sexta-feira, 21 de março de 2025

MULHERES, NEGROS, INDIOS, QUILOMBOLAS E BRANCOS: O genocidio do negro brasileiro

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O genocidio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado

Genocídio Indígena no Brasil - O Desenvolvimentismo entre 1964 e 1985 -  Prefácio do Professor Orlando Villas Bôas Filho

Quilombolas se unem em campanha nacional na luta contra o genocídio -  Combate Racismo Ambiental


Holocausto Brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil  | Amazon.com.br

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    O GENOCÍDIO DA EDUCAÇÃO


 

O GENOCÍDIO BRASILEIRO.

Negros, índios, quilombolas, mulheres, educação e os doentes mentais.

O genocídio do negro brasileiro

O curso de  Bacharelado em Estudo de Gênero e Diversidade da Ufba, o primeiro do Brasil,  realizou um seminário: 7ª edição da Semana de Gênero e Diversidade da UFBA, para discutir temas pertinentes.

A eclética pauta  perpassou por diversos pontos   da atualidade, da colocação das mulheres, dos negros, dos índios e dos diversos gêneros no mercado  nos setores da economia, nutrição, música, teatro, moda, televisão, cinema e  principalmente o pelé do setores, a  EDUCAÇÃO em todos os níveis.

As abordagens da moda afro-brasileira, da música, dos corpos negros, dos pobres,  das mulheres  dominadas por séculos, colocadas no limbo da sociedade por equivocados preconceitos e  atitudes  políticas implantadas e arraigadas  pelos  colonizadores,  foram o clímax do encontro.  

Os  Europeus pregavam abertamente que   os outros povos eram primitivos, quase irracionais, não possuíam cultura e nem alma, eram selvagens e atuavam por instinto. Estes fatos que  levaram à morte de muitos humanos, foram abordados pelo camaronês Aquille Mbembe nas suas obras Necropolítica(2011) e Razão Negra(2014).

O encontro demonstrou que atos  biológicos, políticos e culturais  levavam à subserviência, à exclusão e  ao abandono estatal de grossa  parcela  da população.   

Vozes surgiram nos EUA, nas décadas de 50 e 60, com Martin Luter King, Rosa Park e outros notáveis, reivindicando igualdade entre os povos em todo o mundo. No Brasil, o efeito foi primoroso, surgiram movimentos políticos de identidade, de resgate e de  falar em voz alta, quase aos gritos, que  a pátria é de todos.  

O  Abdias do Nascimento foi um dos responsáveis por encampar e lutar por estas causas, conseguiu documentar  nas suas obras: O GENOCÍDIO E A CONVENÇÃO NACIONAL DO NEGRO BRASILEIRO. Uma obra prima que todos os brasileiros deveriam ler.  

Nesta obra   o político, professor e ativista descascou com sabedoria os meandros da sociedade. Esta obra foi inicialmente proibida  no Segundo Festival Mundial de Artes  e Culturas  Negras e Africanas, realizada em Lagos, Nigéria, entre 15 de Janeiro e 12 de fevereiro  de 1977, porque alertava o mundo sobre os negros e os seus descendentes, quando falou em "O GENÓCIDIO DO NEGRO  BRASILEIRO." 

Só foi aceito, depois que um Jornal  nigeriano publicou, na primeira página,  na íntegra o texto do Professor Abdias do Nascimento no dia da abertura do congresso. 

A matéria chegou ao jornal, quase na clandestinidade, mais de meia noite, sendo obrigado muito esforço da redação para conseguir a sua impressão no apagar das luzes, mesmo sem o apoio  da comitiva brasileira.  Sendo considerado um dos principais momentos do encontro, ali o brasileiro conquistou um lugar de respeito em todo o mundo. 

O encontro trouxe à tona, que a mulher, o índio e o negro ao romperem a barreira da subserviência,  do patriarcado, dos preconceitos, da pecha de incapazes para diversos segmentos profissionais,  dominados pelos que se designam brancos, pelo senso do IBGE, aos poucos vem ocupando estratégicos  espaços na sociedade.

Ponto alto, foi mostrar que somente a educação conquistada, garantida, continuada e com isonomia para  todos, é capaz de proporcionar propriedades para a conquista da liberdade,  igualdade e cidadania plena.

Os movimentos desencadeados por mulheres, negros, índios, quilombolas e os diversos gêneros, aos poucos vão abrindo as portas, derrubando barreiras, conquistando espaços em todos os setores da vida brasileira. 

Destaque  para o econômico, que  ao melhorar o poder de compra deste segmento e   ampliar o mercado de produção e consumo, azeitou   o PIB do país, saindo da invisibilidade nacional.

O que se enxerga com estas lutas, é a presença marcante na Universidade,  Justiça, Música, Moda, Medicina, Direito, Empreendedorismo, Jornalismo, Televisão e na Política, apontando que no futuro não será mais necessário a estipulação de cotas por lei,  sendo todos tratados no mesmo nível, basta olhar com mais precisão para a educação na base da pirâmide social em todos os rincões do país.

Complemento que o desastre brasileiro, que ainda perdura, foi e é  fruto do período de escravização, da família patriarcal, do direito à propriedade, e de considerar o índio e o negro como coisas, e não como seres humanos.

Anos atrás, o país possuía claramente linhas divisórias entre os seus povos e suas funções. Mulheres, negros e índios   não ocupavam ombro a ombro postos de destaques na sociedade, eram designados para postos de poucas relevâncias: domésticas, mães de leite, lavadeiras, serviços gerais, donas de casa e  cozinheiras, tudo por falta de educação, perpetradas pelas elites econômicas, eclesiasticas,  políticas e o Estado.

Hoje muitos se destacam na Universidade como professores e alunos comprometidos, na política, como Ministros, deputados, prefeitos, governadores e  senadores da República; na justiça, como Ministros, desembargadores e grandes advogados; na Cultura, como escritores, cineastas, artistas, pintores e imortais  da Academia Brasileira de Letras.  Hoje um Indio Krenak(Ailton Krenak é o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras) e três negros ocupam  cadeiras  nesta disputada academia.

A Universidade Federal da Bahia, de 2003 para cá, conseguiu implantar o sistema de cotas, depois o de gênero e  etnias, proporcionando a inclusão da população nos diversos setores do país, notadamente  na UNIVERSIDADE.  

 Este  magistral avanço social, semeando   autoestima, conhecimento e rompendo a grossa e blindada capa do compressor social,   mostra o quão relevante e necessário é o orgulho de si e dos ancestrais da mama África, tão desvalorizados pelos ancestrais europeus. Mostra o quão  importante é cada povo na nossa formação e o quão  importante é participar de todos os segmentos do país, notadamente na economia, educação, artes e na política.


Este encontro valorizou todos os seres humanos, dos CIS aos demais  gêneros, numa demonstração de liberdade, igualdade e fraternidade. O sonho de todos nós deste  Brasil sofrido e cheio de preconceitos, apesar da formação ser constituída da miscigenação de muitos povos que aqui aportaram: Africanos, europeus, asiáticos e orientais, que  juntos   aos autóctones, os indígenas,  forjaram esta nação. Só agora, após cinco séculos da sua invasão, é que    todas ganham visibilidade e importância.  

O somatório das culturas de cada etnia, sem preconceitos, farão do Brasil uma grande nação, é o sonho. 

Igualdade, fraternidade e liberdade, o mote desta civilização.  

 

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            O GENOCÍDIO DA EDUCAÇÃO                

                  Iderval Reginaldo Tenório

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