


A CHINA , O MERCADO MUNDIAL E O EMBRIÃO DO NOVO IMPÉRIO
O IMPÉRIO
AMERICANO ENVELHECEU E CONVALESCE CONTAMINADO PELO COVID19.
Os Europeus sucumbiram, perderam as forças.
A Economia é uma ciência viva, cinética,
incansável, faminta, estrategista, observadora e eterna predadora, não dorme.
Baseado nestas propriedades e sendo a principal pilastra para o domínio
de uma sociedade, de um povo ou do globo terrestre, não foge aos seus
princípios fundamentais, as grandes economias sempre fagocitarão as
menores, as menos organizadas e as que se encontram em
conflitos políticos .
No globo, as grandes economias lutam entre si
pelas rédeas do poder e pela hegemonia no mundo, a este domínio econômico e
político dar-se o nome de Império dominante.
O domínio de um Império, geralmente, tem uma durabilidade de 100 a 150 anos, isto vem se
repetindo desde o início da humanidade organizada, muda de nação
para nação. O império vencedor, após a
assinatura de tratados internacionais aplica o seu poder sobre as
demais, tanto na econômico, língua, costumes e no sistema de governo .
Na era moderna, isto é nos últimos
320 anos, de 1700 até os dias atuais, três foram os grandes impérios, o
Chinês de 1620 a 1760, o Inglês de 1780 até 1880 e o Americano de 1900 até os
dias atuais.
O poderio do Império Chinês permaneceu até o
ano de 1780 e sangrou até o ano de 1800, teve o seu final sacramentado na
derrota para a Inglaterra na Guerra do Ópio, nesta época, com a
população arrasada, drogada, desestimulada, endividada e a economia no vermelho
a China foi nocauteada. Além de pagar todas as despesas da guerra, teve
que se endividar e entregar HONG KONG aos Ingleses, abdicando
do valoroso e próspero polo econômico.
O Império Inglês se fortificou, sendo considerado o mais faminto, feroz, violento, desrespeitador e fagacitador
império dos últimos 350 anos. Perdeu depois de um século para uma das
suas crias, os Estados Unidos das América.
Quando a Inglaterra perdeu o domínio para o novo
Império, o Americano, em 1900, a China se fechou, se isolou do mundo
Ocidental e passou a trabalhar em silêncio na recuperação das forças.
A China implantou um sistema de governo duro,
socialista, totalitário e unipartidário, o Regime Cortina de Ferro. A ditadura chinesa obrigou a população a não se multiplicar, determinou um filho para
cada casal, eliminou os chineses discordantes do novo sistema político e dividiu o país em diversas províncias.
Muitas incomunicáveis pelas distancias, dificuldades de agregação, clima, acidentes geográficos
naturais como rios, serra, picos e a variedade de dialetos. A China
priorizou os chineses que habitavam o litoral, os virados para o Japão, Coreia,
Filipinas, Indonésia e Austrália. Ficou isolada da Europa pelo
Cazaquistão, Azerbaijão e Afeganistão, da índia pelo Paquistão, Nepal e
Myanmar, região blindada. Com este modus ficou resumida político e economicamente a 35% do seu território, isolando os outros 65%. A população selecionada recebeu toda a atenção e investimento para
competir com o mundo capitalista, mostrar a força do sistema em todas as
áreas, inclusive nos esportes e nas artes, para depois reconquistar o
domínio do império perdido para a Inglaterra no século XVIII, fez uma previsão e lutou para o sucesso do programa.
Ao fechar o mercado para o mundo, a China armou uma
ousada estratégica. Educação exaustiva em todas as vertentes para este grupo minoritário: Excelência educacional com rigidez intensa dos zero aos 12(doze) anos, regime hierárquicos com exaustivo controle até os 18(dezoito) anos, curso técnico de qualidade em todas as áreas de
atuação, curso superior
para os melhores alunos do curso médio e cursos técnicos.
As diversas áreas de atuação foram designadas e
escolhidas pelo próprio governo. Rigidez nas áreas nobres como saúde, tecnologia, jurídica, computação, estratégica política e todas as áreas de inteligência, formando milhares de
profissionais altamente qualificados em todas as áreas de atuação, tudo para
os 35% da população que habitam a costa chinesa. de olhos abertos e holofotes para a Europa, Oriente e EUA. A China estava ressuscitando a Ásia, junto ao
Japão, Índia, Coreia do Sul e a Rússia.
Após anos enclausurada, arquitetou um ousado
plano, passou a importar equipamentos, produtos industrializados de
todo o planeta, montou laboratórios. Desmontando e
montando exaustivamente todos os elementos, a China incorporou conhecimentos a baixo custo, dominou
o mecanismo de ação e as engrenagens de muitos equipamentos.
Sedimentado os conhecimentos, passou a replicar
diversos produtos, do sapato aos mais sofisticados motores. Com a abundancia de mão de
obra barata, alto nível educacional, disciplina ao extremo, curso técnico de
qualidade para a população selecionada e fechada por sua
cortina de ferro, a China passou a produzir produtos a custos
baixos, de qualidade duvidosa e vendidos no mercado negro para todo o mundo. Com o baixo preço ao consumidor, a baixa qualidade e a pouca durabilidade, os produtos
chineses caíram no anedotário popular, receberam o apelido de
CHINGUILING AO REDOR DO MUNDO, mesmo assim o povo os compravam e não se preocupavam com o anedotário. Os produtos poderiam se quebrar, serem roubados ou não funcionarem, o comprador ria e falava: “ eu sabia, é um produto
chinguiling” e complementava:
a)Barato
b)Frágil
c) Sem garantia
d) Sem durabilidade
e) Quebrou compra-se outro
f)nem ladrão quer.
Com as propriedades citadas e o comportamento dos
consumidores, estrategicamente calculado pelo Partido Popular, a China conseguiu
que a indústria manufatureira do mundo entrasse em crise.
O alto
preço de produção inviabilizou a indústriaS OCIDENTAIS, muitas entraram em
colapso, fecharam as suas portas entregando o mercado aos tigres
asiáticos.
Ao observar a catástrofe até nas maiores economias do mundo, a
China inteligentemente aplicou o plano B, passou a não produzir mais cópias de
péssimas qualidades, a esta altura já havia formado o seu
parque industrial.
Com os seus técnicos gabaritados em todas as áreas e sob a
égide de um governo socialista, unipartidário, comunista e mão de
ferro, fez de cada Chinês uma máquina de produção. Transformou a nação num grande equipamento de produção, MÁQUINA acionada por um único
comando, o partidão. Passou a produzir produtos de primeira linha, de boa qualidade, de
alta tecnologia e com preços abaixo das outras nações. O
custo China, devido as precárias leis trabalhistas e baixos salários, 50% abaixo do resto do mundo.
Com este modus operandi surgiu a nova China, um
tigre faminto, dona do mercado em quase todas as manufaturas. Com a quebra dos parques
industriais em muitas nações, passou a ser a maior produtora das manufaturas, do sapato ao mais sofisticado produto eletrônico, do mais simples
chip ao mais complexo computador e sistemas de
comunicação, inclusive a internet. Hoje domina as maquinas de precisão na engenharia, medicina, telefonia e imagens , hoje é a China uma nação do primeiro
mundo.
O MILAGRE E O NOVO IMPÉRIO
O milagre desta façanha é o baixo custo de
produção, o baixo custo da mão de obra e a sua abundância, o baixo custo das
commodities importadas do resto do mundo, a morte do parque industrial em todas
as nações que vivem das commodities, a morte das grandes e pequenas economias pelo mundo, a abertura do mercado
mundial com a globalização. Com estas característica o sistema governamental socialista, totalitário,
comunista levado à mão de ferro conseguiu conquistar e dominar o mundo, o plano é em 2042 ser o império da vez. Na China só come quem trabalha e só trabalha quem obedece.
AS ESTRATÉGICAS CHINESAS
1-Fechar o país para o resto do mundo
2-Isolar parte da população para competir com o
mundo Capitalista
3-Educar exaustivamente em todos os segmentos dos
zero aos dezoito anos
4-Criar cursos técnicos de qualidade para todos os
jovens chineses
5-Faculdades para os melhores alunos do curso
médio, cursos escolhidos pelos gestores do país, não a vontade do estudante e
sim a vocação obrigatória de cada um, obedecendo as necessidades da nação para
aplicar os planos do Império.
6-Comprar e estudar produtos de outras nações.
7-Produzir cópias
8-Fundir peças dentro da China
9-Produzir em grande escala produtos de baixa
qualidade , baratos e de pequena durabilidade.
10-Vender os seus produtos para o mundo,
PRINCIPALMENTE PIRATEADOS.
11-Comprar as commodities de todos os países
ocidentais
12-Exportar os seus produtos baratos para o mundo
13-Fechar o parque industrial das nações
importadoras
14-Implantar o plano B- Produzir
produtos de boa qualidade, barato e de durabilidade compatível com os originais
e produzir os seus originais. Quebrar todas as indústrias das nações
ocidentais
CONSEQUÊNCIAS
A China passou a ser o maior
importador de petróleo, soja, milho, algodão, carnes, ferro, madeira,
terras raras e outras commodities. Conseguiu construir o maior parque
industrial do planeta, dominar a tecnologia energética de todas as matizes, a indústria da química fina e biotecnologia, a indústria eletrônica,
mecânica, automotiva, a máquinas de precisão em todas as
áreas. Hoje a China prepara para dar o cheque mate, declarar o seu Império
como o dominante já na próxima década .
O mundo que se prepare, principalmente as nações
flutuantes, as nações que se movem de acordo com os ventos e com as
correntezas das águas, dentre elas o BRASIL.
É a China o embrião que
precocemente evoluiu para feto, está prestes a nascer e conquistar a
hegemonia mundial.
O mundo capitalista está descalço, acocorado, sem
combustível e acanhado diante do continente asiático, quem viver verá, está
nascendo um novo Império .
A CHINA , o mercado mundial e o embrião do novo império.
O IMPÉRIO AMERICANO E O EUROPEU envelheceram. Convalescem da discórdia ocidentais, do desentendimento interno e dos gastos com as guerras ao redor do mundo.
Só e somente
a CHINA cresce em ritmo de dragão, é um
grande predador, porém não é ripteliano, sabe o que faz.
Salvador, 30 de outubro de 2020
Iderval Reginaldo Tenório
Nenhum comentário:
Postar um comentário