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Martinho da Vila
Martinho da Vila | |
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Martinho no Salon du Livro, Paris | |
História
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Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio
de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a
Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e
descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou
em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão
carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro
como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de
Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões
que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.[2]
A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967,
quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano
seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de
Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila,
já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico,
incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno
Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras
menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom
Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além
de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de
carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook
em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.[3]
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