sábado, 17 de maio de 2014

EDITORIAL.O BRASIL PAROU, ENTROU EM CONCUSSÃO.





EDITORIAL
O BRASIL PAROU, ENTROU EM CONCUSSÃO.
 
 
Amigos o trabalhador brasileiro não entende, não pode e nem deve concordar com o que está acontecendo, famílias inteiras vivem de benesses sem o dispêndio do sagrado suor, famílias desaprendem a arte do trabalho e não transferem os honestos ensinamentos paternos e maternos para os seus descendentes.

Crianças e adolescentes sem escolas convivem cotidianamente com os seus genitores e não digerem como os mesmos ganham os seus sustentos,  não enxergam uma  ocupação remunerada ou  uma contrapartida por merecimento, não vislumbram nos pais  uma ocupação peculiar a todos os trabalhadores, recebem o pão pronto , o peixe já temperado e   cozido , acham que isto é o normal.

O país não gera emprego no setor produtivo, apenas no setor de serviços azeitando o consumo, que é uma das maneiras de transferir riquezas para o exterior na importação destes produtos que alimentam o mercado,  deixando muitos brasileiros fora do mercado de trabalho na indústria que é o setor que trás divisas, hoje totalmente desativado, este setor que já correspondeu a 26 % do PIB, na atualidade não passa dos 11%, ficando as commodities como a única saída para o pais.

O país devora as suas economias, dilapida o seu patrimônio e o divide com parte da população  por intermédio de diversos programas sociais, alguns necessários e outros eleitoreiros. Estes programas  deveriam possuir um vínculo de comprometimento com o futuro por parte dos beneficiados, matrículas escolares, frequências , boletins de notas e  monitoramento de gastos por parte dos pais  seriam medidas no mínimo empregadas, porém o que se vê é o brotamento de múltiplos benefícios totalmente soltos e a granel com intuito  de estimular o consumo , tocar o setor de serviço e o comércio. O povo consome tudo sem conhecer o trabalho, consome  porque mensalmente é abastecido com bolsas sociais,  frutos do suor do trabalhador  em pesadas taxas tributárias, benefícios que significam a venda das commodities e que  equivalem à queda dos investimentos em infra estrutura .

O Brasil parou, estagnou, a nação entrou em parafuso. Muitas famílias beneficiadas  pelos programas , outras que convivem no limbo da pobreza educacional e cultural , se deterioram, têm como exemplo e como espelho os gestores das grandes estatais, os representantes eleitos pelo voto nas três esferas governamentais e muitos executivos de  setores públicos  da nação, os mesmos  não têm sido de bom grado, não têm demonstrado lisura nas suas  atitudes e enchem diariamente os lares desta população com atos que elegem a desonestidade, a vantagem pessoal e a discórdia como  boas  maneiras  de condução social.

Qualquer cochilo na segurança em todos os recantos acontecem saques, numa demonstração de morte da moral e da ética . Famílias inteiras partem para o vandalismo coletivo, netos, pais, avós e amigos, juntos, saqueiam bens supérfluos em lojas, mercados, carros de cargas e a população de uma maneira em geral, configurando a  falência da família e o apodrecimento da cidadania, perpetuando e repassando estas péssimas maneiras de vida aos seus descendentes , que serão os homens do amanhã .

Os gestores terão que acabar com a infantilização da população carente, deverão frear o paternalismo popular do cidadão de baixa renda,  dando-lhe  responsabilidade para cada benefício lógico que a mesma receba, deverão de imediato parar com a  satanização da classe média trabalhadora brasileira, com a classe das  pequenas e médias empresas e com a classe do setor  produtivo .

A vaca caminha a passos largos  para a exaustão, não existe mais pastos para se alimentar, não existe  mais água para beber, a continuar com esta política de arrocho do minguado capim,  e desta fome feroz na ordenha, a vaca sucumbirá e com ela levará todos que fazem parte da cadeia, levará o principal,  A NAÇÃO.  Reflitam .

A principal bolsa que o povo precisa é a educacional atrelada a uma boa alimentação e que seja fundamentada no lastro financeiro da nação ,  bolsa que retire o cidadão da pobreza  LATO SENSU , que crie e multiplique cidadãos  responsáveis, cidadãos educados, éticos  e de barrigas cheias.  As  outras são apenas multiplicadores de oportunistas,  uma vez que  o homem de bem tem orgulho do seu suor como a sua alavanca para um futuro melhor.

Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM, ESCUTEM,  ESCUTEM   O BELCHIOR. GALOS NOITES E QUINTAIS.

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