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Cremeb
lamenta com pesar o falecimento do médico Gilmar Calasans Lima, aos 55
anos de idade. Natural de Salvador e graduado em Medicina pela Escola
Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em 1997, ele faleceu em Ilhéus
vítima de COVID-19. O profissional é o primeiro médico a morrer em
decorrência do novo coronavírus na Bahia.
Amiga desde os tempos de faculdade, Dra. Ivonélia Neiva descreveu Dr. Gilmar como uma pessoa alegre, de bem com a vida e de um coração absurdamente generoso “Um profissional sempre preocupado em atuar com compaixão”, disse ela, emocionada. A médica informou que o colega atuava como diarista na clínica médica do Hospital Regional Costa do Cacau há cerca de um ano.
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Amiga desde os tempos de faculdade, Dra. Ivonélia Neiva descreveu Dr. Gilmar como uma pessoa alegre, de bem com a vida e de um coração absurdamente generoso “Um profissional sempre preocupado em atuar com compaixão”, disse ela, emocionada. A médica informou que o colega atuava como diarista na clínica médica do Hospital Regional Costa do Cacau há cerca de um ano.
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cremeb.org.br
A REPORTAGEM ABAIXO É DA MIDIA DA BAHIA .
CORREIO
DA
BAHIAMédico que morreu em Ilhéus após usar cloroquina teve receita dada por hospital
O médico Gilmar Calasans Lima, 55 anos, que morreu em Ilhéus por conta da covid-19,
teve os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina receitados por um
médico do próprio Hospital Regional Costa do Cacau, onde ele já
trabalhou e para onde foi levado quando teve um mal súbito. Na manhã
desta sexta-feira (21), o secretário de Saúde do Estado, Fábio
Vilas-Boas, havia publicado em rede social que "por ser médico, o
paciente conseguiu acesso à hidroxicloroquina e azitromicina", escreveu.
No entanto, o CORREIO teve acesso à uma receita
médica prescrita para o paciente e assinada pelo médico Rafael Klecius
Reis Araújo (veja abaixo). Procurada novamente, a secretaria disse que a
prescrição receitada por Rafael fugiu ao protocolo adotado pela unidade
de saúde e garantiu que será aberta uma sindicância para apurar o fato.
De acordo com informações do secretário
estadual de Saúde, Gilmar fez tratamento domiciliar por quatro dias, com
a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina. O paciente chegou a
apresentar melhora clínica, sem febre ou dispneia, quando apresentou um
mal súbito e deu entrada na unidade com parada cardiorrespiratória.
A Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus (Sesau)
disse que não se posicionaria sobre o ocorrido por considerar que o
assunto é de responsabilidade exclusiva da unidade hospitalar,
administrada pelo Governo do Estado. A reportagem tentou contato por
telefone com o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), mas a recepção
informou que não havia nenhum diretor responsável pela instituição para
comentar as circunstâncias da prescrição do medicamento.
Também entramos em contato por telefone e
e-mail do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração
Hospitalar (IBDAH), que administra a unidade gerida pelo Estado, mas não
houve retorno até a publicação desta matéria.
Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia
(Sesab) esclareceu que libera, mediante prescrição médica, o uso da
associação dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para
pacientes exclusivamente internados no Sistema Único de Saúde (SUS) com
diagnóstico positivo para o coronavírus. “Cabe ressaltar que outras
alternativas terapêuticas também são disponibilizadas para emprego no
tratamento de pacientes hospitalizados, tais como Ivermectina e
Tocilizumabe”, informa o comunicado.
foto correio brazilienese.
O médico Gilmar Calasans Lima: mal súbito após quatro dias de tratamento com hidroxicloroquina
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