O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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Há 8 mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, o País detém 28,3%. Dos 64 milhões de km2 de florestas existentes antes da expansão demográfica e tecnológica dos humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Mais de 75% das florestas primárias já desapareceram. Com exceção de parte das Américas, todos os continentes desmataram, e muito, segundo estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das florestas mundiais.
A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía quase 11% e agora tem 3,4%. A Ásia já deteve quase um quarto das florestas mundiais, 23,6%, agora possui 5,5% e segue desmatando. No sentido inverso, a América do Sul, que detinha 18,2% das florestas, agora detém 41,4%, e o grande responsável por esses remanescentes, cuja representatividade cresce ano a ano, é o Brasil.
Se o desflorestamento mundial prosseguir no ritmo atual, o Brasil - por ser um dos que menos desmatou - deverá deter, em breve, quase metade das florestas primárias do planeta. O paradoxo é que, ao invés de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal, o País é severamente criticado pelos campeões do desmatamento e alijado da própria memória."
dados
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil.
(ABC, Espanha, 4 de setembro de 2019)
O recorde de incêndio foi registrado em 2005 com 89.315, o dobro do registrado neste ano
O desastre na Amazônia causado pelos
incêndios registrados durante a presidência de Luis Inácio Lula da Silva
não atraiu tanta atenção internacional como os que ocorreram nos
últimos meses com Jair Bolsonaro na presidência do Brasil, mas continuam
se destacando nas estatísticas nacionais.
Se forem analisados os focos de
incêndios registrados na Amazônia brasileira entre janeiro e agosto
(para comparar melhor com os oito meses em que Bolsonaro está na
presidência do país), o registro das últimas duas décadas corresponde a
cinco anos da presidência de Lula.
Em seu primeiro ano de mandato, em 2003,
houve 63.229 incêndios até o final de agosto (com Jair Bolsonaro houve
45.283). Nesse mesmo período anual, houve 78.239 incêndios em 2004 e
89.315 em 2005; outros picos também foram registrados em 2007 (60.651) e
no último ano da presidência de Lula, em 2010 (57.194), segundo dados
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil.
Os cinco anos negros da era Lula para a
biosfera Amazônica também constituíram um recorde em termos de área
queimada, cada um superior a 100.000 quilômetros quadrados, com os picos
de 2004 (157.007) e 2005 (160.858) ) Até o momento, entre janeiro e
julho deste ano, 18.629 quilômetros quadrados foram queimados.
Desmatamento
Esses dados não prejudicam a perda
ecológica que os últimos incêndios supõem, nem servem para garantir o
pouco respeito demonstrado por Bolsonaro à realidade das mudanças
climáticas, mas contextualizam o que está acontecendo na região.
O desmatamento da região amazônica vem
de trás, impulsionado principalmente pela extensão do cultivo de soja,
destinado a imensos mercados como a China. O enorme peso dos interesses
agrícolas - algumas das mais importantes multinacionais de alimentos do
mundo são brasileiros - determina a vida política do país e decide o
voto de muitos governadores, senadores e deputados. Bolsonaro contou com
seu triunfo eleitoral com o apoio de grande parte desse "lobby", como
em seus dias com Lula, embora o novo presidente tenha demonstrado menos
sensibilidade ambiental e alinhamento mais claro com esses interesses.
A área de cultivo de soja e a produção
alcançada nas lavouras tiveram um crescimento exponencial nos últimos
anos. Os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai)
representam 50% da produção mundial de um alimento que se tornou
estratégico. Brasil e Argentina são os produtores de segundo e terceiro
mundo, respectivamente, depois dos Estados Unidos. A Bolívia também
aderiu a uma colheita muito atraente para os agricultores, que nos
diferentes países da região vêm ganhando terras para esse uso na
Amazônia e no Gran Chaco.
Entre 2012 e 2017, o ano mais recente em
que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) oferece dados, no Brasil o número de hectares com esta safra
aumentou 35,8%, de 24 milhões de hectares para 33,9 milhões. O salto foi
ainda maior em termos de produção de soja, com um aumento de 74%, de 65
milhões de toneladas para 114 milhões.
Por sua parte, o presidente Evo Morales
também teve que lidar com a proliferação de incêndios na Amazônia
boliviana. Embora a extensão da soja também esteja sendo forçada aqui,
muito provavelmente parte das áreas queimadas acabam destinadas à coca.
Morales chegou à presidência de seu cargo de líder sindical cocalero e,
durante seus 13 anos de governo, confiou no voto desse setor. Em 2017,
quase dobrou o limite do cultivo autorizado de folhas de coca
(considerado parte da vida indígena), de 12.000 para 22.000 hectares. No
entanto, o cultivo de coca excede em muito esses números todos os anos.
Segundo Washington, em 2016, 37.500 hectares deveriam ter sido
contabilizados.
dados
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil.
(ABC, Espanha, 4 de setembro de 2019)
O recorde de incêndio foi registrado em 2005 com 89.315, o dobro do registrado neste ano
O desastre na Amazônia causado pelos
incêndios registrados durante a presidência de Luis Inácio Lula da Silva
não atraiu tanta atenção internacional como os que ocorreram nos
últimos meses com Jair Bolsonaro na presidência do Brasil, mas continuam
se destacando nas estatísticas nacionais.
Se forem analisados os focos de
incêndios registrados na Amazônia brasileira entre janeiro e agosto
(para comparar melhor com os oito meses em que Bolsonaro está na
presidência do país), o registro das últimas duas décadas corresponde a
cinco anos da presidência de Lula.
Em seu primeiro ano de mandato, em 2003,
houve 63.229 incêndios até o final de agosto (com Jair Bolsonaro houve
45.283). Nesse mesmo período anual, houve 78.239 incêndios em 2004 e
89.315 em 2005; outros picos também foram registrados em 2007 (60.651) e
no último ano da presidência de Lula, em 2010 (57.194), segundo dados
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil.
Os cinco anos negros da era Lula para a
biosfera Amazônica também constituíram um recorde em termos de área
queimada, cada um superior a 100.000 quilômetros quadrados, com os picos
de 2004 (157.007) e 2005 (160.858) ) Até o momento, entre janeiro e
julho deste ano, 18.629 quilômetros quadrados foram queimados.
Desmatamento
Esses dados não prejudicam a perda
ecológica que os últimos incêndios supõem, nem servem para garantir o
pouco respeito demonstrado por Bolsonaro à realidade das mudanças
climáticas, mas contextualizam o que está acontecendo na região.
O desmatamento da região amazônica vem
de trás, impulsionado principalmente pela extensão do cultivo de soja,
destinado a imensos mercados como a China. O enorme peso dos interesses
agrícolas - algumas das mais importantes multinacionais de alimentos do
mundo são brasileiros - determina a vida política do país e decide o
voto de muitos governadores, senadores e deputados. Bolsonaro contou com
seu triunfo eleitoral com o apoio de grande parte desse "lobby", como
em seus dias com Lula, embora o novo presidente tenha demonstrado menos
sensibilidade ambiental e alinhamento mais claro com esses interesses.
A área de cultivo de soja e a produção
alcançada nas lavouras tiveram um crescimento exponencial nos últimos
anos. Os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai)
representam 50% da produção mundial de um alimento que se tornou
estratégico. Brasil e Argentina são os produtores de segundo e terceiro
mundo, respectivamente, depois dos Estados Unidos. A Bolívia também
aderiu a uma colheita muito atraente para os agricultores, que nos
diferentes países da região vêm ganhando terras para esse uso na
Amazônia e no Gran Chaco.
Entre 2012 e 2017, o ano mais recente em
que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) oferece dados, no Brasil o número de hectares com esta safra
aumentou 35,8%, de 24 milhões de hectares para 33,9 milhões. O salto foi
ainda maior em termos de produção de soja, com um aumento de 74%, de 65
milhões de toneladas para 114 milhões.
Por sua parte, o presidente Evo Morales
também teve que lidar com a proliferação de incêndios na Amazônia
boliviana. Embora a extensão da soja também esteja sendo forçada aqui,
muito provavelmente parte das áreas queimadas acabam destinadas à coca.
Morales chegou à presidência de seu cargo de líder sindical cocalero e,
durante seus 13 anos de governo, confiou no voto desse setor. Em 2017,
quase dobrou o limite do cultivo autorizado de folhas de coca
(considerado parte da vida indígena), de 12.000 para 22.000 hectares. No
entanto, o cultivo de coca excede em muito esses números todos os anos.
Segundo Washington, em 2016, 37.500 hectares deveriam ter sido
contabilizados.
A
natureza não aguenta achincalhamento e nem gozação, os homens vieram
, invadiram e ocuparam os seus espaços, depois de arrependidos inventaram
de devolver para a floresta muitas árvores, porém penduradas em marquises ,
varandas, tetos e paredes verticais , como a natureza terrestre, o sistema solar e o universo são soberanos
estão dando as suas respostas.
Vamos
expulsar estes agressores e estes egoístas , chamaremos todos os nossos amigos,
os mamíferos de todos os portes , os pássaros, os repteis, os insetos e as ervas , inclusive
as daninhas, para nos socorrerem , vamos tomar os nossos espaços e
logo.
Os homens que se
preparem, é construindo e nós derrubando, expulsando e inviabilizando morarem
nos nossos redutos, para a natureza os humanos quase que não têm importância, são mais de 200bilhões de vidas nos mares, no ar e na terra sem contar com com os insetos, bactérias , fungos e outros tipos de habitantes invisiveis, homens são apenas 7 bilhões e sem consciencia .
Fora seus irresponsáveis,
egoístas, destruidores e inimigos da natureza, a terra ainda terá 5
bilhões de anos e vocês jamais acabarão com a natureza, fora seus irresponsáveis,
esta civilização está no fim, em breve virão outras e outras para habitar este
nosso pacato e altaneiro planeta, fora.
Jornal afirma que proliferação de insetos desestimula ocupação de condomínio.
Os prédios "vegetalizados" de um conjunto residencial no sudoeste da China,
com plantas exuberantes nas varandas dos apartamentos, estão sendo
cobertos com sua própria vegetação a ponto de os moradores abandonarem
suas casas.
O complexo de oito edifícios experimentais foi construído em 2018 na
grande cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan. Na época, o
projeto era descrito como "uma floresta vertical".
Os apartamentos desta área residencial, denominada "Jardim da Floresta
Qiyi", têm varandas com vegetação abundante, dando aos edifícios a
aparência de uma pequena selva.
Apartamentos com varandas cobertas por plantas são vistos em um
conjunto residencial em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste da
China — Foto: AFP
De acordo com o site da incorporadora, os 826 apartamentos à venda foram vendidos muito rapidamente em abril de 2018.
Vídeos feitos no início de setembro mostram, porém, edifícios de
aparência negligenciada, onde a vegetação parece ter invadido
literalmente o local. Nas imagens, uma minifloresta se estende por
muitas varandas e paredes externas.
Alguns apartamentos parecem movimentados, com luz dentro, plantas bem
cuidadas e móveis na varanda. Em muitos outros, essas áreas externas
estão cobertos por vegetação abandonada.
Apartamentos com varandas cobertas por plantas são vistos em um
conjunto residencial em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste da
China — Foto: AFP
Apenas cerca de dez famílias se mudaram para o bairro, de acordo com o jornal "Global Times".
A baixa taxa de ocupação se deve à presença de muitos mosquitos, que
proliferam por causa da vegetação, disseram os moradores ao jornal.
Em Rainha de Katwe, Phiona Mutesi (Madina
Nalwanga) é uma jovem de Uganda que faz de tudo para alcançar o seu
objetivo de se tornar uma das melhores jogadoras de xadrez do
mundo. Órfã de pai e moradora de uma região bem pobre, Mutesi foi
obrigada a largar a escola por falta de dinheiro, mas agora está
decidida a enfrentar todos os obstáculos para tornar seu sonho
realidade.
A jovem ugandense Phiona Mutesi (Madina Nalwanga)
leva uma vida dura. Trabalhando desde pequena, não tem dinheiro para
estudar, e muitas vezes passa fome junto da mãe e dos irmãos. Órfã de
pai – a Disney continua obcecada por órfãos –, ela não possui
perspectivas de melhora. Até descobrir o xadrez, esporte para o qual
demonstra um talento impressionante. Rainha de Katwe decide mostrar a trajetória de ascensão de Phiona em meio às adversidades.
A diretora Mira Nair realiza
uma típica fábula de superação, com todos os ingredientes necessários
ao subgênero. Cada vitória de Phiona no xadrez é intercalada com um novo
drama familiar (doenças, acidentes) para causar uma espécie de montanha
russa emocional no espectador, entre o constante choro e riso, a
esperança e a decepção. A música sentimental se alterna com ritmos
alegres, as cores quentes das roupas e acessórios se sucedem às cores
frias nos momentos trágicos. Os símbolos, assim como o destino de
Phiona, são previsíveis.
O aspecto mais questionável de Rainha de Katwe é o
fato de que a empatia com a protagonista não se estende aos ugandenses
ao redor. Sim, ela é uma enxadrista capaz de se tornar uma das melhores
do mundo. Entretanto, o roteiro pretende vender esse sonho atípico como
algo ao alcance de qualquer um: basta tentar, basta se esforçar, basta
nunca desistir. A garota obtém sucesso através da persistência, mas o
que dizer dos milhares de adolescentes que tentam tanto quanto ela, mas
nunca conseguem? Que argumento lógico sustentaria a trajetória de Phiona
como probabilidade, diante do fracasso dos colegas ao redor?
O filme, como de costume nas produções familiares da Disney, tende à
idealização, sem perceber que a exceção apenas confirma a regra: é muito
difícil para uma criança ascender socialmente no cenário retratado. Mas
o xadrez é usado como exemplo máximo da doce meritocracia: assim como,
no tabuleiro, um peão pode resistir a diversos ataques até se tornar uma
rainha, Phiona também pode esquivar as dificuldades e se sobrepor aos
outros. A metáfora é óbvia, porém condizente com o didatismo infantil do
roteiro. Além disso, o projeto carrega a ingenuidade, ou talvez
ousadia, de sugerir que o xadrez possa ser uma modalidade acessível e
desejada em toda a Uganda, pela metáfora de superação.
Felizmente, essa miséria cor-de-rosa torna-se mais verossímil graças ao elenco. Lupita Nyong’o está ótima como a mãe da protagonista, assim como David Oyelowo,
transbordando ternura em cada cena. Estamos num mundo grosseiramente
maniqueísta – os pobres são bons selvagens, os ricos são asquerosos –
mas os atores fazem o possível para conferir complexidade aos
personagens. A novata Madina Nalwanga também é uma escolha muito
apropriada, dotada de um olhar duro capaz de atenuar o sofrimento de sua
trajetória.
O roteiro melhora bastante quando, na segunda metade da trama, acena
para a possibilidade de o sucesso subir à cabeça da enxadrista. Entre as
várias lições ensinadas pelo filme – a persistência, o amor à família, o
desapego aos bens materiais etc. – encontra-se também a importância da
humildade. Rainha de Katwe constitui um manual de
grandes virtudes, aplicadas a uma realidade convenientemente distante da
norte-americana. É uma catequese tão eficaz quanto desprovida de
sutileza.