CAPITULO I
O GOVERNO , A EDUCAÇÃO E O ABANDONO DA JUVENTUDE .
O Governo matou a Educação Básica no país e
abandonou a juventude, o futuro da Nação.
CRIOU MILHÕES DE CONSUMIDORES SEM LASTRO E COM OS
CÉREBROS VAZIOS.
COMO CONSEQUÊNCIA, A BANALIZAÇÃO DO SEXO PRECOCIMENTE E A COBIÇA DO PATRIMÔNIO ALHEIO
PARA ALIMENTAR O CONSUMISMO.
O Governo que entrou em 2003 deveria ter aplicado o prometido, EM NADA
MUDOU.
Quando
no ano de 2003 foi eleito um governo popular, o sonho era uma nação democrática
para todos, principalmente para os jovens descamisados do país, foi eleito com
80% da vontade de todo o Brasil.
Foi
depositado nos homens que assumiram o poder toda a confiança, o resto da
esperança e o sonho de uma vida melhor , ficou o país à espera destas realizações,
o resultado não foi o esperado .
O que se
viu, em vez de um programa de Estado que fosse bom para todos , principalmente
na alimentação do cérebro da juventude , foi um programa político de governo,
um programa de continuidade por dezenas de anos, com pinçamento seletivo ,
pontual e o agrado a alguns segmentos da sociedade. Segmentos que
nem sempre olham para o bem do país como um todo e sim para os
próprios umbigos.
Completando
o desatino, o governo destinou
migalhas para a população mais pobre com o intuito de joga-la no mundo do
consumo desregrado , não mostrou a mínima preocupação com o maior
patrimônio do país, os seus filhos mais necessitados e na primeira fase da vida, esqueceu-se da
educação para com a população dos 02 aos 18 anos, dando a entender
que os governantes não pensaram na raiz, se preocuparam com a
fronde , esqueceram do curso fundamental e incrementaram faculdades
deseducadoras em todas as áreas, sacrificando algumas profissões e
encharcando o país com cursos superiores de péssima qualidade em
detrimento dos precisáveis cursos técnicos profissionalizantes de
qualidade, mostrando que apenas queriam
maquinalmente transferir o erário público para os empresários da educação ,
conquistando os apadrinhados aplicando os
preceitos do REFLEXO CONDICIONADO DE IVAN PAVLOV.
O Governo
irmanado com os grandes empresários nacionais e do exterior afundou a economia
dos seis mil municípios brasileiros, numa brutal fagocitose
eliminou a força dos tradicionais e familiares empreendedores regionais,
pulverizando nas suas economias grandes grupos empresariais matando
as finanças dos autóctones quando a solução para o futuro era incrementar
a economia local com os habitantes do município , tanto como empregados como
empregadores.
Serão mostrados alguns sonhos em
diversas matérias, inicialmente dois grandes sonhos, o
da educação básica e o da economia regional.
II
EDUCAÇÃO BÁSICA
O ENSINO FUNDAMENTAL DE QUALIDADE É A SOLUÇÃO
Esperaríamos
que a juventude brasileira até os 18 anos, independente da classe social,
fosse tratada com isonomia , que a Escola Fundamental fosse equânime, que
o aluno do mais longínquo rincão tivesse o mesmo tratamento e ensino oferecido nas
melhores escolas do coração cultural do
Brasil, com esta medida , por mais difícil que fosse a vida, esta
juventude , hoje desassistida, teria condições de disputar com os privilegiados
de igual para igual, seria uma disputa
por meritocracia , uma peleja igualitária, assim, não teríamos este
exército de moças e rapazes das classes menos favorecidas a trilharem caminhos
escusos, numa demonstração clara de desassistência e abandono, eles não têm
culpa, a culpa é da cúpula governamental e da sociedade, que não soube e
nem sabe conduzir os seus representantes e nem defender os seus
representados.
Quantos
jovens estão desorientados no país sem ter o que fazer , o que cursar ,
reféns do pouco conhecimento , sem uma profissão , convictos que já concluíram
e estão à procura de uma colocação no mercado, entram em desânimo e
após uma exaustiva peregrinação sem frutos são pescados pelo mercado sujo, marginal,
escuso e paralelo ao consumismo, tudo pela sobrevivência.
III CAPÍTULO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL.
UM CURSO TÉCNICO ATRELADO ÀS NECESSIDADES DA NAÇÃO E DO MERCADO É A
SOLUÇÃO.
Se a
juventude tivesse ao seu dispor,
no final do curso fundamental de qualidade, a oportunidade
de ingressar num curso Técnico de Excelência , um curso de
qualidade e interligado ao mercado, tivesse
a chance de conquistar uma profissão por mérito e
a capacidade de viver com o suor do próprio rosto, promoveria o progresso
da nação e conquistaria a sua cidadania.
O
plausível , o aceitável e o esperado era que todos os seres
humanos ao atingirem a maioridade e até os 21 anos de idade possuíssem
uma profissão e sobrevivessem deste oficio, para depois já senhores
de si ingressarem num curso superior de valor, de importância e de
qualidade reconhecida , que a depender da sua renda e da família
fossem proporcionalmente subsidiados por toda a população para o bem de todos,
a população bem de vida assumiria as suas despesas.
Com este modus operandi, a ética, a seriedade e a hombridade seriam eventos naturais entre estes jovens, culminando no futuro como homens de valor e ilibado comportamento social , diferente do que hoje acontece, abandonados pelos poderes públicos e entregues aos crocodilos e as hienas .
Com este modus operandi, a ética, a seriedade e a hombridade seriam eventos naturais entre estes jovens, culminando no futuro como homens de valor e ilibado comportamento social , diferente do que hoje acontece, abandonados pelos poderes públicos e entregues aos crocodilos e as hienas .
Milhares de jovens inocentemente despreparados ,
imaturos, com pouca leitura, sem conhecer a cultura nacional, as artes , a
culinária do país e sem base entram em cursos superiores totalmente
alheios à sua vontade e ao seu querer, para ao final do curso saírem
despreparados, dependentes, sem rumo , sem prumo e sem norte, ficam à deriva nesta violenta
selva, geralmente como presas a enfrentar uma injusta competição
com aqueles que frequentaram as boas universidades Publicas ou Privadas
da Nação, fruto da excelência do curso fundamental sorvido pelos
mais abonados, está nesta fase o fulcro da questão, o preparo para o futuro ,
esquecido pelo governo populista e não popular dos últimos anos.
CAPÍTULO IV
O BRASIL PRECISA INCENTIVAR A ECONOMIA REGIONAL, O
PAÍS PRECISA RESSUSCITAR AS PEQUENAS FÁBRICAS, OS PEQUENOS NEGÓCIOS E A
ECONOMICA TRADICIONAL DE CADA REGIÃO, A ECONOMIA FAMILIAR, DIZENDO
NÃO ÀS GRANDES EMPRESAS DE FORA.
Na
Economia deveria o governo 2003 ter priorizado os pequenos negócios, os
negócios familiares, os milhares de pequenos empregadores
tradicionalmente engendrados nas seis mil cidades brasileiras por muitos anos,
sem olvidar os grandes empreendimentos .
Deveria
ter incrementado as pequenas indústrias e os pequenos comércios em todos os
recantos deste Brasil, principalmente a indústria alimentícia como as padarias, as sorveterias, as fábricas
de doces, bolos, cajuínas, tubaínas e outras guloseimas que estão morrendo no
esquecimento, fazendo com que as tradições de cada município desçam pelo ralo do
criminoso mundo novo.
Deveria
ter patrocinado as milhares de alfaiatarias, costureiras, indústrias de
sapatos, sandálias, chapéus, barbearias ,
lavanderias artesanais e outros segmentos característicos de cada povo.
Deveria
em vez de ter incentivado os
grandes supermercados e lojas de departamentos, apoiar as milhares de
mercearias, mercadinhos, açougues, sapatarias, bodegas, farmácias, pensões e
outros estabelecimentos que azeitam a economia local, porém fez o
contrário, deu condições aos grandes empresários do país e até mesmo do
exterior. Estas mega lojas, mega empreendimentos com as suas garras venenosas,
com as suas vorazes ventosas mataram e sugaram a economia de
todas as cidade brasileiras, funcionando como um verdadeiro aspirador gigante,
sugando e roubando a economia das famílias regionais, dos pequenos comerciantes
e despejando nos grandes centros ou até
mesmo na Europa, na China e nos Estados Unidos, matando a economia
local, acabando com as famílias tradicionais, empobrecendo a população
autóctone e enriquecendo os países exportadores que abastecem o mercado.
Foi um
plano de governo devastador, um plano que massacrou os liberais, os
comerciantes e as indústrias , muitos sucumbiram , um plano de governo que
castigou esta classe com taxas e impostos escorchantes, um plano que transferiu
eleitoralmente verdadeiras fortunas apenas para o consumo, serviços e comércio,
esta fortuna que efervescendo o viciante consumo
transferia de imediato esta riqueza para os donos do capital , para a classe
alta nacional ou para fora do país na compra de múltiplas
manufaturas importadas.
Com a
queda do setor industrial na formação do PIB , isto é, com a morte da
indústria nacional , o país passou a viver da venda das commodities para o além
mar , do sangue da classe trabalhadora, dos lojistas, dos liberais, dos
prestadores de serviços e dos pequenos e médios industriais, com este modo o
país foi a nocaute, o país afundou, é bom lembrar que em 2000, a industria contribuía com 34% do PIB, em 2016
passou para 09%.
Brasileiros
o país precisa acordar, o Brasil precisa de cada um, o país precisa
trabalhar.
O país
precisa manter os bons programas sociais de redistribuição de renda, programas com
uma contrapartida dos beneficiados, deve-se exigir compromisso com a escolaridade, porém
com os fundos não só subtraídos da
classe média já anêmica e sim dos fundos hoje perdidos do grande
capital, das grandes fortunas, dos impostos de cada cidadão, do enxugamento do
custo Brasil, da cobrança dos inadimplentes da previdência social e dos
sonegadores, como também com a
valorização do trabalhador honesto e com o corte dos mega proventos destinados
aos milhares de gestores públicos tanto Federal, Estadual,
Municipal , do Judiciário e dos seus agregados.
Importante são os olhos abertos nas grandes
obras, nas estatais e nas suas negociatas para evitar a vergonhosa e próspera
propriedade da corrupção, só assim o país entraria nos trilhos e chegaria
ao pódio com uma grande vitória para todos, não haveria ouro suficiente para a
confecção de medalhas para tantos vencedores. Saravá.
Iderval
Reginaldo Tenório
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