da miscigenação de muitos povos que aqui aportaram: Africanos, europeus, asiáticos e orientais, que  juntos   aos autóctones, os indígenas,  forjaram esta nação. Só agora, após cinco séculos da sua invasão, é que    todas ganham visibilidade e importância.  

O somatório das culturas de cada etnia, sem preconceitos, farão do Brasil uma grande nação, é o sonho. 

Igualdade, fraternidade e liberdade, o mote desta civilização.  

 

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